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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Opções
Entre o programa de José Carlos Malato (meus ricos vinte minutos da minha vida!!!) e a Grande Entrevista de Júdite de Sousa (tem semanas!!!), continuo a preferir o Jornal das Nove, com Mário Crespo, na SIC Notícias.
Meu Deus!!!
Este Sporting não existe. Apesar de ter ganho à Académica, o Leão de Alvalade parece um gatinho.
Tempos difíceis
O debate mensal sobre a segurança interna rapidamente se transformou, e muito bem, num debate sobre a actualidade. Apesar dos esforços de José Sócrates (uma sombra do que já provou ser capaz), Marques Mendes marcou o debate quando chamou autista e insensível ao primeiro-ministro. Afinal, o desemprego continua a crescer e a promessa dos 150 mil empregos começa a parecer cada vez mais rídicula.
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Conselheiros
Uma notícia a duas colunas, no DN, na página 8, dá conta que Severiano Teixeira, Ministro da Defesa Nacional, criou um grupo de reflexão composto por 17 personalidades, entre as quais figura, pasme-se!, Teresa de Sousa, Ilustre jornalista do Público. Porventura, a ”perita em política internacional“ até terá, eventualmente, cuidado de verificar se está a cumprir formalmente as normas éticas e deontológicas a que está obrigada. Mas será que vamos ter de deixar de ler as suas ”cachas“ e colunas de opinião sobre política externa e defesa?
Ainda há Jornalistas
José António Cerejo, jornalista do Público, interveio no forum da TSF a propósito do balanço apresentado pelo Governo sobre a Justiça.
«Ontem, dei uma grande gargalhada quando ouvi o primeiro-ministro falar de resultados extraordinários alcançados nos últimos dois anos», disse o Jornalista. E apresentou um caso concreto, o seu. José António Cerejo está à espera de uma sentença há sete anos num processo judicial que intentou contra o próprio Primeiro-Ministro.
«Ontem, dei uma grande gargalhada quando ouvi o primeiro-ministro falar de resultados extraordinários alcançados nos últimos dois anos», disse o Jornalista. E apresentou um caso concreto, o seu. José António Cerejo está à espera de uma sentença há sete anos num processo judicial que intentou contra o próprio Primeiro-Ministro.
Ainda é capaz de dar uma breve pequenina, muito pequenina
Fátima Felgueiras ouvida hoje em tribunal.
Depois da Moderna, a Independente
As universidades chegaram a um ponto impressionante. Ninguém se preocupa com os alunos? O que está a fazer Mariano Gago?
domingo, fevereiro 25, 2007
Nova geração
Tentar reunir personalidades de todos os partidos da oposição a Carmona Rodrigues para avançar com uma alternativa política para a Câmara de Lisboa é uma inovavação de peso. Depois do centrão que tem levado o país à ruína, Nuno Gaioso Ribeiro quer um centrão mais ou menos independente para liderar uma alternativa a Carmona Rodrigues. No estado a que chegou a autarquia da capital, até pode ser que a solução tenha que ser pouco ortodoxa e fora do controlo dos aparelhos partidários.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Nem os pobres escapam
A polémica sobre a GEBALIS tem de ser esclarecida. As reacções inflamadas e os apoios surpreendentes não devem impedir uma investigação competente e célere.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
E a estabilidade da blogosfera?
Será que o Governo também vai exigir aos bloggers que tornem público com 48 horas de antecedência o que vão escrever, sei lá, sobre o primeiro-ministro, o governo, o desemprego, a justiça, a saúde, etc?
Entrar nos eixos
Correia de Campos está debaixo de fogo. E muito bem. Finalmente, a oposição abriu os olhos. Pelo menos em relação à reestruturação das Urgências. Se o ministro da Saúde ainda não percebeu que nem tudo é possível, apesar da maioria absoluta, pode ser que José Sócrates ainda tenha a lucidez democrática e política para compreender que ainda não chegámos ao Texas. Nem à Madeira.
