Quem leu o comunicado
imprensa do TEDH, a síntese do acórdão do mesmo tribunal europeu
(Observador e Expresso)
e as declarações inacreditáveis da ministra da Justiça, defendendo o procurador
Moreira da Silva, em causa própria, já que era procuradora-geral distrital de
Lisboa - “Francisca
Van Dunem elogiou actuação de procurador do caso do Meco” e “Meco.
Investigação agora criticada por tribunal europeu foi elogiada por Francisca
van Dunem em 2015” - não pode ter quaisquer dúvidas. A forma
como foi conduzida a investigação dos jovens que morreram no Meco é qualquer
coisa de extraordinário, uma espécie de justiça para
os pobrezinhos. E se é (foi) falta de meios, então os
magistrados deviam ponderar fazer o mesmo que os enfermeiros e os médicos:
denunciar as situações, uma a uma. Com as acções contra o Estado e Francisca van Dunem, a ministra da Justiça não tem
quaisquer condições para continuar a liderar a pasta.
P. S. O caso do Meco é uma das grandes nódoas do mandato de Joana Marques Vidal.
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