BLOCO E PCP GERINGONÇADOS

A partir de agora, com o início da 14ª Legislatura, a cada escândalo na Saúde, Justiça, Segurança Social e Forças Armadas, entre outros desmandos nos serviços do Estado, é expectável o mais exigente escrutínio público às reacções do Bloco de Esquerda e do PCP, sobretudo depois de tudo o que se passou nos últimos quatro anos.

O CASO DAS GÉMEAS E OS GOVERNANTES BOLORENTOS

O caso das gémeas de 10 anos que viviam presas em garagem sem ir à escola é um escarro sem perdão político, sem perdão social e da comunidade. Para já nem uma demissão. Nada! Por isso choca ainda mais ver o primeiro-ministro a sorrir depois da descoberta de mais esta vergonha. E ainda impressiona mais ver os governantes bolorentos, que tutelam as instituições que existem para evitar estes casos extremos, remetidos ao silêncio impune. Surpresa? Não! Basta olhar para o passado... Com os mesmos protagonistas... E a mesma indiferença revoltante.

Pedro Mota Soares aguenta

A dívida de Pedro Passos Coelho à Segurança Social, que não é dívida mas foi paga, está a ser avaliada pela óptica do incumprimento do contribuinte, desviando as atenções da responsabilidade política do ministro que tem a tutela. É bom lembrar que, contrariamente ao comum cidadão, a Segurança Social deixou o caso arrastar-se até Pedro Passos Coelho decidir pagar.

P. S. Ou o primeiro-ministro não houve quem o aconselha, ou então tem um gabinete composto de amadores e incompetentes. 

Segurança Social de luxo

«Passos Coelho acumulou dívidas à Segurança Social durante cinco anos». Conclusão: Pedro Mota Soares vai fazer de morto. E continuar como ministro.

Assalto à Segurança Social?

A alteração que permite ao governo deitar a mão ao dinheiro da Segurança Social é inquietante.

Estado Social tem dias

O debate sobre a proposta de revisão constitucional do PSD está revelar um efeito colateral deveras curioso. Não que substantivamente seja novidade, pois a falta de memória já não tem limites. Nunca é de mais recordar que aqueles que agora enchem a boca com a defesa do Estado Social são precisamente os mesmos que foram responsáveis pelo corte nas pensões e reformas, em 2006, um dos direitos adquiridos mais sagrados da esquerda desde 0 25 de Abril. Não há limites para o papaguear acéfalo das críticas desvairadas desta espécie de PS no poder?