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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, março 26, 2008

O que resta

Da visita presidencial de Cavaco Silva a Moçambique? As reportagens e os destaques sobre a mulher do Presidente. Quem não pode caçar com Bruni, caça com Maria Cavaco Silva. É pobrezinho. E muito parolo.

Passo acelerado

Depois da propaganda desabrida, que passou rapidamente da euforia ao delírio, está a começar uma nova fase. Tal como em governos anteriores, vai valer tudo na recta final do mandato. Até publicidade enganosa. Vai ser um corre-corre dos 'supporters' para atestar que os impostos têm que descer porque a economia está fantástica e não porque a economia está moribunda.

segunda-feira, março 24, 2008

domingo, março 23, 2008

O significado das palavras

A China promete 'esmagar' a contestação no Tibete, perante um coro de protestos tíbios da comunidade internacional. E Portugal, tem uma posição sobre o que se está a passar do outro lado das patacas?

Muita parra, pouca pedagogia

O tratamento mediático concedido ao incidente da aluna do Carolina Michaëlis ilustra na perfeição o vazio do debate sobre a Educação em Portugal. Alguém se deu ao trabalho de pensar que a atitude da Senhora Professora foi anti-pedagógica, tendo dado origem a uma reacção (errada) mais do que previsível? De facto, é bem mais fácil defender a tese que a aluna é uma selvagem. E que é preciso porrada, mais porrada neles!
É pouco, muito pouco, para a Educação do século XXI, mas está à altura da governação e da discussão sobre o futuro da escola em Portugal.
Novas oportunidades, para a estatística, pois claro.

sexta-feira, março 21, 2008

Pacheco azedo

Pacheco Pereira, no Abrupto, insurgiu-se contra uma peça da RTP (que não vi) sobre a passagem de mais um aniversário da Cimeira dos Açores. É patente a ignorância das técnicas jornalístícas, o que se compreende, a acreditar no relato. O barão-anti-barão do PSD, num tom azedo, acha que a RTP anda a reboque da opinião do Bloco de Esquerda. É preciso ter lata!
A intervenção norte-americana no Iraque foi um crime à luz do Direito Internacional. Não é uma opinião. É um facto, independentemente do que pensa Mário Soares ou o próprio Pacheco Pereira. Ainda bem que a RTP, neste caso concreto, foi capaz de o afirmar no seu espaço mais nobre da informação, o qual, infelizmente, nem sempre é honrado.

Cinco anos, sem comentários

Iraque

quinta-feira, março 20, 2008

Aldrabice, aldrabice

Foi assim que Francisco Louçã se dirigiu ao primeiro-ministro a propósito da extraordinária proeza da Farmácia Praiense, de Santarém, que conseguiu ganhar o concurso (?) para a gestão da futura Farmácia do Hospital de Santa Maria. Passadas 24 horas, não se passa nada?

quarta-feira, março 19, 2008

Preocupante

Falar de Saúde em Portugal sem pedir desculpa aos portugueses é um insulto. O debate quinzenal sobre o que resta do Serviço Nacional de Saúde constitui um marco na governação de José Sócrates: depois da euforia propagandística entramos na fase do delírio propagandístico.

terça-feira, março 18, 2008

E as promessas de abertura na China?

O que se passa no Tibete, às portas da abertura dos Jogos Olímpicos (da vergonha), é o espelho do cinismo da canalha instalada no poder, do Ocidente ao Oriente, de Norte a Sul, dos mais desenvolvidos aos mais pobres.

sábado, março 15, 2008

Crise cada vez maior

A situação internacional continua a apertar. O dólar afunda-se cada vez mais. O petróleo sobre e o grande capital refugia-se no ouro. Pobres portugueses. E pobre Sócrates. Assim, até o rato Mickey será será capaz de o derotar em 2009. Sem piercings, obviamente.

sexta-feira, março 14, 2008

Greve na função pública

José Sócrates arrisca ficar na história por um simples motivo: conseguir conferir aos sindicatos credibilidade e influência.

quinta-feira, março 13, 2008

É preciso ter lata!

A avaliar pelo pensamento reinante, que definiu a contestação e as críticas como sinais de que se estão a atacar interesses instalados, o Presidente do PSD até poderia ter a ousadia de pensar que está no bom caminho. Luís Filipe Menezes não se pode deixar iludir pelos protestos por causa de quotas anuais de 12 euros. Em questões de financiamento partidário ilícito, tem de atirar mais para cima, para as obras públicas, as avenças, os pareceres, as multinacionais, as offshores, etc. Até apetece perguntar: E o financiamento da Somague? E, Felgueiras, ainda se lembram? Ah,quase que me esquecia dos Jacintos não-sei-mais-o-quê...Tanto barulho por tão pouco e tanto silêncio quando o bolo é verdadeiramente grande.