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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, outubro 15, 2009

Maité quê?

Anda para aí uma polémica por causa de umas 'bocas' sobre os portugueses. E não têm mais nada para fazer?

Recuperar à direita

Paulo Portas voltou a confirmar a capacidade de afirmação e de visão estratégica ao recusar, tranquilamente, qualquer coligação ou acordo de incidência parlamentar com os socialistas. O que resta do PSD e de Manuela Ferreira Leite também adoptaram a mesma posição, sem esconder algum azedume. Ao entregar o PS nas mãos do Bloco e do PCP, a direita dá o primeiro passo para se tentar endireitar.

quarta-feira, outubro 14, 2009

Rui Tavares: A diferença em política

«A derrota é uma coisa preciosa».

Futuro sombrio

Pedro Passos Coelho vai a jogo, num tempo em que o PSD se encontra tão esfrangalhado que já ninguém se interessa, a curto prazo, pelo seu destino. Mais uma vez, a arma secreta de José Sócrates revelou pressa, demasiada pressa, em conquista o partido. Mas será que alguém acredita que podemos ser governados por um político que ficou fora da Assembleia da República e cujo único activo é a distante liderança da JSD?

terça-feira, outubro 13, 2009

Novo governo, nova clarificação

Com a indigitação do PM e a formação do novo governo, é preciso recordar algumas das polémicas que marcaram os últimos quatro anos e meio: os submarinos, o "Portucale", a "Operação Furacão", a legalidade da actuação e contas dos serviços de informações, o esvaziamento da PJ, o caso "Freeport", o caso "Liscont", as suspeitas de escutas e vigilâncias ilegais, entre tantos e tantos outros casos, não podem ficar mais uns anos a marinar para depois se acordar na véspera das próximas eleições. Que não subsistam quaisquer dúvidas: se Alberto Costa (Justiça), Fernando Pinto Monteiro (PGR), e Júlio Pereira (SIRP) continuarem em funções, então é porque a sua actuação foi aprovada e validada.

Espectáculo fantástico.

O debate promovido, ontem, pela RTP, com quatro directores de jornais e o chefe da estação pública foi um dos raros momentos em que a opinião pública teve acesso a uma importante fracção dos bastidores do jornalismo. Os argumentos esgrimidos sobre as sondagens e as suspeitas de vigilância sobre Belém não mudaram a minha opinião, mas permitiram descortinar o enorme cinismo que esteve na origem de algumas decisões editoriais. E, ainda mais importante, e apesar da moderadora, foi possível separar algumas águas. Não todas, pois o silêncio de Joaquim Vieira, provedor do Público, foi incompreensível.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Olh'ó PM indigitado

«Governaremos com atenção às críticas». Não, não é uma declaração de José Sócrates depois de ter sido indigitado como primeiro-ministro pelo presidente da República, em 12 de Outubro de 2009. É uma declaração feita em 20 de Fevereiro de 2005.

O grande vencedor das autárquicas

A conquista da maioria absoluta na Câmara de Lisboa é um resultado histórico que confirma António Costa como um dos sucessores de José Sócrates na liderança do PS. Aliás, como ficou patente no discurso de vitória, franco e emocionado, sem referência ao nome do secretário-geral do PS, que teve de esperar para lhe dar os parabéns.

Os derrotados das autárquicas

As empresas de sondagens, nomeadamente a da Universidade Católica à cabeça. Uma vergonha repetida.

quinta-feira, outubro 08, 2009

Será mesmo verdade?

Que hesitações indesculpáveis de António Costa em relação a uns montes de lata, a que chamam contentores, decidam as eleições de Lisboa?

Jardim de Madeira

Os últimos incidentes com manifestatntes do PND deveriam relegar o PSD, que continua sem se demarcar das trapalhadas de Alberto João Jardim, para uma cura de oposição de muitos e longos anos. A prepotência e o descaramento do presidente do governo regional da Madeira, sem um sobressalto cívico de Manuela Ferreira Leite, dizem tudo. E o silêncio do procurador-geral da República também.

Berlusconi: a permanente surpresa

Ainda há esperança na política com dignidade e no reforço do estado de direito em Itália, depois da histórica decisão do tribunal constititucional daquele país que retirou a imunidade a Silvio Berlusconi. Será que ainda vamos assistir a algo semelhante em Portugal?

Sempre a subir

Portugal está a ficar um país mais corrupto!
Carlos Anjos, in "Correio da Manhã"

terça-feira, outubro 06, 2009

France Telecom: os crimes

A taxa de suicídios na empresa de telecomunicações francesa é muito mais do que um fenómeno para o estudo dos sociólogos. É uma prova evidente da canalha que assumiu o poder nas grandes empresas de um mundo esmagado por uma globalização selvagem. Há até quem lhe chame gestão. Eu chamo-lhe o crime hediondo do século XXI.

segunda-feira, outubro 05, 2009

5 de Outubro em silêncio

O Presidente da República, com mais um dos seus desastrados timings, entendeu não fazer a alocução habitual do dia da República

P.S. Afinal, já está a falar. Há qualquer coisa de muito estranho no ar, sem dúvida!

Finalmente, Marcelo

O ex-líder do PSD vai voltar ao local do 'crime', conferindo uma nova esperança ao PSD.

sexta-feira, outubro 02, 2009

E assim continua

Uma boa conversa entre Aníbal Cavaco Silva e José Sócrates, o fantástico lançamento do nome de Jorge Sampaio para as presidenciais e a burla e respectivo desaparecimento do contrato de compra dos dois submarinos são um sinal evidente que tudo voltou à (a)normalidade.