PS VENCE MAS

António Costa ganha, mas sem maioria absoluta. E não se livra do Bloco e do PCP para poder governar.

LIVRE DE BLOCOS

O Livre conseguiu, finalmente, chegar ao Parlamento. É a afirmação de uma voz alternativa à extrema esquerda.

CHEGA E EXTREMOS

O Chega entra no Parlamento, vinte anos depois do Bloco de Esquerda.

GOODBYE MY LOVER. WHAT ELSE?

ALIANÇA: A SEGUNDA VÍTIMA

Santana Lopes é um dos perdedores da noite. Não chega ao parlamento. E não conseguiu derrubar Rui Rio.

O FANTASMA DE VIANA

À medida da divulgação dos resultados eleitorais, o fantasma de um entendimento entre PSD e CDS/PP já está a incomodar.

CRISTAS SAI

A presidente do CDS/PP anunciou a sua saída da liderança e a convocação de um congresso extraordinário.

CDS/PP: A PRIMEIRA VÍTIMA

Já começaram os agradecimentos a Assunção Cristas.

A PRIMEIRA FRASE DA NOITE ELEITORAL

«Convido todos os jornalistas a celebrarem uma grande vitória que tivemos».
Pedro Nuno Santos

WITH OR WITH OUT YOU. WHAT ELSE?

DIA DE REFLEXÃO

«Não nos deixemos enganar pelo primeiro impulso, pela súmula difusa sempre geradora de uma avaliação que nem sempre obedece a uma análise de exigência e a uma cultura cidadania, porque o que está em causa é demasiado importante».

HONG KONG CONTINUA

Protestos paralisam transportes.

O MAL-ESTAR NA UNIVERSIDADE

«A precariedade não é uma questão suplementar; é o corolário de toda uma desqualificação da Universidade. Aquilo que todos deveriam, por agora, já ter percebido é que o estrangulamento financeiro do Ensino Superior não é consequência da crise, mas um modo de governação».

BAD LIAR. WHAT ELSE?

OUTRO POLÍGRAFO

«A verdade é que, por altura dos incêndios de Pedrógão, Costa não estava em férias, com efeito. Recordemos que os incêndios trágicos iniciaram-se a 17 de Junho e só foram considerados extintos a 24 de Junho. Mas acresce que uns dias depois, a 28 e 29 de Junho, dá-se e divulga-se o extraordinário caso do roubo de Tancos. Mas mesmo assim António Costa vai alegremente passar a primeira quinzena de Julho em férias para Espanha. Tanto que, recordam-se certamente, foi Augusto Santos Silva quem assumiu as rédeas e o comando deste episódio de Tancos nos primeiros dias. Entretanto, e nessa altura, é verdade que António Costa interrompeu as suas férias, veio dois ou três dias a Portugal (por causa de Tancos), voltou para as férias em Espanha, e só voltou para o debate sobre o Estado da Nação, a 12 de Julho».

ÚLTIMA HORA: CARTÃO DE MILITANTE DE IDOSO

O cartão de militante do CDS/PP de um idoso poderá ser encontrado no Largo do Caldas. Possivelmente, um outro cartão semelhante, mas de militante do PS, também poderá ser encontrado no Largo do Rato, a 123 metros da sede do PS.

ANTÓNIO COSTA: O ÚLTIMO TRUQUE

No último minuto, António Costa "inventou" mais uma grande conspiração da direita: um cidadão, idoso, foi «plantado na última arruada da campanha do PS». Quanto a mais este último truque político em versão de golpe baixo e de acusação infame não há branqueamento que valha. E fica o essencial: Ficam as imagens que marcam o último dia da campanha eleitoral.

ANTÓNIO COSTA: É O PM QUE QUEREMOS?

António Costa termina o último dia de campanha como começou: vestindo a pele de dono disto tudo e cada vez mais nervoso. E, quando confrontado, mesmo que por um idoso, a resposta agressiva e insultuosa fica registada para a posteridade.

P. S. Nem os truques de montagem são suficientes...

CENTENO: A CONFIRMAÇÃO RASTEIRA

De facto, não há nada a esperar de quem foge ao debate democrático... E se houvera dúvidas sobre alguém que não hesitou em levar por diante políticas que sacrificaram os doentes do SNS, ignoraram os mais idosos e os pensionistas e obrigaram os portugueses a longos calvários para aceder aos serviços públicos, então tudo ficou mais claro com a última intervenção politicamente rasteira de Mário Centeno na campanha eleitoral.

TANCOS E OS ESTILHAÇOS

«Se isto for assim, a PGR e o director do DCIAP ainda têm muito que explicar ao país e não chega o comunicado sucinte emitido, para eventualmente controlar danos. (...) Então porque quiseram os magistrados ouvir suas Excelências? Para esgotar prova que saltava no processo e se assemelhava a elefantes em salas já cheias? Enfim, talvez não fosse despiciendo ouvir suas Excelências noutras circunstâncias, mas nestas, nestas, julgo que seria insensato. A não ser que... houvesse suspeitas efectivas de que suas Excelências deveriam passar a outra condição que não a de testemunhas, o que aliás me parece mais que indicado»