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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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quinta-feira, novembro 29, 2007

A demissão anunciada?

António Costa percebeu, muito rapidamente, que se meteu num colete de forças em Lisboa. Porventura, julgou que a presidência da Câmara de Lisboa seria um passeio tranquilo. A ameaça de demissão não é mais do que uma constatação. Enfrentar a realidade é bem mais complexo do que fazer uma campanha eleitoral. E ganhar eleições para posteriormente contrair um empréstimo milionário é pouco para quem prometeu tanto. Qualquer dos candidatos derrotados também faria o mesmo. Surpreendente, isso sim, seria uma gestão criativa, com capacidade de evitar mais do mesmo. E de afastar o fantasma guterrista, ainda que seja legítimo colocar as cartas em cima da mesa. Aliás, a multiplicação de empréstimos nos últimos mandatos explicam a situação financeira da autarquia.

domingo, julho 15, 2007

Em Lisboa



O discurso de Costa
Coligação de interesses
O nível de abstenção é escandaloso
Pergunta difícil
Papagaios
Saudação

A incógnita da noite

Paulo Portas, um dos grandes derrotados, abriu a porta para uma reflexão, que pode determinar o seu futuro. político.

Elegância

Jerónimo de Sousa iniciou discurso depois do líder do PSD terminar a sua declaração política. E não se esqueceu de chamar à atenção para a diminuição da expressão da vitória socialista.

Marques Mendes avança

Marques Mendes foi frontal, humilde e honrou os valores da política. Como lhe competia, anunciou a antecipação das directas depois da derrota eleitoral.

Azedo

Marques Mendes interrompe Carmona Rodrigues.

Sem a companhia das guitarras

Carmona Rodrigues faz discurso politicamente delirante.

O gozo

Carmona Rodrigues interrompe António Costa.

Um vencedor sem emenda

António Costa não aprendeu nada com o resultado eleitoral. O discurso arrogante continua, mesmo depois de não ter alcançado a maioria. Nem uma única palavra sobre com quem vai governar Lisboa.

Custou mesmo muito

António Costa interrompe discurso de Helena Roseta.

Os derrotados

Luís Marques Mendes e Fernando Negrão são os perdedores da noite eleitoral. Importa saber perder quando se abdicou do poder envolto em fumos de corrupção, enquanto uma parte da oposição (PS, PCP e CDS) revelava a sua cobardia política, ou melhor a nova forma de fazer política de um determinado PS que está no poder. A resposta dos eleitores está dada.

O ridículo começou

Marco Perestrelo, número quatro da lista de António Costa, fala da maioria alcançada pelo PS.

Os grandes perdedores

Os partidos da oposição à liderança de Carmona Rodrigues, incluindo o próprio.

O (triste) vencedor de Lisboa

O grande vencedor de Lisboa

Há (eleições) dias assim


sábado, julho 14, 2007

Só falta uma chapelada

Conheci Silva Lopes. Fui dos primeiros jornalistas a ter na mão os seus estudos sobre a possibilidade de fraude eleitoral nas autárquicas de 2001, que deram a vitória a Pedro Santana Lopes e a derrota de João Soares. Fiquei convencido que a contagem daqueles votos deixou um enorme rasto de suspeita de fraude e tratei jornalisticamente o assunto como um caso de polícia. A participação foi feita e o processo arquivado, com muitas dúvidas, como se pode ler no despacho do Ministério Público. Com um sentido de oportunidade excelente, e depois de muitos jornalistas se terem debruçado sobre o assunto, João Ramos de Almeida levou a tarefa até ao fim e escreveu ” Eleições viciadas? - O frágil destino dos votos, Autárquicas de 2001 em Lisboa“, editado pela Dom Quixote. É um livro essencial no momento em que os Lisboetas se preparam para votar. E é um tributo justo à memória de Silva Lopes. A esta campanha medíocre, que consagrou um estilo de fazer política que não convence os eleitores, só falta mais uma suspeita de chapelada eleitoral.

quinta-feira, julho 12, 2007

Deriva continua

Militares em vigília, sob a pressão das máquinas fotográficas, e funcionários públicos coagidos a não se manifestarem. É o pior clima possível para a realização de eleições do próximo dia 15.