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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, dezembro 27, 2009

A diferença na RTP

O apagão dos últimos dias, na zona Oeste, deu origem a um comunicado da EDP, ontem, garantindo que já tinha restabelecido a energia naquela zona. Hoje, cerca de 250 pessoas continuavam a reclamar pelo fornecimento de electricidade. O tratamento noticioso às 20 horas, dado por João Adelino Faria, foi exemplar. Aliás, não é por acaso que o espaço informativo "À Noite As Notícias", apresentado por João Adelino Faria e Hélder Siva, é o espaço de referência de informação da estação pública.

Derrubar Cavaco

sábado, dezembro 26, 2009

O melhor do espírito da blogosfera

Livre, implacável e com direito a resposta: O post e os comentários.

Natal é todos os dias

O primeiro-ministro dirigiu-se ao país para desejar as Boas Festas a todos, mas a verdade é que apenas falou para alguns, certamente com mais sinceridade política do que quando passou pelo Palácio de Belém. O discurso ensaiado, do ponto de vista do marketing, deve ter entusiasmado a corte do costume, mas será que o povo que passou um ano terrível e se prepara para enfrentar um ainda pior conseguiu alcançar tanto optimismo e confiança?

quinta-feira, dezembro 24, 2009

Notícia de fim de ano

Estou extasiado com a notícia que está a marcar o fim de mais um ano triste e duro para os portugueses. Aparentemente, o PS está dividido por causa dos ataques ao presidente da República... Será que estamos perante uma minoria silenciosa, com candidatura a Belém?

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Boas Festas: São Bento versus Belém

A cerimónia oficial de apresentação de boas festas ao presidente da República foi um hino ao momento institucional e político, pelo que vale a pena medir cada palavra e observar a expressão facial e até as mãos dos dois players.
P.S. Descubra as diferenças entre os videos da RTP e da página oficial da presidência (sobretudo a constatação do facto da legendagem da estação pública de televisão).

Escutas e Pai Natal

Há mais de 30 dias que o país vive à espera da posição do procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, sobre a divulgação dos despachos que arquivaram o caso das escutas das conversas de Armando Vara com José Sócrates. E a ilusão magistralmente criada até chegou a gerar expectativas. Deve ser do espírito natalício.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Truques políticos já não pegam

Já todos perceberam que o governo vai ter de continuar a ser governo nos próximos tempos. E as sondagens, o que vai ser das sondagens?

Gripe A: Instituições sem credibilidade

Depois do falhanço da sensibilização para a vacina da gripe A, as autoridades da saúde anteciparam a fase de vacinação das crianças, deixando os portugueses ainda mais estupefactos. O problema é bem mais grave do que aparentemente se pode julgar. Os portugueses já nem acreditam, nem confiam nas autoridades. Eis uma questão que deveria fazer pensar os governantes e decisores públicos.

sábado, dezembro 19, 2009

Governo minoritário... é bom

A reacção do PS às palavras do Presidente da República, através de Sérgio Sousa Pinto (momentaneamente ressuscitado), já não causam qualquer surpresa. E o estilo mais intempestivo não compromete a tese que que um governo minoritário pode ser a melhor forma de defender as minorias e as causas fracturantes, como o casamento gay, entre outras. Muito pelo contrário, como se está a comprovar. A seguir, venha a eutanásia. Agora, só falta começar a governar e a resolver os graves problemas do quotidiano dos portugueses: desemprego, cuidados de saúde, acesso à justiça, etc. É difícil, pois é. Mas vão mesmo ter de governar enquanto Aníbal Cavaco Silva estiver em Belém. E com muito juizinho para não sacrificar ainda mais os portugueses.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

