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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, junho 30, 2009

De rir à gargalhada

O Benfica de Vieira e Vilarinho atingiu o máximo esplendor. Como refere, e muito bem, um grande benfiquista, a embrulhada promete.

Um pândego

Basta uma ligeira brisa em relação ao ambiente económico para o ministro das Finanças vir a terreiro decretar o início do fim da crise.

Vinte anos de distracção

Os profissionais da política andam preocupados com a ingovernabilidade de Portugal no caso não existir uma maioria absoluta nas próximas Legislativas.

Um desabafo português

Um comentário de um cidadão enquanto assistia à notícia da condenação de Bernard Madoff a 150 anos de prisão: «Assim, sim. Se fosse em Portugal levava pelo menos vinte anos a saber se ia a julgamento».

domingo, junho 28, 2009

Hora de conversa franca

O post de Medeiros Ferreira não deveria passar em claro. As suas palavras são avisadas e pertinentes.

Legalidade ou princípio de oportunidade?

Fernando Pinto Monteiro ainda não se pronunciou sobre as denúncias parlamentares sobre a Fundação para as Comunicações Móveis, a nova Fundação 'fantasma' do governo socialista. Porventura, ainda não lhe foi atribuída a prioridade do Freeport.

sexta-feira, junho 26, 2009

PT Sócrates TVI Moniz Benfica

Um falhanço explosivo para mais tarde recordar.

Espectáculo inesquecível

Mickael Jacson em Alvalade, em 1992, foi inequecível. Quem já se esqueceu de "Black Or White" e do famoso truque da saída do palco num space walking?

quinta-feira, junho 25, 2009

Portugal by PT

Wall Street deve estar siderada com os contornos das negociações entre a PT e a Media Capital. Tal e qual como os portugueses devem estar siderados com o facto público e notório de Manuela Ferreira Leite ter acusado o primeiro-ministro de mentir ao país quando afirmou no Parlamento que desconhecia o(s) negócio(s).

Ainda sobre a PT e a TVI

Lembrei-me agora que Jorge Coelho, o empresário, deve estar a rebolar a rir com as novidades do mundo dos Media. E a perguntar a si mesmo: se Sócrates nada sabia, então qual vai ser a posição do Estado em relação ao(s) negócio(s)?

Trabalho limpo

Os últimos desenvolvimentos em relação ao BPP (congelamento de 12 milhões de euros em contas offshore) e BCP (acusação a cinco administradores) deixam claro que ainda há no Ministério Público quem trabalhe com dignidade e competência.

Manuela Ferreira Leite mais preparada

A líder do maior partido da Oposição continua a fazer uma caminho consistente, Em entrevista a Ana Lourenço, na SIC, as posições fluíram com mais naturalidade e consistência. Sem deixar de mostrar firmeza, a propósito do fantástico negócio entre a PT e a Media Capital: «É gato escondido com o corpo de fora».

Debate parlamentar histórico

O último debate quinzenal da legislatura revelou o estado a que chegou o primeiro-ministro, a bancada governamental e a maioria. Valeu tudo: José Sócrates afirmou desconhecer o negócio entre a PT e a Media Capital; a demissão de Carlos Guerra do ICN era, depois não era, mas afinal tinha mesmo sido. Como se tudo isto não bastara, o PSD denunciou uma Fundação 'saco azul'. Exactamente, nem mais nem menos do que uma instituição ao jeito da Fundação para a Prevenção e Segurança dos saudosos Armando Vara e Luís Patrão. Este PS não aprende. E tudo o resto que ainda se virá a saber.

quarta-feira, junho 24, 2009

Elogio, desagrado ou disparate?

O Ministério Público proferiu um despacho de arquivamento relativamente à queixa-crime que José Sócrates moveu contra João Miguel Tavares, do Diário de Notícias, «ainda que acintosas e indelicadas, [as palavras do jornalista] devem ser apreciadas no contexto e conjuntura em que foram publicadas, e inserem-se no direito à critica».

Notícia ou a diferença?

«Vendem-se problemas: vão de 1 a 5 mil euros!».

terça-feira, junho 23, 2009

São João 2009

O mapa das festas no JN.

Fujam

Nuno Cardoso está de regresso à política...depois de ter sido condenado em primeira instância.

