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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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sexta-feira, abril 13, 2007
É demais
O licenciado em engenharia que não era engenheiro, mas que se fazia passar por tal, que acabou a dar explicações ao país, na televissão pública, pois claro, em como tem um diploma, afinal tem dois certificados, com cadeiras e equivalências diferentes e emitidos em datas diferentes. A notícia já está Aqui e em vários blogs.
quinta-feira, abril 12, 2007
quarta-feira, abril 11, 2007
E Paulo Portas?
Não reage à entrevista de José Sócrates? Até tinha legítimidade para o fazer. Ainda não me esqueci que lhe exigiram (e o PS à cabeça) para ir ao Parlamento explicar o seu envolvimento no ”Caso Moderna“. Então, dr. Portas, não há Oposição?
Frontal e exemplar
O líder do maior partido da Oposição reagiu às explicações de José Sócrates às 23 horas. Em síntese, Marques Mendes considerou as explicações tardias, afirmou que as dúvidas não foram dissipadas, acusou o primeiro-ministro de ter falta de carácter por ter usado títulos indevidamente, criticou a tentativa de silenciamento da comunicação social e desafiou José Sócrates a tomar a iniciativa de propor uma investigação independente.
Um balanço sem novidades
O velho primeiro-ministro (mais azedo) não ”morreu“, como demonstrou a segunda parte da entrevista à RTP. Mais irritadiço e taxativo, puxando pelos argumentos que o favorecem, José Sócrates voltou a traçar um cenário cor-de-rosa sobre a situação do país, que constrasta com o que se sente e ouve nas ruas.
Sócrates com suficiente menos
Um renovado (e mais doce) José Sócrates apresentou ao país as explicações para as dúvidas fundamentadas sobre a sua licenciatura na Universidade Independente. De uma forma educada, calma e com transparência q.b., como era seu dever. Em relação às questões e dúvidas que mereciam esclarecimentos, o primeiro-ministro defendeu-se com racionalidade, e com algum choradinho, como era inevitável, mas nunca colocou em cima da mesa nem admitiu a hipótese de nomear uma comissão para avaliar o processo da sua licenciatura. A sua prestação só não foi medíocre porque deu um bom exemplo de cidadania, a que estão obrigados os políticos, sobretudo ao nível de um primeiro-ministro. Mas algumas dúvidas permanecem, nomeadamente em relação ao eventual favorecimento. Quanto às insinuaçõs e aos putativos processos judiciais, prevaleceu o bom senso de José Sócrates, o que não aconteceu noutras circunstâncias similares de escrutínio jornalístico. Só por isso valeu a pena, e continua a valer, o escrutínio em relação ao grau académico do primeiro-ministro, que começou, recorde-se, no blog Portugal Profundo.
P.S. Uma pergunta sobre a OPA da Sonae marcou a transição entre as questões sobre a licenciatura de José Sócrates e o balanço de dois anos de Governo. Temo que os portugueses não tenham percebido o alcance subliminar da questão. Foi pena!
P.S. Uma pergunta sobre a OPA da Sonae marcou a transição entre as questões sobre a licenciatura de José Sócrates e o balanço de dois anos de Governo. Temo que os portugueses não tenham percebido o alcance subliminar da questão. Foi pena!
Quem será?
Está um senhor na RTP a dar uma entrevista que parece o primeiro-ministro. Será um clone?
Ganha a blogosfera
”O actual director do DN, João Marcelino, informou-me , nos melhores termos, que dava por terminada a minha colaboração naquele jornal.“ Soube desta forma que o DN ficou ainda mais pobre. Eu, não. O Bicho-Carpiteiro continua a ser uma das minhas leituras diárias.
A lição
O primeiro-ministro Sócrates declarou, em Fevereiro passado, que o uso gratuito e irrestrito da liberdade de imprensa pode conduzir à lei do mais forte. Hoje, José Sócrates tem de explicar aos portugueses que não está em causa o uso gratuito e irrestrito do poder para conseguir uma licenciatura. Tudo para salvar a pele, o que não é líquido que ainda a vá a tempo. Curiosamente, apenas Vasco Pulido Valente teve a capacidade de responder à arrogância do primeiro-ministro: ” Ao contrário do que Sócrates resolveu explicar, com o seu oportunismo e a sua absoluta inconsciência cultural, a liberdade (no caso, da imprensa) não leva à lei do mais forte. O que leva à lei do mais forte é o petróleo e o dinheiro do petróleo.“
José Sócrates já teve muitas oportunidades para perceber que a dignidade do político, em Democracia, é a aceitação do escrutínio implacável. Não basta perseguir, directa ou indirectamente, quem o incomoda e o aprecia politicamente, com frontalidade, transparência e um nome. O verdadeiro estadista é aquele que aceita a avaliação dos outros, cidadãos ou jornalistas, e não usa o poder para o abafar ou para se defender em causa própria.