A defesa e Lopes da Mota

«Em tudo o que é Comunicação Social, a partir de Janeiro, foi sendo reiteradamente dito que havia pressões da hierarquia do Ministério Público sobre os magistrados do processo "Freeport". Se eu conheço bem – e conheço! – a hierarquia do Ministério Público, só podiam estar a referir-se ao senhor procurador-geral da República e à senhora directora do DCIAP e, portanto, não vale a pena nós andarmos a fazer de conta que não percebemos. Aquilo que foi dito, meses a fio, até 31 de Março, é que o senhor procurador-geral da República e a senhora Drª. Cândida Almeida estavam a exercer pressões sobre os procuradores do processo "Freeport" para o arquivarem, fazendo um favor ao engenheiro Sócrates. Ponto final.
Não é uma acusação muito grave. Foi o que aconteceu continuadamente em toda a imprensa. Não estou a fazer uma acusação. Estou a fazer de porta-voz de tudo o que apareceu na imprensa ao longo de vários meses. Não estou a dizer nada de novo. A partir do dia 31 de março, deixou de haver qualquer referência a pressões por parte da hierarquia do Ministério Público sobre os procuradores do caso "Freeport", e essa hierarquia foi substituída por outro rosto e por outro nome: Dr. José Luís Lopes da Mota. A partir daí, já não havia pressões da hierarquia sobre os procuradores do caso "Freeport". A partir daí, o que havia era o Dr. Lopes da Mota. Parágrafo».

Magalhães e Silva (sic), advogado de procurador-geral adjunto Lopes da Mota, no dia 17 de Dezembro de 2009, após ter sido divulgada a sanção disciplinar do Conselho Superior do Ministério Público.

Paulo Rangel é a solução para tirar o maior partido da oposição da letargia política. É uma espécie de sintese entre Marcelo Rebelo de Sousa e Manuela Ferreira Leite, tem discurso e projecto e (aparentemente) ainda não passou pelos jantares de Ricardo Salgado. Tem ainda um factor simbólico a seu favor para o partido: é do Porto.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Bad feeling

Ao sentir a terra a tremer, ontem, ainda julguei que era o princípio de mais uma crise institucional por causa da decisão escandalosa do Conselho Superior do Ministério Público de suspender Lopes da Mota por apenas três meses. As pressões sobre magistrados não abalam as consciências deste país minoritariamente socialista.
P.S. Afinal, era a terra a tremer.

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Direito ao pessimismo

Depois de tudo o que passou nos últimos cinco anos, de todas as promessas eleitorais falhadas, das imensas ilusões afirmadas com total descaramento e impunidade e dos casos pessoais e políticos que envolveram o primeiro-ministro, será que os portugueses, agora que estão a descobrir o estado das finanças públicas, ainda têm fazer de conta que está tudo lindamente, porventura cantando e rindo?

terça-feira, dezembro 15, 2009

Berlusconização: a prova final

Se um dia acordarmos com algum louco a dar uns sopapos ao primeiro-ministro, então sim poderemos falar em total Berlosconização da democracia portuguesa. De facto, só falta mesmo este tipo de desastre/encenação.

domingo, dezembro 13, 2009

De Ponte de Lima à Madeira


Depois de ter mediado o orçamento do 'queijo limiano', no governo de António Guterres, José Sócrates tem o seu verdadeiro momento de glória: o orçamento 'jardiniano'. O resto é conversa fiada para tentar escapar a assumir o estado em que deixou o país depois de uma longa maioria absoluta.

sábado, dezembro 12, 2009

Igreja com futuro

Manuel Clemente, bispo do Porto, foi escolhido para receber o prémio Pessoa 2009. É uma distinção oportuna que indicia que entre os mais altos dignitários da Igreja portuguesas existe um discurso ao nível dos tempos.

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Armando Vara em performance

Armando Vara foi à RTP fazer a sua defesa. Fica a oportunidade da entrevista, ainda que não saiba se é pelas boas razões. Até aqui nada de extraordinário. Até a forma vaga e teatral como o fez, perante a complacência de Judite de Sousa, não surpreendeu. A pressão desmedida sobre a Justiça também não foi surpresa, atendendo à estratégia de vitimização e intimidação que tem sido seguida pelos socialistas. Investigadores e magistrados têm de estar preparados para aguentar a pressão jogada na praça pública.
P.S. A transparência e a clareza dos termos da Acusação dos CTT é um bom exemplo para a Justiça.
P.P.S. Sócrates e Portas mostraram a verdadeira face no Parlamento. Sujeitos à pressão dos acontecimentos e da opinião pública, lá tiveram que dar ordens às respectivas bancadas parlamentares para ceder parcialmente na aprovação de novas medidas para combater a corrupção.

A desilusão chama-se Barack Obama

O presidente dos Estados Unidos da América garantiu a continuidade ao pesadelo legado por Bush. No momento em que a comunidade reconheceu os seus esforços no sentido de criar uma nova ordem mundial, conferindo-lhe o prémio Nobel da Paz, eis que surgiu um presidente (vulgar) vergado aos grandes lobbies do armamento.