Homens da Luta: um caso (de humor) político

Porque se candidata? Para se promover ou faz parte do acordo com a marca que o patrocina?

A Nestea só apoia o espectáculo dos Homens da Luta, não tem nada a ver com a candidatura. Este tipo de candidaturas - a minha, a do Mário Viegas e do Manuel João Vieira no passado - é que demonstra a vitalidade da democracia.

Porquê?

Vou-te dar um exemplo: convidaram-nos, há um mês, como Homens da Luta, para fazer um espectáculo na inauguração do Hotel Vila Galé, em Lagos. Estava lá o Sócrates e o Manuel Pinho. A meio do espectáculo, o primeiro-ministro fugiu e disse aos seguranças que não voltava a entrar enquanto nós não saíssemos. Isso dá-me gozo. A política dá-me gozo. E se eu sou popular porque não posso ir a votos?

Já não é a primeira vez que tem problemas com Sócrates...

É verdade. Numa manifestação da CGTP, estávamos a passar na Rua Bramcamp, onde mora o primeiro-ministro, e eu disse uns impropérios ao megafone. Um dia depois do programa, o gabinete do Sócrates ligou à SIC Radical para impedir a transmissão das repetições. Foi um incidente e o episódio acabou por ser retirado do ar.

sábado, junho 20, 2009

Não se deixem enganar

José Sócrates não mudou, nem adquiriu instantaneamente cultura democrática. Foi forçado a adiar o TGV e os grandes investimentos públicos por causa do consenso generalizado entre os especialistas e os líderes da opinião publicada. Em relação ao adiamento do modelo de avaliação dos professores, a conversa é outra. Com uma ministra do calibre de Maria de Lurdes Rodrigues qualquer um é capaz de perder a cabeça.

Target

«A bipolarização em Portugal não é entre o PS e o PSD, nem entre a esquerda e a direita, é a favor ou contra José Sócrates».
Pacheco Pereira, in Público

quinta-feira, junho 18, 2009

O 'fantasma' do marketing político

Dois artigos de opinião abordaram a criatividade dos responsáveis pela imagem do primeiro-ministro/governo. Helena Matos, no Público, focou o essencial: «Era fatal como o destino que no Largo do Rato havia de se apresentar uma nova estratégia de imagem". Por sua vez, Paula Teixeira da Cruz, no Correio da Manhã, pôs o dedo na ferida: «Embora o país tenha dito nas urnas que já chega ao actual primeiro-ministro, convém não o subestimar. Sócrates transformar-se-á no que os guerreiros do marketing político lho ditarem". E os responsáveis pelo 'animal feroz' e pelo alegadamente 'animal amansado' não têm nome?

Da auditoria ao sofisma

Pedro Magalhães assinou um longo artigo de opinião sobre o falhanço das empresas de sondagens na últimas eleições europeias. A realização de uma auditoria é uma proposta séria. O que não é intelectualmente admissível é a conclusão final que permite a confusão entre os que defendem um sector credível e limpo e os que eventualmente querem proibir a publicação de sondagens à beira das eleições.

E na última questão...

A resposta é: «Estou muito satisfeito comigo».
Foi assim na SIC, com Ana Lourenço, ontem, que o primeiro-ministro se confessou suavemente (aprendeu a colocar a voz?), numa tentativa desesperada de transmitir uma imagem (não aprendeu nada!) de humildade, civilidade e competência.
Os portugueses deixaram de confiar no original. Será que vão acreditar na cópia?

Está confirmado

Ao recusarem o diktat, os trabalhadores da Autoeuropa confirmaram que não estamos em África.

quarta-feira, junho 17, 2009

Pois

Pois! Pois!

De cabeça perdida

José Sócrates e o PS não mudaram na substância. O resto é a propaganda do costume.

O problema de Sócrates

As grandes multinacionais interessadas no avanço do TGV, em Portugal, não vão gostar nada, mesmo nada, de um adiamento provocado por questões de políticas internas.

Moção de censura

Paulo Portas tem, hoje, um dia em grande. Ainda antes do início da discussão, o CDS/PP já ganhou. Por duas razões: por retomar a liderança da agenda política e por merecer a concordância do seu principal aliado político.
O primeiro-ministro tem pela frente um debate duro e difícil, pelo que precisa mais do que uma mudança cosmética de estilo. Afinal, o que importa não é a forma como tem exercido o poder, mas a substância da governação.

