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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, junho 05, 2007

Só visto, ANA

Cavaco Silva a chumbar uma privatização

É uma revelação


As declarações de Fernando Pinto Monteiro sobre o estatuto dos arguidos deviam fazer reflectir os magistrados do Ministério Público e os próprios Jornalistas. O Procurador-Geral da República está a deixar marca e a criar uma revolução de mentalidades. Certamente, ainda falta fazer muito mais, dar sequência às investigações que estão em curso - e que investigações -, mas o balanço incial do seu mandato começa a ser muito positivo.

Pergunta do dia

O conceito de captura dos magistrados do Ministério Público da província, denunciado por Saldenha Sanches, e que tanto irritou o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, também alcança os Procuradores dos Açores, nomeadamente os da Ilha Terceira, onde está instalada a Base das Lajes?

segunda-feira, junho 04, 2007

Sinais preocupantes

A agenda das eleições para a Câmara de Lisboa voltou a ser agitada pelo Governo de José Sócrates. Depois de António Costa (o da bicicleta!) esgrimir como um trunfo eleitoral um acordo de saneamento financeiro com o Executivo a que pertenceu, como se tal medida não estivesse ao alcance dos outros candidatos, chegou a vez da nova legislação sobre a suspensão dos autarcas arguidos depois de deduzida a acusação. Mais uma vez, o Governo interfere nesta eleição com uma agenda que parece feita à medida de um dos candidatos, o que só revela algum nervosismo para as bandas socialistas. E já agora, possíveis inconstitucionalidades à parte, por que razão a medida só atinge os autarcas? Há alguma razão para excluir um membro do Governo ou até o Primeiro-Ministro? Há limites para a prepotência da maioria.

Pergunta do dia

O que mudou na China dezoito anos depois do massacre de Tianamen?

Sem abafamento expresso

Na base das Lajes há trabalhadores e trabalhadores, como revelou o Rádio Clube Português. Há os norte-americanos, os outros e os portugueses, sendo que os últimos estão impedidos de concorrer no seu próprio país aos 40 postos de trabalho que estão por ocupar. Com tanta subserviência, a resposta dos EUA não poderia ser muito diferente. Com Carlos César nos Açores não se poderia esperar muito mais. Resta saber o que o Governo e o Presidente da República vão dizer sobre o assunto. Será que o silêncio vai falar mais alto, como é hàbito?

domingo, junho 03, 2007

De regresso à guerra

No Líbano. Nem os campos de refugiados são poupados

O significado de Rostock

As manifestações que antecedem as reuniões do G8 são uma constante. Os líderes mundiais estão cada vez mais distantes dos seus povos.

sábado, junho 02, 2007

Pergunta do dia

A pergunta que coloco para que me respondam na caixa de comentários é a seguinte: até onde pode um candidato a primeiro-ministro mentir aos eleitores?

RCTV

Continua a dar. Aqui.

Comovente

A última sondagem sobre a popularidade de Cavaco Silva aponta para para uma descida de 1,7%. É caso para dizer: aqui há Ota!

Dito & Feito

José António Lima, ainda que sem o poder e a influência das últimas de outros tempos, faz a pergunta certa: ” Por que não se demarcou ainda do intolerável processo de perseguição política e incentivo à delação protagonizado pela militante socialista que dirige a DREN?“ Afinal, não basta que José Sócrates lamente o incidente. Ainda bem que há quem o diga, expressamente!

Os negócios em marcha

Ao fim de tantos anos, um Governo conseguiu fazer passar o impensável para muitos: a legislação que simplifica o processo de aquisição de bens e serviços e as novas regras para as vendas de imóveis pela Administração Pública.