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
O esplendor do novo socialismo
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Tanto barulho
A unanimidade do coro de críticas em relação a Alberto João Jardim é um fenómeno habitual, mas tantas prosas críticas, frontais e claras são sempre de saudar no tradicional panorama da opinião panegírica, manhosa e pouco transparente. Por que será? Por ser o presidente do Governo Regional da Madeira? Por ser populista? Por ser corrupto? Não! A fúria de alguns deve-se a outros factos muito mais prosaicos. É mais fácil zurzir num Presidente do Governo Regional da Madeira do que concentrar as atenções na governação de José Sócrates e nos seus tiques arrogantes e prepotentes.
Afinal, o que fez Alberto João Jardim? Demitiu-se para dar a palavra aos cidadãos. Sacrilégio, gritam alguns. Mas será que a devolução da palavra aos eleitores é um crime? Teria o líder do Governo Regional da Madeira de calar e comer uma Lei das Finanças Regionais com que não concorda? Curiosamente, e independentemente das razões que lhe assistem, parece que já ninguém se lembra do que disse Cavaco Silva no momento da promulgação da lei que está na origem de toda a polémica.
Critique-se o muito que há a criticar no estilo e na substância da governação de Alberto João Jardim, mas há limites. A não ser que apenas se tente aproveitar mais uma oportunidade para fazer um acerto de contas com um político que sempre teve um discurso desassombrado e que se está a borrifar para a classe política e para a sua corte de apaniguados. E, já agora, para os jornalistas e comentadores.
Afinal, o que fez Alberto João Jardim? Demitiu-se para dar a palavra aos cidadãos. Sacrilégio, gritam alguns. Mas será que a devolução da palavra aos eleitores é um crime? Teria o líder do Governo Regional da Madeira de calar e comer uma Lei das Finanças Regionais com que não concorda? Curiosamente, e independentemente das razões que lhe assistem, parece que já ninguém se lembra do que disse Cavaco Silva no momento da promulgação da lei que está na origem de toda a polémica.
Critique-se o muito que há a criticar no estilo e na substância da governação de Alberto João Jardim, mas há limites. A não ser que apenas se tente aproveitar mais uma oportunidade para fazer um acerto de contas com um político que sempre teve um discurso desassombrado e que se está a borrifar para a classe política e para a sua corte de apaniguados. E, já agora, para os jornalistas e comentadores.
Antecipaçã0 na RTP
Através do blog Da Literatura tomei conhecimento da repetição da série 'O Polvo' na RTP Memória. Ora aqui está um bom exemplo do serviço público. Pode ser que os deputados, que vão discutir para a semana as novas propostas contra a corrupção, se tenham inspirado e passem a assumir as suas competências.
Quem é o próximo?
Os dirigentes do PS de Valença devem andar distraídos. A decisão do Governo de apagar o concelho da rede nacional de urgências está tomada. Não há verbas para tudo. E quem incomoda Sua Excelência, leva. Por enquanto, só leva menos dinheiro. Que o diga Alberto João Jardim.
Com o presidente da Câmara, José Luís Serra ao lado das populações e com a demissão da Comissão Política Concelhia do PS local, não tarda nada Valença entra no Index do novo PS.
Com o presidente da Câmara, José Luís Serra ao lado das populações e com a demissão da Comissão Política Concelhia do PS local, não tarda nada Valença entra no Index do novo PS.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Vai processo judicial?
Depois de tudo o que Alberto João Jardim disse dos socialistas, o mínimo que se poderia esperar de José Sócrates é uma imediata iniciativa junto dos Tribunais. Ou será que os fundamentos da demissão do Presidente do Governo Regional da Madeira são legítimos e verdadeiros?
