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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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domingo, maio 22, 2011

Paulo Portas: ao ritmo dos debates

Finalmente, o líder do CDS/PP disse "Não" a José Sócrates. Curiosamente, só o fez um dia depois de Passos Coelho ter batido Sócrates no debate que continua a marcar a campanha. Portas (ou o Paulinho das Feiras e/ou o Paulinho das PME's) continua igual a si próprio, e o silêncio da generalidade da comunicação social sobre esta espécie de truque renovado é apenas mais do mesmo.

sexta-feira, maio 20, 2011

Passos Coelho venceu

A vitória do líder do PSD foi evidente. E muito mais fácil do que muitos poderiam imaginar. Finalmente, José Sócrates foi confrontado com as suas gravíssimas responsabilidades por ter atirado o país para o atoleiro. O líder do PSD conseguiu revelar consistência e, sobretudo, resistência, passando uma mensagem de transparência e de esperança num futuro melhor.

P.S. A inexperiência do moderador, Vítor Gonçalves,  permitiu que assuntos como a Justiça e a corrupção tenham ficado fora do debate. Foi pena! Seria interessante ouvir os dois candidatos a primeiro-ministro sobre dois dos mais relevantes estrangulamentos da sociedade portuguesa.

Passos Coelho vs Sócrates: Ça va de soi!

É o debate entre os dois candidatos a primeiro-ministro. Passos Coelho só precisa de ser igual a si próprio para marcar a diferença com Sócrates. E, sobretudo, não permitir a confusão entre as últimas seis semanas e os últimos seis anos.

P.S. Passos Coelho venceu (22h16)

Estado social de Sócrates

O estado a que chegou o Estado Social da governação de José Sócrates não deixa quaisquer dúvidas: o número de desempregados sem subsídio subiu de 48 para 54% no primeiro trimestre de 2011, ou seja, mais de metade dos desempregados foram abandonados pelo Estado socialista, apesar de terem pago os seus impostos. Pois é, não chega para tudo, pois não?

Qual é a estrela que se segue?

Depois do célebre caso Taguspark-pequeno-almoço entre Sócrates e Figo, na véspera das eleições de 2009, será que vamos assistir ao caso CML-Continente-RTP/pequeno-almoço entre Sócrates e Tony Carreira, na véspera das eleiçõies de 2011? Perguntar não ofende, pois não?

quinta-feira, maio 19, 2011

Paulo Portas: uma nuance pelo poder

Paulo Portas afirmou, hoje, com aquele ar de estadista plastificado, que, mesmo que o PS ganhe as eleições, não compreende por que razão o CDS/PP e o PSD não poderão governar se alcançarem uma maioria no Parlamento. Eis uma frase que revela o desespero do líder do CDS/PP pelo poder. Mas revela muito mais: o timing perfeito para afirmar uma nuance que também pode servir para o outro cenário, ou seja, para justificar a concretização da coligação (secreta) entre CDS/PP e o PS depois das eleições de 5 de Junho. Tudo, obviamente, em nome do interesse nacional, quiçá, da liderança do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

688 900: o número da governação Sócrates

A taxa de desemprego diz tudo sobre os últimos seis anos de governação. Não fora o condicionamento da comunicação social e os tachos distribuídos pela corte do costume à custa do défice, este primeiro-ministro (demissionário) nunca seria recandidato a governar Portugal.

O escrutínio do poder

Depois de criticar violentamente a privatização da empresa pública Águas de Portugal, o jornal Público revela os planos de privatização da dupla Sócrates/Lino, num artigo intitulado Sócrates e Mário Lino prepararam privatização das águas em 2000. Eis um excelenete exemplo da informação que escrutina o poder, com a chancela de José António Cerejo.

quarta-feira, maio 18, 2011

Passos Coelho frontal

O líder do PSD voltou a demonstrar elevação e sentido de humildade políítica, eliminando qualquer eventual dúvida sobre a disparatada possibilidade do partido mais votado ficar de fora do próximo governo de Portugal. Não há dúvidas: o partido mais votado deve formar o governo, quer Cavaco Silva goste ou não goste. Aliás, mesmo que o presidente da República tivesse que sair, os valores da Democracia são mais importantes do que quaisquer tacitismos manhosos, obvimanete, em nome do interesse nacional.

terça-feira, maio 17, 2011

Sócrates diz uma verdade

O debate entre Sócrates e Jerónimo de Sousa permitiu constatar que o PCP está muito longe de estar condenado à irrelevância no jogo político-partidário. E até pode ser uma surpresa no dia 5 de Junho. Quanto a José Sócrates, enfim, o mesmo do costume, capaz de tudo para manter o poder, e até capaz de dizer uma verdade pertinente: quem ganha as eleições, forma o governo.

segunda-feira, maio 16, 2011

Agitação em Belém

O cenário começa a ser medonho para as bandas de Belém. É que o dia em que Cavaco Silva vai falar ao país está cada vez mais perto. Será que vamos ter outro golpe constitucional depois de 5 de Junho? Ou será que vai aparecer, à última da hora, um estadista de pacotilha a clamar pelo interesse nacional para justificar a mentira política antes de eleições?

