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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, julho 26, 2011

Pedro Passos Coelho: de cedência em cedência

O ministro das Finanças vai ao Parlamento explicar o imposto extraordinário, num ambiente em que o governo começa a dar sinais de cedência a grupos de interesses unidos para manter privilégios injustificados.

Pouco mais de um mês após tomar posse, o primeiro balanço não é brilhante: Pedro Passos Coelho está a dar sinais de claudicar nos momentos em que o primeiro-ministro deveria marcar a diferença e demonstrar firmeza.
A agitação dos lobbies está a resultar, atirando o governo para sucessivas contradições inexplicáveis. Em relação ao Fisco, o governo é intransigente com os mais pobres, poupando a banca e os mais ricos; em relação à Caixa Geral de Depósitos, nem falta dinheiro, nem limite para o número de nomeações, enquanto se pedem sacrifícios a torto e a direito; surpreendentemente, em relação aos serviços de informações, e apesar da nomeação de Carlos Pinheiro Chaves, o desnorte parece ter tomado conta do Executivo; e, por último, o mesmo acontece quando se fala de comunicação social, designadamente na privatização da RTP, em que o governo avança e recua ao ritmo das pressões dos barões dos media, entre outros também muito interessados.

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