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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, abril 13, 2017

Lançamento livro


O Mistério da Azinhaga dos Gafanhotos

«Talvez o problema estivesse no sítio onde atuavam, aquela azinhaga feita de lixo e buracos, entalada entre dois bairros clandestinos, frequentada por pedintes. A polícia nem lhes ligava, não eram alvo de escutas, uma desolação. Na esquadra da PSP mandavam-nos sempre embora depois de identificados, num desprezo humilhante. Ultimamente, era uma neura pegada, a malta não trazia dinheiro, só conseguiam gamar selfsticks, com a epidemia de indianos a vendê-los. Liam os jornais com inveja dos grandes criminosos, eles que não conseguiam nem uma noticiazinha, quanto mais arranjar maquias para transferir para offshores. Sonhavam com isso à noite enquanto viam o brilho das luzes da grande cidade, lá longe, alimentavam a esperança de, um dia, dar um golpe monumental que lhes providenciasse a posse de um camião de notas, sem deixar rasto. Naquela azinhaga não se passava da cepa torta e quando tentavam ir para outros lados mais rentáveis logo eram espancados e escorraçados».

O direito à reforma para quem não teve infância

A culpa não é dos governos, é nossa

A melhor fotografia de Aznar

quarta-feira, abril 12, 2017

Mais um rasca no governo: chama-se Costa

É o António! Entre piadolas e truques, vale tudo. Até brincar com a deficiência de Shauble. Não fora Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, Costa teria resposta pronta e merecida. Resta a dignidade e frontalidade de Miguel Poiares Maduro que não tem medo de classificar o comportamento de António Costa. Enquanto o primeiro-ministro não faz o óbvio e rapidamente: apresentar um pedido de desculpas.

P. S. Santos Silva já tem companhia.

É tão bom, não foi?

«Não admira, pois, que António Costa faça juras de amor eterno aos parceiros parlamentares. Porque, nesta fase, pode perder mais do que ganhar se quiser afirmar-se pela diferença, canibalizando eleitorado à Esquerda que pode muito bem, e de forma menos hostil, passar-se para o seu lado, entusiasmado com a ideia do voto útil. Sem a rua, PCP e BE vão ter de agarrar-se às contrapartidas inscritas no acordo tripartido ainda por cumprir. Vão ter de demonstrar que, sem eles, não era possível ter devolvido rendimentos e até alcançar um défice histórico. Vão ter, sobretudo e mais importante, de encontrar novas linhas vermelhas para fazer vergar os socialistas e dar sentido ao seu discurso. Vão ter, basicamente, de fazer oposição ao Governo. Que é uma coisa que António Costa não tem tido».

O "sucesso" de Manuel Dias Loureiro

Uma encenação falhada

Finalistas aprenderam com geringonça

Costa, Tsipras e o Bloco


domingo, abril 09, 2017

Justiça: indignados e indignados

Sempre que há a conclusão de mais um processo judicial que envolve uma espécie de notável qualquer, que gera uma forte e crítica onda popular, lá vem o coro dos indignados contra o justicialismo. E até, entre eles, não faltam os que escondem conflitos de interesses e relações privilegiadas com certos amigalhaços. Se a Justiça tem que prestar contas, também ninguém pode ficar indiferente a um punhado de cínicos que "ignoram" que a luta contra a corrupção é desigual. Talvez seja por isso mesmo que nunca reclamam o óbvio: legislação clara, com molduras penais exemplares, e meios para os investigadores criminais apanharem esta elite de ladrões.

Lisboa envelhecida e em ruínas é mais típica?

Quem serão os verdadeiros cínicos?

Justiceiros