A dívida

«O PS continua a evitar discutir a reestruturação, como se alguém ignorasse, credores de Portugal incluídos, que esse é o único caminho».

Stalin revisitado

«A Ministra da Justiça é corajosa: veio à TV dar o peito às balas, mas … com colete de segurança!».

Ainda o mapa

«Quando é notória a lentidão da Justiça, teria vindo mal ao mundo se se tivessem suspendido todos os prazos em setembro, salvo os respeitantes a atos urgentes e a arguidos presos, e se reiniciasse o ano judicial em outubro? É óbvio que não».

CPLP

«Cristo, perante a bofetada, mandou-nos dar a outra face; não quando nos cospem na cara».

Justiça: a brincadeira continua (2)

Paula Teixeira da Cruz foi uma das maiores expectativas do XIX governo constitucional. Nos últimos meses, com reformas de papel para papalvo acreditar, a ministra da Justiça tem reforçado a dimensão balofa do seu mandato. E para quem tinha quaisquer dúvidas, basta atentar ao silêncio politicamente cobarde da governante em relação ao facto de um Tribunal ter decretado a «prescrição de todas as condenações do Banco de Portugal a Jardim Gonçalves». Noutras democracias, a ministra da Justiça tinha apresentado, imediatamente, a demissão.

P. S.: Faz falta a credibilidade e a seriedade da intervenção pública de Francisco Martins, ex-presidente da Associação Sindical dos Juízes portugueses (ASJP).

O grito

«Marinho e Pinto ia cuidar dos advogados proletarizados e reformar a OA. Ficou o grito. E agora, Elina?».

A rendição

«Só nos faltava, para a desgraça ser completa, que a esquerda perseverasse na rendição».

A crise da Justiça

«Às execuções e aos tribunais de comércio falta a aplicação de princípios elementares de gestão».

O amianto

«Governo tem inveja por ter sido Maria Antonieta a dizer: "Ai não têm pão? Comam brioches"».

O basbaque

«A organização do trabalho aprende-se; demora é anos a produzir frutos e a demora é inimiga dos votos».

O acordo de regime

«Portugal não se resolve com acordos de regime, mas com uma nova maioria que diga a Bruxelas».

24 de Abril de Novo

«Pobres quase todos é o projeto de quem não acredita no Progresso: o Antigo Regime era isso».

Sem alternativa?

«"Aqui está o nosso" era a imediata alternativa que se exigia ao PS perante o guião de Portas».

Ditador manso

«Passos até para Salazar perde: é que pior do que um ditador só mesmo um ditador incompetente».

O perdoa-me

«Alguém que exerceu altas funções no topo da hierarquia do setor público publicou, há tempos, uma crónica em que, a propósito da corrupção na classe dirigente angolana, comparava o modo como José Eduardo dos Santos tem tratado os seus próximos com as benesses que, ainda nos fins do século XV, os nossos reis faziam aos seus validos».

A mentira

«A reforma do Estado é uma filigrana difícil que não pode ficar ao arbítrio do chefe de cada serviço».

Velhos? p’rá cova, já!

«Aguardo que [Alexandre] Relvas sentencie: os velhos para o cimo da montanha, sem manta, nem pão, nem água».

O Pontal

«Por mais dolorosa que seja a Via Sacra, os Povos sabem sempre quando é um governante que a oficia».

A honra dos swaps

«O Governo sustenta que as perdas dos swaps são culpa de Sócrates. Até pode ter razão. A Comissão de Inquérito o dirá».

Belém está vago

«Cavaco e Guterres são os principais responsáveis pela aceitação das condições gravosas que nos foram impostas para entrarmos na CEE».