Em directo e a cores
Alberto João Jardim faz uma declaração institucional para reagir negativamente em relação à Lei das Finanças Regionais. É um gesto à altura da confusão que reina no país. Afinal, o Funchal e Lisboa estão cada vez mais perto. Para já, com estilos e eleições à parte.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Sem mais
Que mais os portugueses poderiam querer para perceber o nível das suspeitas de corrupção, peculato, tráfico de influências e abuso de confiança? Eis o quadro de referência do crime de colarinho branco em todo o seu esplendor. O caos a que chegou a Câmara Municipal de Lisboa é o espelho do estado a que chegou a classe política.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
O Tua, a OTA e o TGV
A dimensão do erro com a aposta nos grandes projectos, como a OTA e o TGV, estão ao virar da esquina. As fantasias do poder, deste como dos anteriores, em atirar para os olhos do povo com exemplos de modernidade, continuam a esbarrar nos sinais de atraso e incúria. O desastre do Tua é muito mais do que um acidente ferroviário. É a prova que não aprendemos nada desde a queda da ponte de Entre-os-Rios.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Rescaldo
A distribuição geográfica do voto no referendo do aborto mostra claramente dois países: o pobre, a Norte, que votou 'Sim', e o mais desenvolvido e urbano, que ocupa o sul e uma grande parte do centro, que votou 'Não'. Será preciso melhor prova das desigualdades gritantes que assolam Portugal?
domingo, fevereiro 11, 2007
A nova lei
Tal como aconteceu depois do 'não', em 1998, o 'sim' de hoje tem de ser politicamente interpretado.
Sim, mas
A vitória do 'sim' constitui uma viragem da sociedade portuguesa, mas não há razão para euforias. Mais de 40 por cento dos portugueses continuam a votar 'não'.
Os derrotados
Ao que tudo indica, o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez pode não ser vinculativo, o que quer dizer que mais de metade da população se absteve. Não tarda nada, os pândegos do costume vão avançar com as teses justificativas: Os eleitores-fantasmas representam entre 5 a 10 por cento; a votação de hoje é superior à dos referendos de 1998; o instituto do referendo está liquidado; etc.
Uma taxa de abstenção acima dos 50 por cento tem uma leitura política: José Sócrates e a Democracia são os grandes derrotados do referendo de 11 de Fevereiro de 2007.
Uma taxa de abstenção acima dos 50 por cento tem uma leitura política: José Sócrates e a Democracia são os grandes derrotados do referendo de 11 de Fevereiro de 2007.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
EXEMPLAR
Maria José Morgado divulgou, um mês depois de ter assumido a coordenação da investigação à corrupção no futebol, um primeiro balanço de actividade.
A procuradora-geral adjunta dá mais uma pedrada no charco da apatia do Ministério Público, divulgando o trabalho de uma equipa que está a provar que é possível compatibilizar o segredo da investigação e a honrosa preocupação de prestar contas públicas.
Ao se expor a si e à sua equipa, através de um documento publicado no site da Procuradoria-Geral da República, Maria José Morgado aponta no sentido certo: revolucionar a mentalidade, de águas calmas e profundas, que tanto tem prejudicado a credibilidade do Ministério Público.
Esta iniciativa inédita, que revela a coerência do que a magistrada sempre disse e defendeu, teve que contar com o apoio de Fernando Pinto Monteiro, que percebeu que é preciso muito mais do que saber para que lado sopra a brisa: É preciso ter coragem para mudar.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Diamante de Sangue
”Uma verdade inconveniente“
Pela liberdade de expressão
O inquérito aberto pelo Conselho Superior de Magistratura ao juiz desembargador Rui Rangel cheira a perseguição e a mofo. A votação à tangente naquele órgão é a primeira derrota de Noronha de Nascimento. As atitudes reactivas e impensadas para alcançar fins insondáveis não passam de passos em direcção ao abismo e são sempre um sinal de fraqueza. E logo no início do mandato. Quem diria?
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Não há nada melhor
Do que um comunicado do Conselho Superior de Magistratura para descobrir um novo blog: Aqui e Agora (na coluna do lado direito)
terça-feira, fevereiro 06, 2007
É um facto
A GLQL deu conta que fiz uma referência positiva ao facto do PGR ter apontado um prazo razoável para Maria José Morgado apresentar resultados, numa entrevista ao Correio da Manhã . A primeira consequência foi o disparar das visitas do MAIS ACTUAL . Depois fui ler a entrevista, novamente, e continuo a manter a mesma opinião.
Na verdade, o PGR pode ter exagerado quando afirmou que antes da nomeação de Maria José Morgado ninguém falava de corrupção no futebol. Ainda assim, o PGR merece uma importante fatia de crédito depois de a ter nomeado para a coordenação da investigação à corrupção no futebol. Factos são factos, inabilidades à parte.
