A notícia da demissão do Secretário-geral do Sistema de Informações da República (SIRP) e a eventual razia nas chefias dos serviços de informações não surpreendem.
As secretas voltam a encher as primeiras páginas dos jornais, passando a andar nas bocas do mundo. É um resultado desastroso que coloca em causa a credibilidade dos serviços a nível internacional e que comprometem o interesse nacional. Mas há mais. Muita da matéria que veio a público tem relevãncia criminal, pelo que o silêncio do procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, é no mínimo incompreensível. Será que a queixa-crime apresentada pelo PSD, com base na suspeita de ter estado sob vigilância, não tem prioridade?
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