Com a União Europeia em pantanas, começa a chegar a hora de perguntar: o que ganhou Portugal com a nomeação de Durão Barroso para a liderança da Comissão Europeia.
No dia 6 de Julho de 2004, o então presidente da República, Jorge Sampaio, aceitou o pedido de demissão do primeiro-ministro, Durão Barroso, de forma a que este pudesse tomar posse, quatro meses depois, como presidente da Comissão Europeia.
Começa a ser tempo de fazer o balanço sobre esta decisão ao mais alto nível de Estado. Houve algum ganho de prestígio e/ou vantagens objectivas para Portugal, como então foi invocado naquele momento, para justificar uma interrupção na governação? Obviamente, não.
Além do penacho, entre outras questões, não admira que este balanço não interesse a nenhum dos intervenientes directos, ainda que possa interessar a muitos portugueses.
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