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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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domingo, maio 29, 2011

Almerindo Marques: a queda do mito

A situação das Obras Públicas em Portugal atingiu o limite com as suspeitas sobre os negócios com os concessionários das SCUT's. A situação só atingiu tais proporções pelo facto do Ministério Público estar de rastos, tendo em conta a  falta de uma liderança firme e transparente e a exiguidade de meios. Obviamente, não pode haver um inquérito para cada negócio que o Estado conclui com os privados. Mas poderia haver gestores públicos com um nível de exigência maior. O caso de Almerindo Marques, que chegou a ser apontado como um dos bons exemplos na gestão pública, é paradigmático do estado a que também chegámos nas Obras Públicas. A transferência das Estradas de Portugal para a Opway, construtora do grupo Espírito Santo, é no mínimo perturbadora, como sublinhou, e muito bem, Jerónimo de Sousa, no comício em Setúbal.

sábado, maio 28, 2011

Novas Oportunidades sem computador

Garcia Pereira dobra televisões

O candidato do PCTP/MRPP ganhou em tribunal o direito a ser tratado como os restantes candidatos às eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho. É um primeiro passo para acabar com a desavergonhada discriminação levada a cabo pelas estações de televisão, sobretudo pela RTP, que tem responsabilidades acrescidas. Acabou o tempo em que o serviço público, pago milionariamente pelos contribuintes, se arrogava o direito de "eleger" os candidatos merecedores de tempo de antena.

sexta-feira, maio 27, 2011

O acordo depois do acordo

O governo mantém a opacidade até ao limite. Mesmo em funções de gestão, que deveriam obrigar a um zelo acrescido, o país só agora ficou a saber de «ajustamentos pontuais», obviamente para pior, entre a versão preliminar do acordo assinado com as instituições internacionais, a 3 de Maio passado, e a versão final do documento, apresentado na reunião de ministros das Finanças da zona euro, na semana passada.

Campanha eleitoral:Olh'ó polícia

À procura desesperadamente de um incidente

A campanha entrou na recta final. E o desespero começou a tomar conta dos perdedores. O incidente de Faro, ontem, foi um aviso. De facto, um qualquer manifestante mais exaltado, que diz ser simpatizante de um líder político, mas que não milita no respectivo partido, que, aparentemente, apoia, não pode responsabilizar quem quer que seja. Vá lá, têm de arranjar algo melhor... Dêem o seu melhor, afinal, ainda faltam uns dias...
P.S. Na sequência do incidente, José Sócrates afirmou: «É gente a quem a democracia deu alguns direitos e que não os sabem usar». Terá sido um mea culpa?

O aborto e o desespero

A polémica sobre as declarações de Passos Coelho sobre o aborto não passa de mais uma intriga. De facto, quem confunde uma declaração com uma interpretação enviesada não merece qualquer credibilidade. Vai mal quem corre pela intoxicação do vale tudo em vez da análise da  informação.

O Pacheco útil

A uma semana das eleições, Pacheco Pereira arranjou um pretexto para atacar Pedro Passos Coelho. Não tendo sido escolhido para as listas de deputados do partido, tal como Passos Coelho não foi escolhido durante o consulado de Manuela Ferreira Leite, o comentador televisivo lá aproveitou o momento mais crítico da campanha eleitoral para tentar fragilizar a alternância. Obviamente, entre as críticas requentadas lá foi dizendo que votaria Passos Coelho.  É curioso como esta espécie de PS tem sempre mais um Pacheco útil à mão de semear.

quinta-feira, maio 26, 2011

Debate eleitoral à espera do esclarecimento do PGR

O líder do PSD colocou em cima da mesa do debate dois dos mais polémicos casos da governação de José Sócrates: As transferências financeiras do Estado para os concessionários das SCUT's e para a empresa pública "Parque Escolar". E, com base em documentos do Tribunal de Contas, classificou-os como "casos de polícia". E muito bem. Ora, cabe agora ao Ministério Público esclarecer os cidadãos sobre estes dois «casos de polícia». Será que o (ainda) procurador-geral da República só dará estes esclarecimentos essenciais depois de 5 de Junho?

Entre a campanha eleitoral e o Benfica...

A investigação das contas do Benfica é um caso sério. Tão sério que até abafa momentaneamente a campanha eleitoral.

Isso é calote! Calote!

Portugal vai mudar

Desde 23 de Março, data em que José Sócrates pediu a demissão, que existe nas conversas do dia-a-dia um sentimento de necessidade de mudança, de uma verdadeira mudança na governação no sentido de haver mais transparência. A promessa da criação de um site para a divulgação de todas as nomeações na Administração Pública,  feita por Pedro Passos Coelho, é mais uma prova de que algo vai  mudar em Portugal, o que representa um sinal de esperança no futuro.

quarta-feira, maio 25, 2011

Louçã: a revelação da campanha

O líder do Bloco de Esquerda está a surpreender pelo tom sereno, cordato e competente.  A sua competência é reconhecida por todos, até pelos economistas de direita que já começaram a admitir a necessidade de renegociar a dívida, seguindo os alertas do Professor Francisco Louçã.
De facto, novos e velhos começam a olhar para o Bloco com outros olhos. E até apetece perguntar: independentemente das opiniões políticas, como seria este país se o PS tivesse um líder com a credibilidade de Louçã? A resposta é óbvia: seguramente, o país estaria muito melhor!

Paulo Portas ainda não aprendeu?

Com um início de campanha fulgurante, o líder do CDS/PP tem vindo a perder força por causa das posições hesitantes em relação ao que o partido fará com os votos a receber no dia 5 de Junho. É caso para dizer: Portas tem de ser mais selectivo em relação a certos conselheiros.

As fitas da campanha

Não é só Vader que sofre às mãos do PS.

Os indecisos e a transparência

À medida que a campanha avança, é fácil perceber que vai ganhar quem garantir mais transparência ao eleitorado: transparência nas propostas, transparência nas críticas e transparência nas alianças.

segunda-feira, maio 23, 2011

Mais transparência

O arranque das nomeações à última da hora, mais ou menos escondidas, são o primeiro sinal de derrota antes de eleições.

Basílio Horta: entre a narrativa e o mix

O ex-líder do CDS/PP surge, aparentemente, como a arma secreta de Sócrates para lançar a confusão. Não é por acaso que os socialistas seguem este caminho, tendo em conta as posições titubeantes de Paulo Portas em relação ao futuro da governação. Noutros tempos, em que o comentário político não passava pela narrativa e pelo mix, o escrutínio deste tipo de estratégia seria implacável.

domingo, maio 22, 2011

PS: campanha igual à governação?

A notícia deixa qualquer um impressionado: PS paga apoio com refeições.
O mais impressionante não é a encenação comicieira, que já todos conhecem. O que choca é a utilização dos mais fracos (e baratos?).

Passos Coelho: um caso sério

O líder do PSD está a merecer o lugar que ocupa. E a perspectiva de chegar ao poder não o tem afastado de promessas realistas e difíceis, como foi o caso de alertar para a necessidade de reduzir alguns dias de feriados. Quanto mais Passos Coelho se distingue de Sócrates, mais a vitória de 5 de Junho parece ser mais certa.