Na verdade, o PGR pode ter exagerado quando afirmou que antes da nomeação de Maria José Morgado ninguém falava de corrupção no futebol. Ainda assim, o PGR merece uma importante fatia de crédito depois de a ter nomeado para a coordenação da investigação à corrupção no futebol. Factos são factos, inabilidades à parte.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Assim se faz Justiça
Pinto Monteiro quer resultados até ao fim do ano sobre o Apito Dourado. Depois de ter nomeado Maria José Morgado, que assumiu a coordenação da investigação à corrupção no futebol, o Procurador-geral da República afirmou, ao Correio da Manhã, que o trabalho da Procuradora-geral adjunta está a gerar um efeito em cadeia no combate à corrupção.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Olha, olha
”A sociedade açoriana está um pouco asfixiada, precisando de respirar, ter mais vida e de exercer livremente as suas actividades“
Marques Mendes à Agência Lusa
Marques Mendes à Agência Lusa
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Radicalismos
Metade dos britânicos sente-se mais stressado actualmente do que há cinco anos e mais de 10 por cento pensou no suicídio como solução, segundo um inquérito divulgado hoje pela organização Samaritans
(in Agência Lusa)
(in Agência Lusa)
terça-feira, janeiro 30, 2007
Se for verdade, é muito justo
Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência, anunciou que o Governo vai adoptar um código de boas práticas para as empresas públicas, para acabar com discriminação salarial entre homens e mulheres.
Iniciativa que merece elogio
Cerca de 300 jovens vão ser convidados a passar um dia na prisão com alguns reclusos, de acordo com uma iniciativa da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e do Desenvolvimento Curricular e ainda do Instituto de Segurança Social.
”Escandalosamente fraudulento“
Uma frase sobre as contas públicas relativas a 2005 que fica na história. Honório Novo, do PCP, sustentou a afirmação no Parlamento depois do presidente do Tribunal de Contas, Guilherme de Oliveira Martins, ter mantido todas as críticas à Conta Geral do Estado.
Há outras rádios
Li o post do Nuno Sá Lourenço, no Corta-Fitas , e cheguei à conclusão que não vale mesmo a pena ouvir a Renascença.
Referendo sobre o aborto
Voto sim.
Sem fundamentalismos.
Quem defende o não tem o mesmo direito à opinião, ao debate e ao voto.
Sem fundamentalismos.
Quem defende o não tem o mesmo direito à opinião, ao debate e ao voto.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Ainda o Segredo de Justiça
Seria possível evitar que o país ficasse a saber que Pinto da Costa e Reinaldo Teles estavam a ser ouvidos pela Polícia Judiciária do Porto, no âmbito do processo de corrupção no futebol ”Apito Dourado“?
The show must go on
Quem perderia com eleições antecipadas na Câmara de Lisboa? Obviamente, os principais partidos do arco da governação. O triste espectáculo democrático, digno do país político, tem de continuar...
quinta-feira, janeiro 25, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Referência da actualidade
”A morte de um jornalista e o segredo de justiça &ldquo, de David Borges e o ” O lápis azul está de volta? “, de Carlos Severino, no SPORTUGAL, o site de que se fala.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Mais uma busca
Na Câmara de Lisboa ... por causa de negócios estabelecidos entre a autarquia e empresas privadas.
sexta-feira, janeiro 19, 2007
quinta-feira, janeiro 18, 2007
quarta-feira, janeiro 17, 2007
domingo, janeiro 14, 2007
Promessa
Vital Moreira, no Causa Nossa , faz uma referência importante ao caso de Sofiane Laib, que entrevistei há uns meses, no quadro de outros artigos e colunas de opinião. Fica prometido um novo artigo sobre as condições do ” rapto “ do argelino.
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Quando as revistas são mais do que o cor-de-rosa
”O silêncio que mata“, de Ricardo j. Rodrigues, sobre o Laos, na Notícias Magazine .
sábado, janeiro 13, 2007
E agora, senhor Presidente?
