What else?

É Sábado! What else?

Autarcas sem CGD

Os autarcas de Vila Real e de Pombal anunciaram a retirada dos seus depósitos na CGD. E desafiam outros autarcas a fazer mesmo. Talvez seja esta a forma de meter no lugar quem preside aos destinos do banco público.

Escola da caverna para trogloditas?

«Cerca de um terço dos jovens LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexo) sentem insegurança na escola por causa da sua orientação sexual, e 27,9% por causa da sua “expressão de género”, ou seja, a forma como se apresentam, revela o Estudo Nacional sobre o Ambiente Escolar divulgado nesta quarta-feira, que reuniu respostas de 663 jovens entre os 14 e os 20 anos de idade».

Parem lá com a conversa para entreter

«“O grande triunfo das máquinas sobre os humanos no séc. XXI não são as notícias falsas, mas a candura com que as aceitamos. O importante não é dizer a verdade, mas que acreditem em ti” – Jordi Soler, escritor, “El País”, 16 de junho de 2018».

De pernas para o ar?

Em Portugal a bola continua a rodar. O primeiro-ministro ignora o maior partido com assento parlamentar. Assunção Cristas assume atitude de líder da oposição. E Marcelo Rebelo de Sousa está quase, quase, a dar a táctica para o próximo jogo do mundial de futebol. Só faltava mesmo a chuva no dia em que começa o Verão... Uau! Está tudo de pernas para o ar?

Mundial, prostitutas, abstinência e Portugal

«No Brasil, por exemplo, há canais televisivos que durante 24 horas não falam de outra coisa que não seja da prova, havendo até um ex-presidente que está preso e foi contratado para dizer de sua justiça sobre o Campeonato do Mundo. Lula da Silva, que elogiou bastante Cristiano Ronaldo, está a ter um sucesso considerável nas suas apreciações, não perdendo a oportunidade para dar bicadas na justiça brasileira, quando fala mal de algum árbitro (juiz, no português do Brasil)».

‘Portugal’? Disse ‘Portugal’?

«‘Portugal’ é mandrião e desleixado, não se preparou atempada e adequadamente, mas não temais: apesar de ‘Portugal’ ser a desgraça da comunidade das nações de boa vontade, temos um governo espetacular».

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Há um ano

«A 17 de Junho de 2017, o país assistiu incrédulo às notícias de um incêndio que ceifou 66 vidas. E em seguida assistiu ainda mais incrédulo ao bloqueio informativo sobre o que se tinha passado. Parecia que se estava a voltar ao tempo da ditadura».

Ó Evaristo, tens cá Visto?

«O que sobra sempre da discussão sobre os vistos gold é a certeza da inversão de valores que faz com que se aceite acriticamente que a cidadania é uma coisa que se vende e não um direito. E que nem importa se são especuladores ou corruptos, se o investimento serve o país ou não, desde que o dinheiro continue a entrar».

Ipse Dixit e... Boa Semana

O homem superior atribui a culpa a si próprio;
o homem comum aos outros. 

Confúcio   

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Assentar os pés na terra

«Foi anunciado que em finais de junho a União Europeia (UE) tomaria decisões históricas a respeito do seu futuro e em particular sobre o euro, capazes de resolver as deficiências da moeda única e esconjurar crises futuras. Reparemos agora nos temas da agenda que acompanha a convocação da reunião: (1) migrações; (2) segurança e defesa; (3) emprego, crescimento e competitividade; (4) inovação e Europa digital, orçamento de longo prazo da UE; (5) relações externas. Perguntar-me-ão, então onde pára o euro? Um parágrafo adicional esclarece: "os líderes discutirão também o Brexit (em formato UE 27) e a eurozona (em formato Cimeira do Euro)"».

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Migrantes vão dividir ainda mais a Europa

«Sem cultura democrática, muitos dos novos migrantes acabam por criar conflitos culturais, tratando, por exemplo, as mulheres como se fossem objetos, os homossexuais como almas do demónio ou os animais como coisas que são para abater».

Os professores têm costas largas

«Todos aqueles que identificam a classe dos professores com a sua representação sindical metem o odioso de tudo o que sentem pelos sindicatos à frente da tentativa de perceber realmente se os professores têm direitos ou não».

Os condenados da terra

«Fui buscar o título desta crónica ao livro de Frantz Fanon, um dos grandes ideólogos do movimento de emancipação africano, publicado em 1961, e os versos da abertura ao poema do cabo-verdiano Ovídio Martins escrito também no início dos anos 60 do século passado. Retratam realidades diferentes, mas com uma característica comum: falam de pessoas excluídas da humanidade. De pessoas que as sociedades tendem a rejeitar, por as considerarem supérfluas».

Das “fake news” aos “fake comments”

«A presidência de Trump teve o efeito de trazer para a luz do dia o sectarismo e a vulgaridade de uma elite despeitada por os cidadãos americanos terem votado contra as suas instruções».

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