António Costa assume o papel do indignado, acusando os outros de desvalorizarem uma quebra de segurança grave, quando é no governo que lidera que essa ligeireza foi prática corrente. Esta factualidade, reforçada por um estilo arrogante, digno da melhor taberna, apesar de estarem em causa questões de Estado, revela um padrão de governação rasca que mina a confiança nas instituições. Da última vez, por se considerar que não era possível descer mais baixo, por nada ter sido feito, acabámos a chamar a Troika.
.P. S. A cautela e a tentativa de demarcação do primeiro-ministro em admitir que «não é normal» um quadro de um gabinete ministerial guardar um documento confidencial no seu computador pessoal, atribuído pelo Estado para o exercício de funções, deveria merecer atenção redobrada dos deputados, jornalistas e investigadores criminais.
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