Carmona contra ... PS

A entrevista do candidato Carmona Rodrigues ao Expresso deve ter deixado António Costa à beira de um ataque de nervos. O passeio pelo campo é só nas sondagens. A arrogância do ex-ministro (o que por si só não é necessariamente mau), que já pede dois mandatos, depois de pedir a maioria absoluta (havia de ser lindo!), vai diluir-se ao longo da camapanha. Ainda vamos ver António Costa, com humildade, a afirmar que se candidatou a Lisboa por espírito de missão, tipo ”unidade alfacinha“, capice?

sexta-feira, junho 01, 2007

Quiz Política

Quem disse: ”Este governo tanto pode ficar na história como o governo das reformas necessárias como o governo da crispação múltipla“
José Medeiros Ferreira, Diário de Notícias, 06 de Novembro 2006

Incompreensível numa Democracia

As declarações de Fernando Teixeira dos Santos revelam uma obsessão em criticar o Tribunal de Contas. E colocam em causa a credibilidade que tem vindo a acumular no seio do Governo.

Governação de plástico

Mais uma vez, o Parlamento serviu de antecâmara para a distribuição aos infoexcluídos (os pobres do século XXI), qual porta de igreja onde os pedintes se acumulam à saída da Missa para pedir uma esmolinha. José Sócrates já habituou o país a estes momentos de exibicionismo político. Desta vez, o que 'deu' Sócrates? Computadores para estudantes, professores e formandos. Ninguém de boa-fé pode criticar a medida, apesar de não se saber quanto vai custar, quem vai ganhar com o negócio e quanto vão meter ao bolso os bancos. Infelizmente, é criticável a mensagem adjacente ao novo anúncio. Como se o conhecimento dependesse de uma máquina, como se uma ligação à banda larga fosse a solução para todos os males da sociedade. A redução do Plano Tecnológico, - uma das medidas que mais expectativas gerou -, à distribuição de computadores é uma ilusão que desilude. É a súmula de uma governação de plástico, que já percebeu que não tem tempo para medidas estruturais.

Vai uma máquina de calcular?

O Tribunal de Contas detectou 700 milhões de euros de despesas irregulares na Administração Central e Local. Correspondem a 20 por cento de despesas realizadas em 2006. Guilherme de Oliveira Martins está de parabéns. Só foi pena que a divulgação não tenha sido anterior ao último debate mensal. Se já se soubesse podia ser que José Sócrates também tivesse anunciado, além de computadores, a distribuição de máquinas de calcular por todo o governo e administração.

Os amigos do PM

Há momentos em que basta deixar uma citação. Não vale a pena dizer mais nada. Basta ler ” Um político bem informado“

A procissão ainda vai no adro

Como refere Constança Cunha e Sá, no Público. ”Vale a pena ler um ”livrinho“, publicado pela candidatura do dr. António Costa, que revela a lista dos nomes que integram a sua comissão de honra. Não deixa de ser um &#rdquo; livrinho&#ldquo; elucidativo sobre a decadência do regime e a fragilidade dessa mítica &#rdquo sociedade civil&#ldquo que alguns liberais querem à força libertar do Estado que hipoteticamente a asfixia. O Estado, no entanto, é o seguro de vida desses hipotéticos asfixiados: garante-lhe os negócios, fornece-lhe os subsídios, oferece-lhes cargos e assegura-lhes a sobrevivência. Sem o acesso ao poder, essa &#rdquo; sociedade civil&#ldquo;, que enfeita sempre as listas de qualquer candidato vitorioso, esfumar-se-ia na sua própria insignificância. Não por acaso, nestas eleições intercalares para Lisboa, encontra-se toda, arrumada por ordem alfabética, na comissão de honra do dr. António Costa. Uma pessoa começa a ler o tal ” livrinho“ e lá estão os mesmos nomes de sempre, os escritores consagrados, os jornalistas do costume, os empresários de sucesso, os advogados do poder, os artistas mais variados, o grão-mestre da Maçonaria, alguns políticos necessitados e o mais que vier à rede, numa lista que está, ao que parece, em actualização permanente. Se o resultado das sondagens se mantiver, é natural que, em Julho, o dr. António Costa possa publicar a sua comissão de honra, em fascículos, depois de ter reunido à sua volta todo o jet set do regime.“ (via Jumento)