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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, março 23, 2009

Desemprego: explosão no verão?

Os últimos números do desemprego (aumento de 17,7 por cento em Fevereiro, face ao mesmo mês de 2008), são a prova da insuficiência das medidas adoptadas e constituem um sério alerta na véspera do período de férias, tradicionalmente marcado pelos encerramentos selvagens.

A maioria e a prepotência

Em Setembro de 2008, escrevi aqui que o impasse na escolha do Provedor de Justiça é um ataque à Democracia. Hoje, o arrastar do impasse permite constatar a dimensão desse ataque sem precedentes. E permite caracterizar o tipo de maioria que governa o país desde 2005, que confunde a legitimidade eleitoral com o autoritarismo. É uma forma de exercer o poder que define a prepotência de José Sócrates.

sábado, março 21, 2009

Declaração de Ana Jorge

Referi anteriormente, aqui, o silêncio do governo português em relação às declarações papais sobre o uso do preservativo. Na verdade, posteriormente, a ministra da Saúde, Ana Jorge, fez uma declaração de inequívoca condenação. E em tempo oportuno, pelo que a referência é da mais elementar justiça. Aliás, de Vasco Pulido Valente a D. Januário Torgal Ferreira, as reacções não se fizeram esperar. Nada mal para um país que é maioritariamente católico, em que algumas das personalidades mais destacadas não aceitam um fundamentalismo a roçar o criminoso.

MJM no SOL

Maria José Morgado quebrou o silêncio para dar uma excelente entrevista ao semanário SOL. Está lá tudo, clarinho como água.

sexta-feira, março 20, 2009

Freeport: no caminho certo

A audição do ex-Presidente da Câmara de Alcochete, Miguel Boieiro, em relação a factos de 2001, constitui um passo em frente na investigação da PJ, que continua a ter José Sócrates na mira.

quarta-feira, março 18, 2009

A falibilidade papal

Bento XVI brindou o mundo com mais uma aleivosia sobre o preservativo no combate à propagação da SIDA, no momento que antecedeu a sua chegada ao continente africano. As reacções não se fizeram esperar em todo o mundo, mesmo ao nível de Estado. Por cá, infelizmente, apenas Machado Caetano reagiu. De José Sócrates e da ministra da Saúde nem um pio.

Primeiro-ministro sem credibilidade

As propostas avulsas para acudir às famílias, anunciadas durante o debate quinzenal, revelaram um primeiro-ministro com falta de imaginação. Foi uma oportunidade perdida. Correndo contra o tempo eleitoral, – e sabendo que as medidas à boca das urnas são mal vistas pela generalidade do eleitorado –, José Sócrates foi ao parlamento com uns míseros 100 milhões de euros para oferecer aos que mais precisam. A confirmar-se, está em causa um valor que equivale a cerca de 5 por cento das ajudas colocadas à disposição da banca e de algumas grandes empresas.
P.S. Tratado como um vulgar mentiroso na rua e na praça pública, os debates parlamentares impressionam pela falta de credibilidade do primeiro-ministro junto dos deputados. A demagogia é tal e tão recorrente que também já lhe perderam o respeito. Creio que a situação não tem paralelo em trinta e quatro anos de democracia.

OPS! nº3

«Crise, tempo de grandes decisões».
Um editorial excelente de Manuel Alegre.

Prestar contas

Hoje, o debate quinzenal sobre o apoio às famílias pode ser um passo decisivo para determinar o futuro do governo de José Sócrates.

terça-feira, março 17, 2009

Manchete que resiste

O Freeport é assim. Resiste, resiste ...

Assim se faz política na maioria

O PS de Sócrates assistiu, impávida e serenamamente, às notícias sobre o convite a Ferro Rodrigues para liderar a lista às europeias. Hoje, o embaixador de Portugal junto da UNESCO desmentiu «formal e categoricamente que tenha sido convidado». Eis um exemplo do que é a prática de uma política de contra-informação ao mais alto nível.

Abram alas

Tomei conhecimento da disputa de uma cadeira ao lado do primeiro-ministro, José Sócrates. Ao que isto já chegou...

BPP: a ponta do iceberg

A rejeição da providência cautelar apresentada por Jorge Jesus contribuiu para deixar os clientes mais vulneráveis. O banco liderado por João Rendeiro, que chegou a ser apontado como um grande gestor (pelos mesmos do costume!), ainda vai dar muito que falar.

sexta-feira, março 13, 2009

200 mil em Lisboa

Mais uma medalha para a governação de uma certa esquerda. E um alerta para quem está a enterrar o que resta do regime semi-presidencialista.

Bernard Madoff ... e os anjinhos

O maior burlão de todos os tempos já tem julgamento marcado. Três meses depois de ter admitido uma fraude financeira cujos valores ainda estão longe de ser totalmente apurados. Um exemplo para a Operação Furacão, entre outras.

quinta-feira, março 12, 2009

João Mesquita


Morreu um amigo.

Foi o primeiro Jornalista que contactei para fazer um livro sobre os grupos Media.

Fica uma enorme saudade e respeito profissional.