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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sábado, junho 21, 2014

Um momento crucial para Passos Coelho

O homem não é perfeito, está farto de fazer asneiras e o povo já não o suporta, ainda que governar nas actuais condições não seja nada fácil. É tudo verdade, mas há momentos em que um primeiro-ministro se pode destingir e fazer a diferença em relação ao passado: «Passos Coelho recusou ajudar Ricardo Salgado».

sexta-feira, junho 20, 2014

Portugal está a mudar

A notícia da queda de Ricardo Salgado é muito mais importante do que a demissão de um banqueiro. É a prova que Portugal está a mudar, pois com ele caem também muitos dos responsáveis pelo lodaçal em que Portugal está transformado.

quinta-feira, maio 22, 2014

Grupo Espírito Santo: a luta continua

As trapalhadas do Grupo Espírito Santo não saem dos órgãos de comunicação social... Falta de verba para publicidade? Ou o país começou, de facto, a mudar?

segunda-feira, outubro 22, 2012

PM, banqueiro e escuta

O que poderia acontecer  se os portugueses desatassem a ligar para São Bento sempre que considerassem ter sido vítimas de uma injustiça? O mais certo é serem incomodados por uma qualquer polícia, pois Passos Coelho certamente não atenderia o telefone.
Vale a pena pensar nesta hipótese académica no momento em que veio a público a escuta de Pedro Passos Coelho a conversar com José Maria Ricciardi sobre a privatização da EDP. Obviamente nem um nem outro fizeram nada de mal, a acreditar nas suas declarações. Ora, para já, a questão não é essa. O que importa, agora, é registar  a enorme promiscuidade entre o poder executivo e a banca, que permite que um banqueiro qualquer levante o telefone e ligue ao PM para protestar. E o mais extraordinário é que o PM atende! 

domingo, maio 29, 2011

Almerindo Marques: a queda do mito

A situação das Obras Públicas em Portugal atingiu o limite com as suspeitas sobre os negócios com os concessionários das SCUT's. A situação só atingiu tais proporções pelo facto do Ministério Público estar de rastos, tendo em conta a  falta de uma liderança firme e transparente e a exiguidade de meios. Obviamente, não pode haver um inquérito para cada negócio que o Estado conclui com os privados. Mas poderia haver gestores públicos com um nível de exigência maior. O caso de Almerindo Marques, que chegou a ser apontado como um dos bons exemplos na gestão pública, é paradigmático do estado a que também chegámos nas Obras Públicas. A transferência das Estradas de Portugal para a Opway, construtora do grupo Espírito Santo, é no mínimo perturbadora, como sublinhou, e muito bem, Jerónimo de Sousa, no comício em Setúbal.