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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, junho 12, 2008

Cantar vitória antes do tempo

Depois de manifestar total incapacidade em antecipar a crise dos camionistas, é verdade que José Sócrates conseguiu gerir o conflito com bom senso. Infelizmente, este primeiro-ministro está longe de ser um estadista. O discurso de auto-elogio, que usou durante o debate quinzenal, vai-lhe custar caro em próximos braços-de-ferro com a sociedade civil.

Nas mãos dos irlandeses

O referendo ao Tratado de Lisboa está em votação.

Who's next?

Será que o governo também vai ficar à espera que os agricultores venham para a rua?

Scolari no Chelsea

Uma transferência surpreendente, ainda antes de terminar o Euro 2008, que obriga os portugueses a descerem à realidade.

Arrogâncias

Enquanto Cavaco Silva tenta que a 'graça' da raça passe no turbilhão dos combustíveis, José Sócrates aceitou discutir a actual crise no debate quinzenal. São dois tipos de arrogância típicos. O primeiro, em nome da credibilidade das instituições, que até faz rir; a segunda, em nome de uma tentativa de disfarçar o discurso político recente, nomeadamente de quem se gabou de ter resolvido as finanças públicas e de ter garantido que a economia portuguesa estava em condições de enfrentar as crises externas. Não fora uma propaganda descarada e uma Comunicação Social dócil, quiçá, temerosa, os camionistas já teriam ao seu lado, e apesar de todos os excessos, a maioria dos portugueses.

terça-feira, junho 10, 2008

Primeira vítima

O dia de Portugal e das Comunidades ficou manchado pela morte de José Ventura, 52 anos, que morreu num piquete de greve.
P.S. O Presidente da República ainda não pediu desculpa, um dia depois de ter insultado os portugueses.

Ao que isto chegou

A polémica do Casino Lisboa voltou à ribalta. Sem consequências políticas ou penais, apesar de ficar a enorme dúvida, justa ou injusta, que alguém do governo de Pedro Santana Lopes meteu dinheiro em bolso próprio e/ou alheio. A reacção de Assis Ferreira, em nome da Estoril Sol, está à medida de um poder político que já ninguém respeita. Para o empresário, o Estado nem precisa de juristas e pode pagar às prestações, se quiser fazer reverter o negócio à estaca zero. É uma declaração importante no dia em que Cavaco Silva, que continua a assobiar para o ar, apelou à credibilização das instituições. Depois da raça, não está nada mal.

O discurso da raça

Esquerda do big business

Que este governo não é de esquerda, já ninguém tinha dúvidas. Agora, com as últimas greves, nas pescas e nos combustíveis, que estão a ser patrocinadas pelos patrões das pequenas e médias empresas, percebe-se melhor que este governo só agrada aos grupos económicos e aos empresários que patrocinam os grandes negócios de Estado.

Sem Judas

Carlos De Mattos volta a atacar.

segunda-feira, junho 09, 2008

Não há respeito pelos cidadãos?

Hoje, a Câmara Municpal de Lisboa, liderada por António Costa, José Sá Fernandes e Marcos Perestrelo fecham a Praça das Flores para ficar à disposição de uma marca automóvel. E, amanhã? Fecham a cidade? O país?

Nódoa à esquerda

Vinte anos depois, o ex-Bispo de Setúbal, D. Manuel Martins, voltou a alertar para o flagelo da fome, em Portugal, sobretudo entre os idosos.

sábado, junho 07, 2008

Falência ou 'break down'?

Só faltava mesmo Manuel Alegre apresentar propostas concretas para se substituir ao Executivo. A desesperada tentativa de o diminuir politicamente revela um governo nervoso e incapaz de dar a volta à crise. Por mais sondagens que se façam, já não há tiques arrogantes, perseguições, truques, mentirolas, promessas e encenações suficientes para esconder a realidade.

sexta-feira, junho 06, 2008

Sócrates na versão artística

Mais uma manifestação impressionante, com mais de duzentas mil pessoas a desfilar nas ruas de Lisboa. Por este caminho, não será de admirar, mais tarde ou mais cedo, assistir a José Sócrates a cantar a Internacional. Com teleponto, é claro.

Vai ser preciso muito mais

A tentativa de liquidar os críticos, como Manuel Alegre, com campanhas de calúnias é um velho hábito dos medíocres.

quinta-feira, junho 05, 2008

Papagaios a mais

Já não se conseguem aturar aqueles que insistem em dizer que acabou o paradigma do petróleo barato. O paradigma da elevada fiscalidade sobre o preço dos combustíveis é que não pode continuar, sob pena de matar milhões e milhões à fome e de liquidar a economia mundial.