MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

Mostrar mensagens com a etiqueta Estatística. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Estatística. Mostrar todas as mensagens

domingo, agosto 17, 2025

INCÊNDIOS: NÚMEROS ATIRADOS PARA O AR

Anualmente, na época da tragédia dos incêndios, o número de bombeiros, de militares (GNR e forças armadas) e de meios aéreos aéreos são atirados para o ar, sem qualquer possibilidade de escrutínio, tanto mais que é sistemática e deliberadamente omitida informação relevante: de onde vêm,  em que quartéis estão estacionados, como é que chegaram ao cenários dos incêndios, quais as operações aéreas realizadas e a que horas? 

P. S. Um clique no computador, com a disponibilização da informação indispensável, é a única forma de esclarecer a veracidade das críticas de falta de meios, mas a confusão serve para esconder os falhanços. É na falta e respeito pelo cidadão que medra a desconfiança  a revolta. 


domingo, agosto 10, 2025

ALTA TEMPERATURA 05/2025: NÚMEROS DE INCÊNDIOS DOS ÚLTMOS 25 ANOS PARA MEMÓRIA FUTURA


  • 1966: Um incêndio na serra de Sintra causou a morte de 25 militares do Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa de Queluz, que tentavam combater as chamas.
  • 1985: Em Armamar, um incêndio resultou na morte de 14 bombeiros.
  • 1986: Um incêndio em Águeda, na noite de 14 de junho, vitimou 16 pessoas (13 bombeiros das corporações de Águeda e Anadia e 3 civis). Este foi um dos primeiros grandes incêndios com área ardida superior a 10 mil hectares.
  • 2003: Considerado um dos anos mais trágicos, com 21 mortes registadas em milhares de incêndios de norte a sul do país. Este ano também detém o recorde de área ardida, com 425.839 hectares queimados, incluindo 286.055 hectares de povoamentos florestais e 139.784 hectares de mato.
  • 2005: Embora com menos mortes diretas (não há registo específico de vítimas fatais mencionado), este ano destacou-se pelo elevado número de ocorrências (mais de 35 mil) e perdas económicas de 757 milhões de euros, o maior prejuízo anual registado. A área ardida foi de 339.089 hectares.
  • 2006: Um incêndio no distrito da Guarda resultou na morte de cinco bombeiros chilenos que apoiavam o combate às chamas.
  • 2012: Centenas de incêndios causaram seis mortes, incluindo quatro bombeiros.
  • 2013: Nove pessoas morreram, incluindo oito bombeiros e um civil, com 120 mil hectares de floresta ardida. Na Serra do Caramulo, quatro bombeiros foram encurralados pelas chamas.
  • 2016: Os incêndios na Madeira provocaram três mortes e destruíram 37 habitações, levando a um pedido de ajuda à União Europeia. Até 15 de outubro, foram registados 160.490 hectares de área ardida.
  • 2017: O ano mais mortífero da história recente, com mais de 100 mortes em incêndios florestais. O incêndio de Pedrógão Grande (junho) causou 64 mortes (alguns registos indicam 61 após revisão) e cerca de 200 feridos, sendo considerado o mais mortífero de Portugal e o 11.º a nível mundial desde 1900. Em outubro, foram registados 523 incêndios num único dia, resultando em 50 mortes e cerca de 70 feridos, principalmente nas regiões Centro e Norte (Viseu e Coimbra). A área ardida total em 2017 ultrapassou 440 mil hectares, quatro vezes superior à média dos dez anos anteriores.
  • 2015–2018: Um relatório europeu apontou que entre 31 e 189 mortes em Portugal foram atribuídas à exposição prolongada a partículas em suspensão provenientes do fumo de incêndios florestais.
  • 2000–2025: Desde o ano 2000, os incêndios florestais em Portugal causaram pelo menos 262 mortes, das quais 72 foram bombeiros.
  • 2024–2025: Até julho de 2025, os incêndios continuaram a devastar o país, com 10.768 hectares ardidos até 15 de julho de 2025, mas não há menção específica de mortes em 2025 até essa data. Em 2024, foram registados 136.424 hectares ardidos.

terça-feira, junho 22, 2021

COVID: INFORMAÇÃO OFICIAL E DELÍRIO OFICIOSO

A informação sobre a vacinação dos mais idosos tropeçou, por ora, em seis novos surtos de Covid em lares. Se a informação oficial exige atenta triagem, por força de razão o delírio oficioso obriga a redobrada cautela.

sexta-feira, abril 03, 2020

DOENÇA DO SÉCULO

É comum o branqueamento da realidade através da estatística. Mas um número não consegue apagar uma única ignóbil injustiça que seja.