Eleições em simultâneo, não obrigado

O debate sobre a possibilidade das eleições Legislativas e Autárquicas serem no mesmo dia não tem qualquer relação com o facto do povo ser mais ou menos estúpido ou de ser poupar uns trocados. O que está em causa, verdadeiramente, são as contas de uma ou de outra opção e de quem vai sair favorecido. O resto é o blá-blá do costume.
Há um factor que tem de ser muito bem ponderado. Com a fragilidade da máquina eleitoral, e os exemplos registados em anteriores eleições locais, seria mais prudente não misturar o que os constituintes separaram claramente.

terça-feira, junho 16, 2009

Humor na política

Não se julgue que só os Ilustres membros da Imprensa é que se divertem à grande com os flic-flac dos políticos. Que o diga Jorge Ferreira, cuja inspiração merece referência. Do iberista até à D. Constança, uma passagem pelo Tomar Partido garante uma boa gargalhada. Fica a sugestão: um Quem é quem bem disposto do governo e dos notáveis do PS. Pode ser que os inspire e nos ilumine...

António Vitorino: trunfo eleitoral

Um PS ainda à toa, depois de uma noite eleitoral para esquecer, decidiu entregar a António Vitorino a coordenação do próximo programa eleitoral. Eis uma 'novidade' que certamente fará saltar uma série de defensores da liberdade de informação, criticando a manutenção da rubrica semanal do socialista na RTP. Tarde de mais! Durante a última campanha e acto eleitorais nenhum dos candidatos e representantes partidários com espaços de opinião em órgãos de comunicação social teve a decência de os suspender.

Bloco de Esquerda: uma década

O sucesso não poderia ser mais evidente. Em dez anos, conseguiu passar a terceira força política, com um inegável potencial de crescimento, e eleger três deputados para o Parlamento Europeu;

TGV?

Sem dúvida! Se for preciso vende-se mais qualquer coisinha a uma grande empresária angolana de méritos reconhecidos e detentora de capital de origem inquestionável.

segunda-feira, junho 15, 2009

Vítor Constâncio: mais do que um erro

O governador do Banco de Portugal há muito tempo que passou a ser um factor de instabilidade do sistema financeiro. As suas sucessivas prestações no Parlamento, em que revela uma arrogância e uma falta de sentido democrático ímpares, certamente ficarão na história da instituição como uma das páginas mais negras.

O ego de Sócrates

Segundo um amigo, passou do tamanho de uma grande melancia a uma azeitoninha.

Cavaco Silva no seu péssimo

Como refere Jorge Ferreira, no Tomar Partido, este Presidente não é para levar a sério.

domingo, junho 14, 2009

O mundo ( de Obama) a mudar

Ao mesmo tempo que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, afirma aceitar um Estado Palestiniano, nas ruas do Irão crescem os protestos contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

sexta-feira, junho 12, 2009

Uma lição de política


Paulo Portas tem razões para estar muito feliz. De uma penada, ou melhor numa eleição, conseguiu 'matar' seis coelhos com apenas uma cajadada: liquidou o ex-Presidente José Ribeiro e Castro; exportou para Bruxelas os únicos dois quadros partidários com capacidade para lhe fazer sombra; arruinou a credibilidade das empresas de sondagens; retomou a liderança da agenda política com a apresentação de uma oportuna moção de censura; passou de muleta do PS a parceiro incontornável do futuro quadro governativo; e, por último, conseguiu tudo isto com um resultado medíocre, muito abaixo dos dois dígitos que, aliás, o levou à demissão em 2005.

Como entalar burocratas...

A nova administração do BPP, uma espécie de equipa faz-de-conta, não deve ter imaginado que o responsável pela desastre do BPP – o tal amigo de Cavaco Silva – viesse a terreiro fazer uma proposta de viabilização que passa pela imediata disponibilização de 100 mil euros a cada cliente. É bem feito! Passados sete meses da tomada de posse, e sem qualquer resultado à vista, estes burocratas pagos principescamente, que ainda se atrevem a dar lições, merecem ter de enfrentar uma proposta assim, no mínimo sui generis.