Universidade Independente: o julgamento de todos os riscos

O início do julgamento da Universidade Independente coincidiu com um período pré-eleitoral. É a universidade em que o primeiro-ministro obteve uma licenciatura, lembram-se? Ou será que, nesta Democracia, já nem é possível recordá-lo?

Eleições 2011: a questão fulcral

Com a intensificação das campanhas, em que os partidos têm tentado passar a sua mensagem política e programática, continua por esclarecer a questão fulcral do momento: qual vai ser a solução governativa no caso de nenhum partido ter maioria absoluta?
Os líderes partidários não podem fugir a esclarecer esta questão, nem socorrerem-se de truques infantis para depois fazerem o que tinham prometido não fazer. Não há meias tintas nesta fase crucial da sobrevivência do país. É preciso escolher: ou se opta pela fraude eleitoral, ou se diz a verdade aos eleitores.

domingo, maio 15, 2011

Corrupção: líderes políticos distraídos?

Francisco Louçã, até ao momento, foi o único candidato a falar abertamente da corrupção. A propósito de um artigo de Maria José Morgado - "Sermão do bom ladrão" -, o líder do Bloco de Esquerda tocou num dos maiores falhanços do consulado de José Sócrates: o combate à corrupção.

P.S. É curioso que Paulo Portas fale de Justiça, mas não fale da necessidade de um verdadeiro combate à corrupção. Será que o silêncio de Pedro Passos Coelho sobre esta matéria também é explicado pelos mesmos motivos?

Os portugueses são manhosos?

Sempre detestei o vox populi, mas nunca ignorei a voz do povo. Entre as últimas tiradas de rua, destaco uma impressionante: «Sócrates deve ganhar com a diferença de uma décima, ou seja, não vai poder fugir à merda que fez». A brincar, a brincar, e já que estamos no fosso, vale a pena pensar nisto...

O teste do algodão

As contradição entre os líderes partidários e as suas respectivas equipas não têm todas o mesmo interesse para o debate. Basta verificar como a tirada Carlos Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro, foi atirada para um canto. Ora, pois bem, para uns trata-se de impreparação; para os outros, é uma questão de opinião pessoal... Como o debate não deve ser silenciado por todos, e independentemente da vontade do chefe (deles!), aqui fica  a declaração do governante (demissionário) sobre a privatização da RTP.

sábado, maio 14, 2011

Os boys vencerão

A blogosfera é assim, oscila entre a banalidade, o acerto de contas e o sentido de oportunidade. Quanto aos primeiros, é deixar o tempo fazer o respectivo controlo de qualidade. Quanto ao último, aqui fica um exemplo notável: «Há quem diga que os encontros tiveram como modelo de inspiração, Rui Pedro Soares, o exemplo máximo de um jovem activo e dinâmico. E parece, inclusive, que nos meandros do largo do rato, quem apurar, atento, o ouvido perceberá um sussurro constante: 'os boys vencerão'».

Paulo Portas: à beira da fraude eleitoral

Conforme referi aqui, só alguém que não conhece Paulo Portas (ou pior, conhecendo-o presta-se a mais um frete inacreditável) pode afirmar que o líder do CDS/PP já esclareceu a sua posição em relação a um eventual acordo com José Sócrates para formar governo. Aliás, nem seria preciso ler "Portas não exclui ter de negociar com o PS", no Expresso, para perceber que a recusa de Portas em dizer "Não" a José Sócrates é mais um truque. E de truques, estamos conversados e fartos.

P.S. O programa do CDS/PP está apresentado. É mais do mesmo, pouco claro e revela uma atitude em bicos dos pés. O que é feito da humildade que Portas tanto tem recomendado à classe política?

Os profissionais dos pentelhos

Num dos momentos mais graves da história de Portugal alguma imprensa e alguns dos comentadores do regime enchem a boca com a gaffe de Eduardo Catroga, ou seja com fait divers que não merecem mais do que uma breve. Obviamente, para quem não não trabalha e/ou não tem argumentos é bem mais fácil escrever sobre os pentelhos, ou os pintelhos, do que escrutinar, comentar e debater a governação dos últimos seis anos. Não é surpresa, vindo de quem vem. Compreende-se, é a táctica de diversão de sempre utilizada pelos serviçais do costume....

sexta-feira, maio 13, 2011

Pedro vs Paulo: a vitória da serenidade

O debate entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas foi um mau prenúncio para um eventual futuro governo de coligação entre o PSD e o CDS/PP. Pedro Passos Coelho marcou pontos com a serenidade das propostas já apresentadas, deixando Paulo Portas colocar-se permanentemente em bicos dos pés e a assumir uma atitude de ataque traquina e inconsequente, mesmo quando quando não estava preparado, como foi o caso da baixa da Taxa Social Única ou da redução de metade do número de deputados.

P.S. Apesar da euforia permitida por algumas sondagens, não vale tudo. Paulo Portas sabe que os portugueses nem esqueceram os submarinos (comissões de 63 milhões de euros?), nem Celeste Cardona, porventura a pior ministra da Justiça desde o 25 de Abril.