Calma, sr. ministro

«Pobre sistema de ensino. A democracia já teve de tudo: mais ensino público, mais ensino privado, mudança de programas, professores com as carreiras em bolandas, exames, aferições, PGA. Chegou agora o impensável: uma revolução na forma de avaliar os alunos decretada no início do segundo período»,

Patuscada presidencial

«O PCP, que apoia o Governo, até já o acusou de seguir a "política do antigamente". Muito provavelmente, o próximo presidente vai confrontar-se com um governo paralisado por falta de apoio parlamentar e seria bom sabermos como pretende lidar com isso».

A orgia de Colónia

«Quando se inventa um rumor destes e há condições para a criação de uma histeria destas, se há medos e preconceitos como estes, é porque o ambiente das relações sociais, étnicas e interculturais na Europa está à beira do desastre».

Uma no cravo, outra na ferradura

«Apostar na lógica dos baixos salários, que o ex-ministro Manuel Pinho (lembram-se dele, o que foi demitido pelos corninhos?) procurou vender como atrativo de Portugal! Esta é uma medida que não bate certo com o "tempo novo" que António Costa apregoa...».

China: Causeway Books

«Lee Bo é apenas o mais recente dos desaparecimentos em Hong Kong ligados à editora Mighty Current, conhecida por disponibilizar livros proibidos na China».

Meritocracia ou clientelismo?

«O não cumprimento dos rácios quanto aos professores com tenure e o poder discricionário dos responsáveis institucionais na abertura de concursos não permitem premiar o mérito nem estimular a liberdade e a autonomia pedagógica e científica».

As presidenciais

«Em política os triunfalismos antecipados são perigosos. Da mesma forma que na fábula a tartaruga acabou por vencer a lebre, Marcelo deveria perceber que nada está adquirido. Até à lavagem dos cestos é vindima, e ainda há uma campanha eleitoral para disputar. Por muito que Marcelo ache que vai chegar num andor a Belém, uma eleição não é uma procissão».

2015

«Confuso, trapalhão e truculento são predicados que parecem impróprios mas que assentam como uma luva ao que se passou na Justiça durante o ano que agora findou. Quase nada correu bem!».

Marcelo Rebelo de Sousa: acabou o passeio

O debate entre os dois candidatos institucionais marcou uma viragem na campanha presidencial. Pela primeiravez, Marcelo Rebelo de Sousa foi fortemente "desmontado" por Sampaio da Nóvoa.

P. S. Paulo Morais irrita os protagonistas partidários e os oráculos da classe política com a sua campanha de luta contra a corrupção. É sinal que está no caminho certo.

Caridade cristã

«Aqueles que acusam Marcelo de ‘desprestigiar’ o cargo pela sua atitude condescendente estão fatalmente equivocados. Sem possibilidade de fugir deste calvário, Marcelo tenta segurar esse ‘prestígio’ com compaixão e caridade».

A palavra do ano

«A Europa procurou ser solidária. Só conseguiu ser solitária. A palavra do ano não é refugiado. A palavra do ano é fracasso».

2016: início de ano empolgante

Com a campanha das presidenciais portuguesas em marcha, em que as únicas surpresas têm sido Paulo Morais e Henrique Neto, o ano de 2016 arranca de uma forma empolgante na China, com os tombos das bolsas de Hong Kong, Shenzhen e Zangai. António Costa não podia esperar melhor...

Costa já só pensa em eleições

«Costa terá de compensar a falta de votos no hemiciclo com o alargamento da base eleitoral. Isso justifica a aceleração da agenda, que não é “para a década”: é de “tudo para todos”».

Há mais lixo que tapete

«A nossa dívida pública já soma 231 mil milhões de euros, um pouco mais de 23 mil euros por cada português. Dirão alguns que já não é notícia. Permito-me discordar. Aliás, o silêncio à volta do boletim estatístico do Banco de Portugal, divulgado esta semana, é a melhor prova de que é notícia. Pelo valor, o mais alto de que há registo; e pelo embaraço político, à Direita como à Esquerda».

A conta, por favor

«Não faltam os planos municipais para novas circulares, feiras populares e lindas paisagens. Com sorte, estaremos em breve a desenhar autoestradas e, quem sabe, o TGV».

Pensar dá trabalho

«Um jovem morre dramaticamente no Hospital de São José e Marcelo, no mais descarado oportunismo político, visita o hospital e com uma frase estudada apresenta-se aos portugueses de alma e coração com o Serviço Nacional de Saúde, escamoteando todo um passado de defesa das desastrosas políticas do Governo PSD/CDS».

Regresso ao passado

«A esquerda portuguesa é mesmo bafienta. Agora que chegou ao pote já sonha com a banca nacionalizada, a indústria nas mãos das clientelas partidárias e até, imagine-se, com a comunicação social a ser dirigida pelos gabinetes ministeriais».

Portugal de burca

«Se todas as mulheres que, em Portugal, já foram vítimas de algum tipo de violência doméstica vestissem um dia uma burca negra, teríamos provavelmente um vasto manto escuro muito próximo do que se passa em algumas cidades do Médio Oriente». 

No reino do terror

«Na próxima vez que os governantes ocidentais se exaltarem contra o Estado Islâmico, talvez valha a pena perguntar-lhes porque se curvam perante o reino de terror que lhe serve de modelo e inspiração».

Pretexto sagrado

«A morte de Nimr foi apenas o pretexto sagrado para propagar a sangrenta guerra dentro do Islão».