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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, outubro 24, 2007

Contributo pela transparência

No blog O Meu Monte.

Curiosidades de ocasião

Alguns órgãos de Comunicação Social preferem falar de excesso de escutas em vez de escutas ilegais.

Um texto superior

Fernando Alves, uma das referências da rádio, continua a iluminar as manhãs da TSF com a sua rúbrica ”Sinais“. A carta aberta ao ministro da Justiça, que leu hoje, é um sinal de esperança no Jornalismo.

Greve dos pilotos da TAP

A culpa é dos comunistas?

Os amigos e as ocasiões

A ofensiva de branqueamento das palavras de Pinto Ribeiro jâ está em marcha. Alípio Ribeiro, director nacional da PJ, desmentiu o Procurador-Geral da República. Não tarda nada, ainda alguém vai perguntar: escutas ilegais? Serviços de informações? Espiões à solta? Empresas privadas de segurança? Isso não existe. Em nome do interesse nacional, do Segredo de Estado e do Segredo de Justiça. Porventura, resta a consolação dos Gatos Fedorentos poderem fazer uns sketches para pór o país a rir.

Resultado sem importância

A derrota do Sporting, em caso do Roma, não é um escândalo. O que envergonha é uma equipa que comete erros infantis, com jogadores que se acham umas estrelas, mas que ainda não ganharam nada de relevante. Mais grave ainda é ter um treinador que joga para o empate contra os grandes do futebol. Não chega reagir aos resultados negativos. É preciso antecipar e jogar para ganhar. Com Paulo Bento, isso não é possível.

terça-feira, outubro 23, 2007

Finalmente, uma prova de vida

O CDS/PP parece que acordou. Depois de Paulo Portas ter prometido uma oposição forte, o que não se tem verificado, o deputado Nuno Melo exigiu explicações sobre as declarações de Pinto Monteiro. Falou de oportunidade e muito bem.

A criatividade ao poder

Depois das primeiras recções à entrevista de Pinto Monteiro ao Semanário Sol, que quase classificaram as palavras do Procurador-geral da república como conversa de café, Alberto Costa considerou que, afinal, são palavras construtivas.

Mais um sinal

Luís Filipe Menezes, mais uma vez, surpreendeu. A reacção às palavras do Procurador-Geral da República sobre as escutas ilegais, a propósito de uma questão sobre os serviços de informações, começa a indicar que os militantes do PSD podem ter comprado, politicamente, gato por lebre. Marques Mendes não conseguiria ter feito pior. Certamente, teria feito melhor. E, já agora, teria feito oposição, obviamente construtiva.

sábado, outubro 20, 2007

Entrevista de Pinto Monteiro

Pinto Monteiro faz uma declaração da maior gravidade, certamente medindo cada uma das suas palavras, numa entrevista ao Semanário Sol. Pela sua extrema importância, passo a transcrever a pergunta e a resposta em causa:
”O que pensa da possibilidade de os serviços de informações fazerem escutas?
Eu vou dizer uma coisa com toda a clareza, que talvez não devesse dizer: acho que as escutas em Portugal são feitas exageradamente. Eu próprio tenho muitas dúvidas que não tenha telefones sob escuta. Como é que vou lidar com isso? Não sei. Como vou controlar isto? Não sei. Penso que tenho um telemóvel sob escuta. Às vezes faz uns barulhos esquisitos.“
A propósito de uma pergunta, sobre os serviços de informações, o Procurador-geral da República admite estar sob escuta, invocando uma questão técnica que sabe não acontecer com o sistema israelita Paragon (sistema legal). Ora, a Lei não permite que os serviços de informaçõess, ainda que dependentes do primeiro-ministro de Portugal, façam escutas. O que quererá dizer o PGR? Que os serviços de informações fazem escutas ilegais? Que alguém pode ter o seu telefone sob escuta?
A entrevista de Pinto Monteiro não pode cair em saco roto. Não é normal um Procurador-Geral da República vir a público manifestar tal dúvida e fazer questão de dizer que não tem medo de ninguém.

Escaldante

Tudo sobre o Grande Prémio do Brasil.

Um assunto sério

Eduardo Contra Torres, num artigo de opinião, intitulado ”A RTP em tribunal“ faz um relato aterrador dos processos intentados pela Administração da estação pública aos Jornalistas. Curiosamente, o artigo, que tem informação para várias manchetes, não tem chamada na primeira página do Público. A referência a vários elementos processuais e a um artigo da Focus, que relata uma ordem de Luís Marinho, ”para retirar duma notícia vaias ao chefe de Estado“ (vá lá, não terá tido a desfaçatez de invocar que era preciso investigar o que o Jornalista viu e ouviu) abalam, fortemente, a credibilidade da Administração da RTP.

sexta-feira, outubro 19, 2007

Volta Constança

José Sócrates, ainda enebriado com o acordo europeu, revelou toda a sua arrogância e desfasamento da realidade interna durante a entrevista à TVI. Da entrevista à RTP, nem vale a pena um comentário. Esperemos por Fátima Campos Ferreira.

Assim, sim

José Rodrigues dos Santos não precisa dos defensores de ocasião da Liberdade de Imprensa. Basta começar a trabalhar. Hoje, deu um exemplo de profissionalismo com uma simples pergunta: O que ganha Portugal com o novo Tratado? Curiosamente, António Vitorino, Deus Pinheiro e Esteves Martins não conseguiram responder directamente à questão. Pois, pois, então, voltemos aos Jerónimos...

Uma vergonha

Não há outra maneira para classificar as listas de espera na Saúde em Portugal. Fora outro o Ministério Público em Portugal e haveria ex-ministros na cadeia.

Elogios consensuais


O líder parlamentar cessante do PSD, Luís Marques Guedes, abandonou as suas funções sob um coro de elogios ímpar de todas as bancadas na Assembléia da República. Pedro Santana Lopes, que lhe sucede, tem uma responsabilidade acrescida.

Ameaça ou tabu?

Os Jornalistas continuam a ser encarados pelo primeiro-ministro como uma ameaça, uma espécie de Calcanhar de Aquiles. Quando perguntado pelo processo de ratificação que vai defender, depois de prometer um referendo, o primeiro-ministro respondeu: ”Não perdem pela demora“. A avaliar pela sondagem do Finantial Times, recordada por Francisco José Viegas, há muitos melhões que não vão ficar à espera.

Fantástico

Joaquim Pina Moura, ex-ministro das Finanças, continua a dar palpites sobre a consolidação orçmental.

Sócrates conseguiu

A presidência portuguesa cumpriu o seu principal objectivo. A partir de agora, resta saber se o primeiro-ministro vai manter a sua promessa eleitoral de fazer um referendo.

quinta-feira, outubro 18, 2007

200.000 na rua

Sob a batuta da CGTP, a protestar contra as actuais políticas não chegam para perceber que o país está mal e que este Governo falhou?