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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, julho 23, 2008

sexta-feira, julho 18, 2008

VERGONHA

As declarações de José Sócrates, em Angola, são um insulto ao povo angolano e uma afronta ao povo português.
As reacções não deixam margem para quaisquer dúvidas:

Quero que o Governo de Angola saiba que temos confiança no povo angolano, que temos confiança em Angola, temos confiança no Governo angolano e no trabalho que tem desenvolvido", que tem "permitido que Angola tenha hoje um prestígio internacional, que tenha subido na consciência internacional e que seja hoje um dos países mais falados e mais reputados". José Sócrates, em Angola.
Esta declaração é uma vergonha para Portugal.


Lamento que o 1º ministro do meu país chegue a Angola e profira esta frase: «É um prazer poder assistir a um país com dinamismo, vibração, com entusiasmo e com consciência do seu futuro.» É mais do que um lamento. É vergonha.

Há dois meses atrás, na sequência das declarações de Bob Geldof, conseguiu gerar-se algum debate sobre os sérios problemas do governo angolano. Sócrates demonstra agora preferir uma política de elogio rasgado... É triste. (...) Como é natural, não esperamos que o primeiro-ministro português vá a Angola apontar o dedo ao Governo do país sobre a corrupção, sobre o desrespeito dos direitos humanos, sobre a falta de democracia. A diplomacia não se faz assim. Mas também não se faz elogiando o trabalho económico desenvolvido por um governo sem legitimidade democrática. Um governo com um currículo nada invejável. É muito grave que Sócrates se tenha desmanchado neste tipo de elogios que assumem um carácter incontornavelmente político. É muito grave, é lamentável, é vergonhoso...

A ferro e fogo

Manuel Alegre de fora

Ainda antes de conhecer as explicações do deputado socialista, a sua ausência na votação final global da proposta para a revisão do regime de contrato de trabalho em funções públicas é uma desilusão política. Nota positiva para Eugénia Alho, Júlia Caré, Matilde Sousa Franco e Teresa Portugal, que estiveram presentes e marcaram uma posição com as respectivas abstenções.

Nelson Mandela

O aniversário do líder histórico sul-africano é um momento para reflectir sobre todo o tipo de aphartheid existente nos partidos mais ricos e no Terceiro Mundo.

Cristiano Ronaldo e a cortina de fumo

No Manchester. Mas fica até quando? Se só pode jogar a partir de Outubro, quem seria o clube que arriscaria milhões para o ter no banco e ainda sem a confirmação de uma recuperação total?

Coincidências

Um dia depois de Luís Filipe Vieira, Presidente do Benfica, ter feito revelações espantosas sobre o mundo do futebol, na RTP, o país ficou a saber que caíram as principais acusações no caso Apito Dourado.

Ora, bolas

Já estava quase a passar a mensagem de que a crise portuguesa se deve à conjuntura internacional e... vem agora o FMI dizer o contrário. Assim, não há propaganda cor-de-rosa que resista. Dominique Strauss-Kahn, Presidente do FMI, não é igual a Vítor Constâncio.

quinta-feira, julho 17, 2008

Faro volta à ribalta

A concentração de motas em Faro vai marcar o fim-de-semana.

A corte mais afinada

Nos últimos tempos, sabe-se-lá com que inspiração, o discurso do politicamente-incorrecto-correcto está a ganhar terreno. Não, não são os 'supporters' do costume, nem os que usam e abusam da lógica do quanto-pior-melhor. É uma nova 'espécie', fruto da evolução socrática, que fazem a crítica aos criticos, sempre disponíveis para compreender e justificar o poder, as opções políticas e as inevitabilidades sociais e económicas.

Uma espécie de jornalismo

A aplicação da Taxa Robin dos Bosques, - também conhecida por 'Taxa Sócrates' e 'Taxa Pinóquio' -, é um dos mais paradigmáticos exemplos de um certo jornalismo. A reprodução acéfala dos argumentos do governo e da oposição, sem um verdadeiro escrutínio sobre a questão, apenas serve para deixar os portugueses na dúvida e ainda mais confusos.

A 'bela' acordou?

Manuela Ferreira Leite quebrou mais um logo silêncio. E acertou: a oposição não tem que governar, apenas tem de fiscalizar o governo (e já não é pouco!).

Onde está a confiança?

Dos lucros fabulosos às grandes dúvidas sobre as contas. A Banca em Portugal é sempre uma caixinha de surpresas. Com o poder político no bolso, está à vista a lideramça pouco prudente dos sucessivos gestores, pagos a peso de ouro. À medida que a crise se começa a sentir, o pânico começa a instalar-se com as cotações a baterem mínimos preocupantes.