Domingos Névoa, sócio da empresa Bragaparques, foi acusado pelo Ministério Público por um crime de corrupção activa. É o desfecho de um caso que se arrastou, arrastou, demasiado tempo. Mas ainda falta saber o resultados da outra parte das investigações, lideradas por Rosário Teixeira, arrumado o inquérito sobre a tentativa (sem qualificação) de comprar José Sá Fernandes, vereador da Câmara de Lisboa. Se bem me recordo, de acordo com as escutas realizadas, o empresário de admitiu que a compra do silêncio de políticos também era uma prática que envolvia outros partidos como o PS e o PSD. Em que ficamos, senhor Procurador?
Estamos conversados
Paula Mascarenhas, assessora de Luís Amado, está a passar as marcas. E, infelizmente, deixou de estar à altura de falar com os jornalistas, por manifesta falta de rigor.
Depois da notícia, com a minha assinatura, no passado dia 9, que deu conta da doença do Ministro dos Negócios Estrangeiros , que foi submetido a um cateterismo, a funcionária do MNE, em declarações à Lusa, entendeu não dever confirmar a referida intervenção, deixando no ar a dúvida, apesar do inegável interesse público da informação.
Felizmente, José Sócrates, um dia depois, não só confirmou a realização do cateterismo, como deu conta da mesma ao Semanário Sol , em notícia assinada por Helena Pereira e Jerónimo Pimentel, recolocando a verdade em cima da mesa.
Das duas uma: ou alguém mandou a assessora falar de menos, ou então estamos perante uma insuportável atitude de sonegação de informação relevante.
Depois da notícia, com a minha assinatura, no passado dia 9, que deu conta da doença do Ministro dos Negócios Estrangeiros , que foi submetido a um cateterismo, a funcionária do MNE, em declarações à Lusa, entendeu não dever confirmar a referida intervenção, deixando no ar a dúvida, apesar do inegável interesse público da informação.
Felizmente, José Sócrates, um dia depois, não só confirmou a realização do cateterismo, como deu conta da mesma ao Semanário Sol , em notícia assinada por Helena Pereira e Jerónimo Pimentel, recolocando a verdade em cima da mesa.
Das duas uma: ou alguém mandou a assessora falar de menos, ou então estamos perante uma insuportável atitude de sonegação de informação relevante.
Falar claro
São José Almeida, em editorial no Público , sobre a performance de Luís Amado e do governo sobre os voos da CIA que passaram por Portugal.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
Já está
Depois da saída de Manuel Maria Carrilho, em completa e total falta de glória, Carmona Rodrigues vai ter pela frente, finalmente, mais um vereador à altura das trapalhadas da Câmara de Lisboa. Chama-se Nuno Gaioso Ribeiro, um economista que pode fazer parte de uma nova geração de políticos, de que Portugal bem precisa. E Lisboa também.
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Erro + 21 mil
”Mesmo que a nova estratégia funcione como planeado, temos de esperar mais mortes de militares norte-americanos e de iraquianos. A questão é se a nossa estratégia nos vai aproximar mais do êxito. Creio que sim“.
George W. Bush
George W. Bush
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Tão previsível
PS chumba comissão de inquérito parlamentar. Quer saber porquê? Basta perceber que é Disgusting! Até ao fim.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
É preciso ter lata
A RTP decidiu mandar os tempos de antena, emitidos fora do período legal de campanha eleitoral, para as calendas, ou seja para fora do prime time. Não tarda nada, estão a cobrar ao minuto e a exigir mais indemnizações compensatórias.
sábado, janeiro 06, 2007
Pinto Monteiro continua calado?
Nada se passou 72 horas depois das declarações de Ana Gomes, à excepção de umas declarações avulsas, para não lhes chamar obscenas, de representantes do PS, PSD e CDS/PP, que são, invariavelmente, chamados para dizer o que for preciso. Curiosamente, são os governos destes três partidos que terão de responder, mais tarde ou mais cedo, por cumplicidade em actos ilegais, equivalentes aos actos terroristas dos fundamentalistas que não olham a meios para fazer vencer as suas opiniões.