Título do dia

Ronaldo vai ganhar mais do que gestores da EDP.

quinta-feira, junho 11, 2009

quarta-feira, junho 10, 2009

segunda-feira, junho 08, 2009

«Dez derrotados na comunicação»

Um artigo imperdível de Eduardo Cintra Torres, no Público.

Quem controla as sondagens?

As principais empresas de sondagens decidiram 'oferecer' mais um projecção depois de falharem estrondosamente as previsões nas europeias. A 'borla' seria de rir à gargalhada, não fora este um dos maiores cancros da democracia portuguesa. E não há consequências?

Hoje, respira-se melhor

Os resultados eleitorais clarificaram a situação no país.

domingo, junho 07, 2009

A diferença

Hoje, ficou mais clara a diferença entre o estadista António Guterres e o político José Sócrates.

José Sócrates em directo

Qual vai ser a desculpa, o sound byte, a citação que o grande perdedor da noite eleitoral vai apresentar para explicar a derrota e o fim do apoio da maioria dos portugueses?

Para recordar, hoje (II)?

Lembram-se do referendo ao Tratado de Lisboa que José Sócrates prometeu e não cumpriu.

Para recordar, hoje (I)?

Lembram-se do apoio de José Sócrates a José Manuel Durão Barroso?

Sondagem dá vitória ao PSD

«(...) Se um partido der muitas explicações sobre os seus resultados, se aludir ao eleitorado urbano e ao rural, se referir o voto jovem e o idoso, se mencionar a inexistência de debates, se insistir na má campanha feita pelos outros, se sublinhar a má propaganda dos adversários e se denunciar o favoritismo da imprensa, é porque perdeu. Não falha!».
António Barreto, in Jacanradá

O grande 'democrata' dos Açores

Carlos César, igual a si próprio, quer tornar o voto eleitoral obrigatório. Será para ocultar um regime cada vez mais corrupto e caduco? Para disfarçar os estragos de uma maioria política asfixiante? Para dourar a falência da classe governante?

A noite eleitoral promete

«O primeiro-ministro, José Sócrates, fez hoje um veemente apelo para que os portugueses votem e renovem o seu compromisso com a União Europeia, mas lamentou que os afazeres políticos o impeçam de ir ao cinema».
Agência Lusa

Reflexões num dia de esperança

Enquanto Bruno Alves com uma cabeçada, ontem, pode ter melhorado o estado espírito dos portugueses, o que pode ser determinante numa votação importante para o futuro do país, José Saramago escreve no EL Pais, hoje, sobre a «Coisa Berlusconi» – um amigo de José Manuel Durão Barroso e José Sócrates.

sábado, junho 06, 2009

Carpideiras em acção

No início do dia de reflexão, os coros do poder, da opinião publicada e dos media começam a afinar as vozes para mais um espectáculo pós-eleitoral. Os estilos confundem-se, sobre o tema da abstenção, eleição após eleição: dos surpreendidos aos fariseus, dos cínicos aos hipócritas.

quarta-feira, junho 03, 2009

Será desta?

Parece que já há despacho final do inquérito do Ministério Público sobre o processo dos voos da CIA. Como já foi anunciado em vão tantas vezes, na imprensa e através de declarações das mais relevantes personalidades da hierarquia do Ministério Público, prefiro ver para crer.

Um sinal de esgotamento

Nascimento Rodrigues renuncia, hoje, ao cargo de Provedor de Justiça. O impasse que se instalou na escolha do seu sucessor, desde 2008, revela o esgotamento da maioria socialista, incapaz de gerar consensos e de promover o regular funcionamento das instituições. Num país controlado pelo 'Estado rosa', a Provedoria constituiu um último reduto de garantia dos direitos dos cidadãos.

terça-feira, junho 02, 2009

Agora, compreendo

Como é possível suportar o primeiro-ministro José Sócrates.

P.S. O desemprego aumento 26% desde que a 'desgraça' se abateu sobre Portugal.

Um lado positivo da governação

Os ataques de José Sócrates à Comunicação Social e a alguns Jornalistas têm o mérito de ter provocado uma discussão ímpar sobre a imparcialidade/manipulação da informação.

segunda-feira, junho 01, 2009

Últimos dias de campanha

Enquanto as comitivas partidárias se arrastam pelo país, penosamente, numa campanha medíocre e reles, parece inevitável que vai haver uma corrida corrida às bolas de cristal para antecipar o resultado de dia 7 de Junho.