A partir de amanhã, e independentemente do futuro político do primeiro-ministro, ou do que ainda resta dele, em termos de credibilidade, é preciso seguir, passo a passo, a política de utilização das verbas publicitárias das grandes empresas públicas, nomeadamente da Caixa Geral de Depósitos. Afinal, Armando Vara também ocupa um lugar público, que o obriga a prestar contas ao seu accionista e aos cidadãos, independentemente da lei do mais forte e do dinheiro, que nem sempre fala mais alto.
José Sócrates já teve muitas oportunidades para perceber que a dignidade do político, em Democracia, é a aceitação do escrutínio implacável. Não basta perseguir, directa ou indirectamente, quem o incomoda e o aprecia politicamente, com frontalidade, transparência e um nome. O verdadeiro estadista é aquele que aceita a avaliação dos outros, cidadãos ou jornalistas, e não usa o poder para o abafar ou para se defender em causa própria.
A partir de amanhã, e independentemente do futuro político do primeiro-ministro, ou do que ainda resta dele, em termos de credibilidade, é preciso seguir, passo a passo, a política de utilização das verbas publicitárias das grandes empresas públicas, nomeadamente da Caixa Geral de Depósitos. Afinal, Armando Vara também ocupa um lugar público, que o obriga a prestar contas ao seu accionista e aos cidadãos, independentemente da lei do mais forte e do dinheiro, que nem sempre fala mais alto.
Medo da Democracia
Cavaco Silva já nem disfarça. O mais grave é que estamos a falar do Presidente da República, que declarou, em Riga, na Letónia, que é contra um referendo sobre a revisão do futuro Tratado Constitucional da União Europeia.
terça-feira, abril 10, 2007
Começa muito mal
A entrevista do primeiro-ministro na RTP, de acordo com o genérico que foi lançado para o ar, é justificada com o balanço de dois anos de governação. E eu a julgar que era o balanço sobre a polémica licenciatura de José Sócrates.
A palavra ”favorecimento“ foi usada por acaso?
Francisco Louçã foi o primeiro dirigente partidário a exigir ao primeiro-ministro esclarecimentos públicos se favoreceu ou foi favorecido por alguma universidade privada.
Está dito
Vinte dias depois do escândalo rebentar, Fernando Pinto Monteiro diz que não há razões para intervir.
Supremo dislate
Há limites que não se podem ultrapassar num Estado de Direito, em que a liberdade de imprensa está consagrada constitucionalmente. A condenação do Público, que o CM revela, é um sinal dos tempos. Mais um.
Hora I
Chegou a hora da Independente para José Sócrates. As explicações que o primeiro-ministro vai dar na televisão páblica, - uma decisão mais do que contestável - , têm de esclarecer todas as dúvidas. Já passou o tempo de exibir o certificado da licenciatura. É preciso mais. É fundamental dar 5 explicações.
1. Como obteve as equivalências?
2. Quem fazia parte do Conselho Científico que as autorizou?
3. Quem avaliou os exames que realizou?
4. Onde estão esses exames?
5. Está disponível para uma comissão independente os reavaliar?
Só há dois caminhos possíveis: a transparência ou a opacidade. Se José Sócrates optar pelo primeiro caminho tem todo o direito a continuar a merecer a confiança dos portugueses. Caso contrário, se optar pelo segundo, a novela vai continuar. Há ainda um terceiro, se o Primeiro-ministro fosse coerente: processaria todos os jornalistas e órgãos de comunicação social, transferindo a questão para a esfera policial. É uma possibilidade, mas apenas adiaria o problema que, para já, é apenas político. E é de responsabilidade política, para já, que se tem falado.
1. Como obteve as equivalências?
2. Quem fazia parte do Conselho Científico que as autorizou?
3. Quem avaliou os exames que realizou?
4. Onde estão esses exames?
5. Está disponível para uma comissão independente os reavaliar?
Só há dois caminhos possíveis: a transparência ou a opacidade. Se José Sócrates optar pelo primeiro caminho tem todo o direito a continuar a merecer a confiança dos portugueses. Caso contrário, se optar pelo segundo, a novela vai continuar. Há ainda um terceiro, se o Primeiro-ministro fosse coerente: processaria todos os jornalistas e órgãos de comunicação social, transferindo a questão para a esfera policial. É uma possibilidade, mas apenas adiaria o problema que, para já, é apenas político. E é de responsabilidade política, para já, que se tem falado.
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