Infelizmente, o procurador-geral da República continua a fazer de conta que a eurodeputada Ana Gomes não disse o que disse: há relatos da ”transferência de pessoas agrilhoadas“ nos Açores.
O que mais impressiona não é a apatia do Ministério Público. É o silêncio do procurador-geral da República que incomoda. Até parece que o PGR está à espera de uma nova reunião em São Bento para fazer o que lhe compete: abrir uma inquérito criminal, com base nos indícios existentes (e são muitos) ou então afirmar, publicamente, que não há matéria suficiente para proceder a qualquer investigação.
Começa a ser ultrajante, para não dizer mais, o facto de ser o ministro dos Negócios Estrangeiros a determinar o que é relevante, ou não, em termos de indícios e em matéria criminal.
Aparentemente, nalguns casos, têm de ser os cidadãos a substituir o Estado, não é?
P.S. Não pode passar em branco a afirmação politicamente ternurenta de João Soares, na SIC Notícias, sobre passagem dos voos secretos da CIA por Portugal. Ele mete as mãos no fogo por Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates.
Infelizmente, o procurador-geral da República continua a fazer de conta que a eurodeputada Ana Gomes não disse o que disse: há relatos da ”transferência de pessoas agrilhoadas“ nos Açores.
O que mais impressiona não é a apatia do Ministério Público. É o silêncio do procurador-geral da República que incomoda. Até parece que o PGR está à espera de uma nova reunião em São Bento para fazer o que lhe compete: abrir uma inquérito criminal, com base nos indícios existentes (e são muitos) ou então afirmar, publicamente, que não há matéria suficiente para proceder a qualquer investigação.
Começa a ser ultrajante, para não dizer mais, o facto de ser o ministro dos Negócios Estrangeiros a determinar o que é relevante, ou não, em termos de indícios e em matéria criminal.
Aparentemente, nalguns casos, têm de ser os cidadãos a substituir o Estado, não é?
P.S. Não pode passar em branco a afirmação politicamente ternurenta de João Soares, na SIC Notícias, sobre passagem dos voos secretos da CIA por Portugal. Ele mete as mãos no fogo por Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
De que está à espera Pinto Monteiro?
O procurador-geral da República não pode fazer de conta que a eurodeputada Ana Gomes não disse o que disse, depois de uma viagem aos Açores. A embaixadora foi taxativa: há relatos da ”transferência de pessoas agrilhoadas“ nos Açores. Será que Pinto Monteiro vai enfiar a cabeça na areia como o governo de José Sócrates? Será que, depois de se terem descoberto as rotas dos voos da CIA que passaram por Portugal, esta declaração da eurodeputada socialista não constitui mais um indício suficiente para ser aberto um inquérito? Será que alguém tem medo de chamar Ana Gomes para ser ouvida?
quinta-feira, janeiro 04, 2007
Sem título
Afinal, todos os mecanismos para tentar salvar os pescadores do ”Luz do Sameiro“ funcionaram, de acordo com a notícia do DN.
Em boa verdade, o diário adianta que a investigação ainda está a decorrer para apurar responsabilidades, mas ao mesmo tempo já se começa a assistir às desculpas mais ignóbeis que se pode imaginar, do tipo a culpa é dos pescadores, que estavam ilegais, e que não sabiam nadar.
Não há limites para este tipo de gente. Não há estratégia de comunicação que altere os factos: o país inteiro viu o barco a 15 metros do areal da Praia da Légua; os serviços de socorro chegaram tarde; morreram seis pescadores; e nem um único governante se deslocou ao local, pelo menos em sinal de luto e respeito por aquelas gentes.
Em boa verdade, o diário adianta que a investigação ainda está a decorrer para apurar responsabilidades, mas ao mesmo tempo já se começa a assistir às desculpas mais ignóbeis que se pode imaginar, do tipo a culpa é dos pescadores, que estavam ilegais, e que não sabiam nadar.
Não há limites para este tipo de gente. Não há estratégia de comunicação que altere os factos: o país inteiro viu o barco a 15 metros do areal da Praia da Légua; os serviços de socorro chegaram tarde; morreram seis pescadores; e nem um único governante se deslocou ao local, pelo menos em sinal de luto e respeito por aquelas gentes.
