A unanimidade do coro de críticas em relação a Alberto João Jardim é um fenómeno habitual, mas tantas prosas críticas, frontais e claras são sempre de saudar no tradicional panorama da opinião panegírica, manhosa e pouco transparente. Por que será? Por ser o presidente do Governo Regional da Madeira? Por ser populista? Por ser corrupto? Não! A fúria de alguns deve-se a outros factos muito mais prosaicos. É mais fácil zurzir num Presidente do Governo Regional da Madeira do que concentrar as atenções na governação de José Sócrates e nos seus tiques arrogantes e prepotentes.
Afinal, o que fez Alberto João Jardim? Demitiu-se para dar a palavra aos cidadãos. Sacrilégio, gritam alguns. Mas será que a devolução da palavra aos eleitores é um crime? Teria o líder do Governo Regional da Madeira de calar e comer uma Lei das Finanças Regionais com que não concorda? Curiosamente, e independentemente das razões que lhe assistem, parece que já ninguém se lembra do que disse Cavaco Silva no momento da promulgação da lei que está na origem de toda a polémica.
Critique-se o muito que há a criticar no estilo e na substância da governação de Alberto João Jardim, mas há limites. A não ser que apenas se tente aproveitar mais uma oportunidade para fazer um acerto de contas com um político que sempre teve um discurso desassombrado e que se está a borrifar para a classe política e para a sua corte de apaniguados. E, já agora, para os jornalistas e comentadores.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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1 comentário:
Caro Rui Costa Pinto: Obrigado pela referência nos links, que, aliás, já retribuí.
Cumprimentos -jmcr
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