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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, agosto 10, 2012

PIN: face oculta

Os projectos de Interesse Nacional (PIN) até podiam ter sido um instrumento essencial para a modernização do país, tal e qual como outros programas de incentivo e investimento público. Infelizmente é cada vez mais evidente que os milhões já gastos serviram mais as clientelas do que o país. Seguramente, não é por acaso que se sabe tão pouco também em relação a esta política de Estado. Falta um balanço transparente e rigoroso sobre os beneficiários, os critérios e a execução de tanto e tanto PIN que, porventura, nunca sairá do papel.

Queremos medalhas sem termos desporto?

O tal canal

quinta-feira, agosto 09, 2012

PIN PON PUN

Numa semana já lá vão dois PIN's. Depois de Alexandre Alves chegou a vez do "magnífico" empresário José Roquette e do seu Roncão d'el Rei. Investir com o dinheiro dos contribuintes e sem qualquer risco parece que já era em Portugal. Agora é possível perceber melhor a guerra ao ministro da Economia.

P.S. A reacção do PS, pela voz do inefável Carlos Zorrinho, diz tudo sobre o caminho que o PS de António José Seguro ainda tem de percorrer para ser alternativa.

O dinheiro dos outros

A pena é um brinde

terça-feira, agosto 07, 2012

Bolt Curiosity PIN


Enquanto o mundo rejubila com a velocidade de Usain Bolt e com o fascínio das imagens do robô explorador Curiosity, em Portugal começa a ser feita a história dos projectos PIN

O antro

O corte das gordurinhas

sexta-feira, agosto 03, 2012

PM confirma intervenção no processo de venda do BPN

A resposta do primeiro-ministro aos deputados sobre o BPN não poderia ser mais esclarecedora.  Temos agora a confirmação que Pedro Passos Coelhoo deu uma "palavrinha" aos angolanos para despachar o banco de todas as vergonhas. Já sabemos que funcionou, só não sabemos qual foi, verdadeiramente, a contrapartida. E isso é um escândalo, mais um! Com o PM a meter a mão directamente nas reprivatizações e um ministro dos Negócios Estrangeiros a agir pelo mundo fora como uma espécie de caixeiro-viajante está criada uma situação que só pode dar mau resultado. 

Afonso Andrade: o nome do juiz

Os juízes não têm que comer e calar as conclusões das investigações levadas a cabo pelo Ministério Público. O juiz Afonso Andrade, que presidiu ao colectivo do julgamento do caso Freeport, percebeu o que estava em causa e agiu em conformidade. Cândida Almeida bem pode esbracejar ao sol. O DCIAP saiu deste processo da forma que merecia: de rastos. Perdeu-se uma candidata a substituir o actual PGR, mas a Justiça ficou a ganhar. Afonso Andrade é o nome do juiz que não teve medo de colocar os pontos nos is.

Tricas

«Ganhou a justiça, perdeu o crime».

Política portuguesa é na secção infanto-juvenil

«Aconselho-o a começar pelas reacções à famosa frase de Passos Coelho».

Um saque ao Estado

«Uns tantos espertos descobriram que uma fundação pode ser um excelente pretexto – legal – para sacar todos os anos milhões de euros aos contribuintes».

quinta-feira, agosto 02, 2012

Duas boas notícias: menos fundações e mais contrapartidas


Cerca de 15% das fundações avaliadas pela Inspecção-geral de Finanças poderão ser extintas ou perder parte ou a totalidade dos subsídios públicos, resultando numa poupança da ordem dos 150 a 200 milhões de euros. Por sua vez, as contrapartidas das aquisições de equipamento militar - cuja execução tem sido miserável, para não dizer criminosa - estão a ser reanalisadas, sendo que no caso dos aviões C295 foi agora anunciado um investimento entre a Salvador Caetano e a Airbus Military.

O poder da justiça

«Tudo se faz a partir da urgência que a própria realidade dita. E, aí, conta muito e quase só a coragem e ousadia de polícias, magistrados, funcionários».

A responsabilidade de privatizar com o euro em vias de implosão

«Se amanhã ouvirem dizer a alguém do PS que é ou que o partido é contra estas privatizações, por favor, não acreditem. Não se deixem enganar. São iguais aos que lá estão. Porventura ainda pior».