Só falta uma peça (essencial) para a extraordinária reestruturação dos serviços de informações levada a cabo por José Sócrates: a possibilidade das secretas poderem fazer escutas...legais. E, aparentemente, não vai ser necessário a ETA ou a Al Qaeda aparecerem em Vilar de Maçada, Bragança ou noutro qualquer ponto do país.
P.S. Ups! Parece que há coisas que não se devem dizer.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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sábado, outubro 27, 2007
sexta-feira, outubro 26, 2007
E já partiu?
No caso de ainda estar cá, sempre há ideias e sugestões como se recorda no Mar Salgado.
Elogio ou crítica?
”Quanto ao congresso, ficaram claras para mim duas coisas. Primeira, que Santana Lopes ganhou e (quase) sem falar, como eu tive a oportunidade de referir a propósito de outros assuntos; segunda, que Sócrates vai ter um interlocutor no Parlamento do seu nível político e intelectual.“
Luís Campos e Cunha, In Público
Luís Campos e Cunha, In Público
Más notícias para os consumidores
A fusão entre o BPI e o BCP deve animar os accionistas, os especuladores e o grande capital. Quem não tem razão para festejar são os trabalhadores e os consumidores. Agora, compreendem-se melhor as pressões sobre Abel Mateus. Coincidências!!!
Ao nível do Terceiro Mundo
Os cortes de estrada e as enormes filas de trânsito por causa da passagem de Putin e da sua corte revelam o desprezo que o actual governo tem pelos cidadãos.
P.S. Uma observação oportuna no Lobi.
P.S. Uma observação oportuna no Lobi.
quinta-feira, outubro 25, 2007
E o empréstimo bancário...
Não foi para pagar a todos os credores. Que o diga a Interact, a empresa que que meteu a autarquia de Lisboa em Tribunal por falta de pagamento de uma choruda maquia. Pela a publicidade, pois claro.
Certamente, não são os comunistas
O Governo e os pilotos da TAP chegaram a acordo para negociar, permitindo acabar com a greve. Mário Lino surgiu calmo, e na versão soft, a apelar ao diálogo. Sem ameaças, nem polícias à porta do SPAC. São pilotos, senhores, não são professores e operários pobres e desprotegidos.
quarta-feira, outubro 24, 2007
Curiosidades de ocasião
Alguns órgãos de Comunicação Social preferem falar de excesso de escutas em vez de escutas ilegais.
Um texto superior
Fernando Alves, uma das referências da rádio, continua a iluminar as manhãs da TSF com a sua rúbrica ”Sinais“. A carta aberta ao ministro da Justiça, que leu hoje, é um sinal de esperança no Jornalismo.
Os amigos e as ocasiões
A ofensiva de branqueamento das palavras de Pinto Ribeiro jâ está em marcha. Alípio Ribeiro, director nacional da PJ, desmentiu o Procurador-Geral da República. Não tarda nada, ainda alguém vai perguntar: escutas ilegais? Serviços de informações? Espiões à solta? Empresas privadas de segurança? Isso não existe. Em nome do interesse nacional, do Segredo de Estado e do Segredo de Justiça. Porventura, resta a consolação dos Gatos Fedorentos poderem fazer uns sketches para pór o país a rir.
Resultado sem importância
A derrota do Sporting, em caso do Roma, não é um escândalo. O que envergonha é uma equipa que comete erros infantis, com jogadores que se acham umas estrelas, mas que ainda não ganharam nada de relevante. Mais grave ainda é ter um treinador que joga para o empate contra os grandes do futebol. Não chega reagir aos resultados negativos. É preciso antecipar e jogar para ganhar. Com Paulo Bento, isso não é possível.
terça-feira, outubro 23, 2007
Finalmente, uma prova de vida
O CDS/PP parece que acordou. Depois de Paulo Portas ter prometido uma oposição forte, o que não se tem verificado, o deputado Nuno Melo exigiu explicações sobre as declarações de Pinto Monteiro. Falou de oportunidade e muito bem.