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Um país de bandeiras
Fiquei a saber das novidades através do Tomar Partido.
O carrinho do presidente da Assembleia da República vai passar a ostentar bandeirinhas (julga-se que duas, uma de cada lado) com as insígnias do Parlamento. Será que ainda vai haver espaço para uma terceira, a dos Açores? Ou até para uma quarta, a dos Estados Unidos da América?
terça-feira, janeiro 02, 2007
domingo, dezembro 31, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Difícil de comer e calar
A morte de seis pescadores, na Nazaré, num barco encalhado a poucas dezenas de metros do areal da Praia da Légua, constitui (para já!) a grande imagem de choque do final de 2006, cujos efeitos ainda estão por compreender na sua totalidade.
O naufrágio do barco ”Luz do Sameiro“ é a prova da falência dos serviços de socorro e emergência, que não pode permitir o silêncio pesado do ministro da Administração Interna, António Costa, sobretudo nas actuais circunstöncias.
A responsabilidade política é um instrumento essencial para a credibilidade das democracias, ainda que em casos pontuais não seja suficiente para garantir a resolução de problemas tão graves como a total barafunda que reina, há muitos anos, entre serviços e departamentos, com competências sobrepostas, que têm a responsabilidade de acorrer a este tipo de tragédias.
As imagens sucessivas de ministros a anunciar inquéritos, mais ou menos para levar a sério, começam a ser demasiado recorrentes e perigosas.
Cada vez melhor
As colunas de opinião de José Miguel Júdice, no Público , são uma referência indispensável.
Confirmação
A polémica sobre a constitucionalidade da Lei das Finanças Locais, com mais ou menos parecer gentilmente enviado pelo governo, só comprova a inutilidade do Tribunal Constitucional, que já ninguém respeita e que não deveria passar de um departamento do Supremo Tribunal de Justiça. Poupava-se dinheiro (pelo menos em assessores dos juízes) e ganhava a Justiça.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Em todo o esplendor
É o Brasil do crescimento económico de dois dígitos e do socialista Lula da Silva, que se mata à luz do dia em pleno século XXI. Para vergonha dos que defendem o capitalismo selvagem, o mercado e mais mercado de uma democracia formal, e que agora se remetem momentaneamente ao silêncio.
Crónicas do Sistema (XIII)
Entre a política do faz-de-conta e uma reforma há uma diferença abissal.
UM ESTILO INCONFUNDíVEL
Rui Rio e Ribau Esteves, dois dos mais promissores autarcas do país, ambos do PSD, decidiram dar um ar da sua graça no passado dia 26, recusando dar tolerância de ponto aos funcionários municipais.
A medida deu brado, tendo sido louvada, aqui e ali, sobretudo por aqueles que gostam de escutar o som da palavra competitividade enquanto saboreiam um Cohiba e um conhaque V.S.O.P.
Mas dito e feito, o que resta, em concreto, da medida?
Um sinal? Certamente, que sim. Mas pouco mais do que isso. Importaria muito mais saber o resultado de tal iniciativa, nomeadamente quantos processos pendentes foram despachados naquele dia de trabalho nas câmaras do Porto e de ílhavo.
Caso a iniciativa não tenha correspondido a resultados palpáveis, então temos de concluir que a motivação da decisão se terá ficado apenas pelo habitual show off para impressionar os mais distraídos.
É um estilo inconfundível que começa a fazer escola. Na verdade, o exemplo vem de cima, do governo da maioria socialista. Mas o que é importante, verdadeiramente importante, é saber se estas reformas, casuísticas e circunstânciais, servem para alguma coisa.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Tirar conclusões
Não é uma novidade, mas é a notícia do dia.
A Comissão Europeia publicou um artigo em que Portugal é apontado como um exemplo negativo para os futuros membros da Zona Euro.
O mais surpreendente de tudo reside no facto de muitos dos responsáveis por políticas erradas e desastrosas, em Portugal, continuarem no poder, assegurando uma forte influência. Noutros casos, ainda mais extraordinários, alguns destes responsáveis passeiam palpites e opiniões através de colunas de opinião pagas a peso de oiro.
