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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, abril 27, 2007

Acabou a tanga do debate mensal

Portas começa bem. A primeira intervenção do novo Presidente do CDS/PP foi certeira ao desafiar o primeiro-minitsro a mudar os termos do debate mensal, criando as condições para que a Oposição faça o papel constitucional que lhe cabe. Quanto à polémica Prisa/TVI, Portas tornou a questão ainda mais clara e grave ao centrar a questão na concessão do Estado a privados.

Allô Allô Francisco Louçã

O Bloco de Esquerda desceu para os oito por cento, ficando mais longe do PCP.

Já se demitiu?

Carmona Rodrigues ainda continua na liderança da Câmara Municiapal de Lisboa?

Outra pergunta para Pina Moura

No Observatório de Imprensa, de Joaquim Vieira.

quinta-feira, abril 26, 2007

Uma mera questão de semântica ou de rigor?

Depois de fugir à questão na inauguração do túnel e hoje na sessão de Câmara, Carmona Rodrigues desmentiu a agência Lusa e o Expresso, que avançou que o presidente da autarquia tinha sido notificado para fazer declarações no DIAP na qualidade de arguido do processo Bragaparques.

A pergunta que ficou por fazer a Pina Moura

Judite de Sousa fez uma excelente entrevista. Mas ficou por fazer uma pergunta: Consultou ou informou José Sócrates antes de aceitar o cargo na Prisa?

O ”Cardeal“ está de volta

Pina Moura, na RTP, acabou de lançar a confusão ao defender que os órgãos de Comunicação Social portugueses deveriam assumir às claras uma posição editorial politicamente alinhada. Os tempos dos capatazes, dos manhosos e dos incompetentes com cartão partidário (no bolso ou na lapela) têm os dias contados. O mais divertido é que alguns julgavam que o ”homem dos espanhóis“ estava politicamente morto.

Ainda a propósito

Já há fumo branco no Ministério do Ensino Superior sobre a Universidade Independente?

Já me esquecia de perguntar

”O certificado entregue na Covilhã [o diploma da formação de José Sócrates] é forjado e já foi apresentada queixa-crime para apurar responsabilidades“. Esta era a notícia do semanário Sol, que o Abrupto transcreveu. Já começaram as investigações? E há conclusões? Ou será que a culpa é de algum torrão?

É de Mestre

Jornalista tinha sido condenado num processo por difamação movido por Pinto da Costa. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem deu razão ao jornalista José Manuel Mestre, da SIC Notícias, que tinha sido condenado pelos tribunais portugueses a pagar quatro mil euros a Pinto da Costa num processo por difamação.

Cheira a velho

O lançamento do guia contra a corrupção outra vez? Em Janeiro de 2005, Mouraz Lopes (mais um director da PJ que se demitiu) já tinha lançado um. Seria curioso comparar os dois guias. Porventura, é a mesma música dos cursos para inspectores da PJ ou do recrutamento de quadros para a Inspecção de Trabalho, entre muitos outros departamento do Estado. É só anunciar, anunciar, anunciar... Coisas só compradas pelo jornalismo de sarjeta, não é?

quarta-feira, abril 25, 2007

Falha imperdoável

Faltou a feijoada na abertura do túnel do Marquês. Nem parece de Carmona Rodrigues. Será que está mesmo de abalada?

Em cheio

”O Governo sabe que a série de badaladas para a meia-noite pode começar assim, com os percalços de uma licenciatura. Quando os pajens voltarem a ser ratos e a carruagem uma abóbora, desta Cinderela talvez nem fique o sapatinho“.
Rui Ramos, in Público

Os elogios

Para cá e para lá.

Ai, se o engenheiro sabe

”Pós-graduação“ de Paula Bobone.

Foi mesmo politicamente incorrecto

”Nunca como hoje se sentiu este ambiente de condicionamento da liberdade“;

”Do ponto de vista dos valores processuais da liberdade de opinião e da liberdade de expressão, vivemos, aqui e agora, num tempo de verdadeira claustrofobia constitucional, de verdadeira claustrofobia democrática“;

”Existem actualmente ameaças e nebulosas que ensombram a qualidade da democracia, nomeadamente ao nível da comunicação social“;

”Como garantir e realizar essa democracia de valores, essa república da tolerância e do pluralismo, se nunca como hoje se sentiu uma tão grande apetência do poder executivo para conhecer, seduzir e influenciar a agenda mediática?“.

Paulo Rangel, deputado do PSD, discurso no 33 aniversário do 25 de Abril.

Sinais de fraqueza

A SIC Notícias apanhou José Sócrates em flagrante, numa atitude de gozo, digna dos politicamente arrogantes e fracos, em relação às palavras de Paulo Rangel, deputado do PSD, durante o discurso na cerimónia comemorativa do 25 de Abril, que se realizou (e muito bem, é preciso dizer) no Parlamento. O ar concordante e venerando de alguns dos outros membros do governo que estavam ao lado do primeiro-ministro, incluindo o poderoso ministro da Administração Interna, António Costa, permitem atestar os tiques e a qualidade de quem nos governa. Obviamente, já ninguém se lembrará, ou quer lembrar, do que se disse e escreveu quando Paulo Portas exprimiu surpresa, na tomada de posse do XVI Governo Constitucional, por um tutela que desconhecia. São os novos tempos, que começam a dar razão, ainda que tardiamente, à substância do discurso de Paulo Rangel? E agora, Sr. Sócrates? Vai telefonar a Francisco Pinto Balsemão? Ao Director da SIC Notícias? Vai processar os Jornalistas da estação? Vai tentar retirar as imagens do ar, certamente, através de um diligente assessor, porque não é notícia?

Falta de coragem

Depois da exclusão social e do combate à corrupção, Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República, dedicou aos jovens um discurso de Estado. São três matérias sobre as quais o político Cavaco Silva não tem qualquer autoridade para falar. Basta verificar o que se passou durante os dez anos em que esteve em São Bento. Dito isto, e num momento em que o país vive problemas graves (modelo de desenvolvimento, saúde, justiça, economia, finanças, credibilidade do primeiro-ministro), o que poderia dizer um Presidente da República para passar entre os pingos da chuva? Exactamente, o que fez. Um discurso redigido para permitir todas as interpretações sem se comprometer política e pessoalmente. O jovens são sempre um tema adequado, condimentado aqui e ali com alguns recados (legítimos e oportunos) para o Governo: Ainda que se tenha esquecido de dizer que os jovens são os principais sacrificados da actual crise económica e do Ensino Superior. Para quem tem um verbo sempre tão pedagógico é pouco, é é muito formal. Tal e qual como as comemorações do 25 de Abril, matéria sobre a qual também não teve coragem de dar a sua verdadeira opinião.

Uma carreira a seguir

Depois das críticas da Associação Nacional dos Bombeiros, surgiu um Comandantes dos Sapadores de Lisboa, António Antunes, a garantir que o Túnel do Marquês é seguro. E mais diz que o simulacro se vai fazer depois da sua abertuta. Aparentemente, a explicação é simples: o túnel é vivo (?????)

Para comemorar o 25 de Abril

”Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem, ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem descriminações.“
Constituição da República Portuguesa
Artigo 37, ponto 1