A criatividade ao poder
Depois das primeiras recções à entrevista de Pinto Monteiro ao Semanário Sol, que quase classificaram as palavras do Procurador-geral da república como conversa de café, Alberto Costa considerou que, afinal, são palavras construtivas.
Mais um sinal
Luís Filipe Menezes, mais uma vez, surpreendeu. A reacção às palavras do Procurador-Geral da República sobre as escutas ilegais, a propósito de uma questão sobre os serviços de informações, começa a indicar que os militantes do PSD podem ter comprado, politicamente, gato por lebre. Marques Mendes não conseguiria ter feito pior. Certamente, teria feito melhor. E, já agora, teria feito oposição, obviamente construtiva.
sábado, outubro 20, 2007
Entrevista de Pinto Monteiro
Pinto Monteiro faz uma declaração da maior gravidade, certamente medindo cada uma das suas palavras, numa entrevista ao Semanário Sol. Pela sua extrema importância, passo a transcrever a pergunta e a resposta em causa:
”O que pensa da possibilidade de os serviços de informações fazerem escutas?
Eu vou dizer uma coisa com toda a clareza, que talvez não devesse dizer: acho que as escutas em Portugal são feitas exageradamente. Eu próprio tenho muitas dúvidas que não tenha telefones sob escuta. Como é que vou lidar com isso? Não sei. Como vou controlar isto? Não sei. Penso que tenho um telemóvel sob escuta. Às vezes faz uns barulhos esquisitos.“
A propósito de uma pergunta, sobre os serviços de informações, o Procurador-geral da República admite estar sob escuta, invocando uma questão técnica que sabe não acontecer com o sistema israelita Paragon (sistema legal). Ora, a Lei não permite que os serviços de informaçõess, ainda que dependentes do primeiro-ministro de Portugal, façam escutas. O que quererá dizer o PGR? Que os serviços de informações fazem escutas ilegais? Que alguém pode ter o seu telefone sob escuta?
A entrevista de Pinto Monteiro não pode cair em saco roto. Não é normal um Procurador-Geral da República vir a público manifestar tal dúvida e fazer questão de dizer que não tem medo de ninguém.
”O que pensa da possibilidade de os serviços de informações fazerem escutas?
Eu vou dizer uma coisa com toda a clareza, que talvez não devesse dizer: acho que as escutas em Portugal são feitas exageradamente. Eu próprio tenho muitas dúvidas que não tenha telefones sob escuta. Como é que vou lidar com isso? Não sei. Como vou controlar isto? Não sei. Penso que tenho um telemóvel sob escuta. Às vezes faz uns barulhos esquisitos.“
A propósito de uma pergunta, sobre os serviços de informações, o Procurador-geral da República admite estar sob escuta, invocando uma questão técnica que sabe não acontecer com o sistema israelita Paragon (sistema legal). Ora, a Lei não permite que os serviços de informaçõess, ainda que dependentes do primeiro-ministro de Portugal, façam escutas. O que quererá dizer o PGR? Que os serviços de informações fazem escutas ilegais? Que alguém pode ter o seu telefone sob escuta?
A entrevista de Pinto Monteiro não pode cair em saco roto. Não é normal um Procurador-Geral da República vir a público manifestar tal dúvida e fazer questão de dizer que não tem medo de ninguém.
Um assunto sério
Eduardo Contra Torres, num artigo de opinião, intitulado ”A RTP em tribunal“ faz um relato aterrador dos processos intentados pela Administração da estação pública aos Jornalistas. Curiosamente, o artigo, que tem informação para várias manchetes, não tem chamada na primeira página do Público. A referência a vários elementos processuais e a um artigo da Focus, que relata uma ordem de Luís Marinho, ”para retirar duma notícia vaias ao chefe de Estado“ (vá lá, não terá tido a desfaçatez de invocar que era preciso investigar o que o Jornalista viu e ouviu) abalam, fortemente, a credibilidade da Administração da RTP.
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