REGRESSO (OPORTUNISTA) AO PASSADO

«Querendo ser intelectualmente sério, o lançamento de um debate sobre a crise da Comunicação Social deveria ter passado por outras questões mais profundas, mas Marcelo Rebelo de Sousa sabe bem como e quem o ajudou a chegar a Belém. E, porventura, também sabe que a repetição da dose é essencial para o anúncio e o sucesso da recandidatura».

COMO CELEBRAR A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE 1948?

«O combate pelos direitos humanos ganhou um novo sentido e redobrada urgência».

QUEEN. WHAT ELSE?

CONTINUAR A BRINCAR COM O FOGO

«Quando não há princípios nem valores, só as motivações de circunstância, o normal é que a circunstância e o imediato tomem conta da ação política. Foi o que aconteceu com as votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2019».

O NATAL DOS ARMANDO VARA

«O grau de civilidade de um país mede-se pela forma como trata os seus banqueiros, sobretudo os que afundaram os respectivos bancos».

A GREVE DO TERROR

«Não interessa para o caso a razão que possam ter, ou não, os enfermeiros. A estratégia que escolheram é malévola e inaugura em Portugal um estilo perigosíssimo de fazer greve».

MONTEPIO: ESPELHO DO REGIME

Há eleições e eleições como comprova o que se está a passar no Montepio. E a procissão ainda vai no adro...

ESTADO IMORAL

«Uma inesperada coligação alinhou-se, no Parlamento, para aprovar a descida do IVA dos espetáculos culturais, nos quais se incluem as polémicas touradas e os lucrativos festivais musicais de verão».

PROCOL HARUM. WHAT ELSE?

HISTÓRIA DO CERCO DO ADAMASTOR

«A ideia, cuja lógica não anda muito longe do muro de Donald Trump, coaduna-se com a maneira de proceder a que este executivo camarário nos tem habituado: curvatura de espinha ante os poderosos e os interesses imobiliários».

A GRANDE FARSA

«Este Orçamento no papel é mau. O que será executado será ainda pior. Ao quarto Orçamento, ainda ninguém percebeu que, com o PS, estar escrito não é a mesma coisa que estar prometido».

A FOME DE UM DITADOR

«Antes tarde do que nunca seria apropriado se num ano os venezuelanos não tivessem perdido, em média, 11 quilos de peso. Seria tolerável se não tivessem morrido com fome entre cinco e seis crianças por semana».

CANÇÕES PARA SE FAZER SEXO

«Não serão Fucking You Tonight, de Notorious B.I.G., ou Flashing Lights, de Kanye West, fogos-de-artifício à beleza de dois corpos entrelaçados?».

COSTA DE EVIDÊNCIA

«4258 dias depois, Costa não viu nada, não pede desculpa por nada».

EU SHOW PM

António Costa foi à Universidade do Minho fazer o balanço dos três anos de governação. Apesar das perguntas incómodas e muito críticas, o primeiro-ministro saiu como entrou, mantendo uma atitude de campanha eleitoral. E sobre a corrupção, a balela do costume, mais nada, só a constatação.

P. S.Quando o PM e o governo em peso se sujeitam ao escrutínio académico é caso para elogiar a iniciativa.

CONVITE

Lançamento do livro A Sede, de Susana Martins.

POUCA TERRA, POUCA TERRA

«Enquanto o Governo de Sócrates queria fazer uma terceira autoestrada entre Condeixa e Coimbra, uma terceira ponte sobre o Tejo, onde passaria o futuro TGV e, ao mesmo tempo, um segundo aeroporto em Alcochete, as principais vias ferroviárias do país, incluindo as urbanas de Lisboa e do Porto, vinham definhando há vários anos. Chegados a este ponto, e após três anos de legislatura do atual Governo - comemorados praticamente desde sexta-feira -, é manifestamente pouco o que o Executivo fez até ao momento num setor onde prometeu investir mais de dois mil milhões de euros».

MEDINA(DA)

Tem o nome de "Plano Integrado de Entrecampos". Uma Medina(da) que não passou!

UMA PEQUENA REVOLUÇÃO NA SALA DE AULA?

«Como se comporta um aluno que sabe que não pode ser chumbado? Se for um jovem estruturado e responsável, não haverá qualquer problema. Mas se tiver tendência para o desleixo ou mesmo para a má-criação, então está o caldo entornado, porque a certeza de que passará em qualquer circunstância lhe dá uma sensação de invulnerabilidade. Algumas revoluções começam assim, justamente quando as pessoas comuns percebem que podem desrespeitar as regras ou a autoridade e não lhes acontece nada».

BERTOLUCCI. WHAT ELSE?