A Comissão Europeia publicou um artigo em que Portugal é apontado como um exemplo negativo para os futuros membros da Zona Euro.
O mais surpreendente de tudo reside no facto de muitos dos responsáveis por políticas erradas e desastrosas, em Portugal, continuarem no poder, assegurando uma forte influência. Noutros casos, ainda mais extraordinários, alguns destes responsáveis passeiam palpites e opiniões através de colunas de opinião pagas a peso de oiro.
terça-feira, dezembro 26, 2006
Saddam Hussein
A confirmação da condenação à morte, por enforcamento, revela o sucesso da nova democracia iraquiana, que resulta da invasão norte-americana. Felizmente, ainda há líderes políticos que são capazes de um discurso diferente, como Ramos Horta, primeiro-ministro de Timor, que aproveitou a influência da BBC para afirmar uma mensagem de paz ao mesmo tempo que condena a barbárie e os métodos sanguinários de Bin Laden.
Parece 1 de Abril
Jorge Morgado, da DECO, falou de concertação entre gasolineiras. O que aconteceu? Nada! Admirados? Não sei por que razão. Já a ANACOM tinha falado de concertação de preços entre as empresas de telecomunicações. O que aconteceu? Nada, obviamente.
domingo, dezembro 24, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Prendas de Natal para cromos de 2006*
Abel Mateus
As memórias de Cavaco Silva
Alberto Costa
Telefone directo para a Maçonaria
Ana Gomes
Pin verdadeiro do PS
António Costa
Uma semana em São Bento
António Filipe
Liderança do grupo parlamentar do PCP
António José Teixeira
Missão (Im)possível
Freitas do Amaral
Máquina de calcular
Carlos Coelho
Um par de óculos
Carmona Rodrigues
Um jogo Lego
Cavaco Silva
Duas semanas em São Bento
Durão Barroso
Lençol branco
Edite Estrela
Tinta para o cabelo
Fernando Pinto Monteiro
Conjunto de canecas (virtuais)
Fernando Teixeira Santos
Tom Tom (em filandês)
Fernando Rosas
”Um mundo sem medo“, de Baltasar Garzón
Filipe La Féria
Rio diferente
Francisco Louçã
As rotas dos voos secretos da CIA
Gatos Fedorentos
Volumes das comissão de inquérito de Camarate
José António Saraiva
Câmara iSight
José Manuel Fernandes
Um jornal novo
Joaquim Pina Moura
Conjunto de pilhas Duracell
Luís Amado
Carteira com espelho (em grande)
Luís Filipe Scolari
Miniatura de Gilberto Madail
Jorge Ferreira
Tomar Partido3
José Lello
Faixa do melhor aparatchik
José Sócrates
”É este o mundo em que queremos viver“, Eva Joly
Jorge Coelho
Bengala com cabo de prata
Jorge Sampaio
A história dos serviços secretos (brevemente nas bancas)
Mário Crespo
Viagem a Incirlik (Turquia)
Mário Soares
Novo livro de Rui Mateus
Manuel Pinho
Lista de futuros empregos
Marcelo Rebelo de Sousa
Papagaio-moleiro (vivo)
Maria José Morgado
Par de luvas
Marques Mendes
Balão de oxigénio
Manuel Monteiro
Um terço
Miguel Veloso
Um par de algemas verdes
Nuno Melo
Ampulheta digital
Paulo Azevedo
Frasco de remédios
Paulo Campos
Férias em Cuba (oferta dos assessores)
Paulo Morais
Novo mandato como autarca
Paulo Portas
Capa invisível
Pedro Santana Lopes
Escalfeta eléctrica
Paulo Teixeira Pinto
Operação para o espaço
Pacheco Pereira
Um compêndio sobre tráfego aéreo
Paulo Bento
Tubo de Ecstasy
Pedro Silva Pereira
Uma fotografia de José Sócrates
Pinto da Costa
Colecção sobre corrupção
Ricardo
Aviário (no cruzamento de Alcochete)
Ricardo Salgado
Aparelho anti-escuta
Valentim Loureiro
Camisola do Boavista Futebol Clube
* Em actualização
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