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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, junho 20, 2009

Não se deixem enganar

José Sócrates não mudou, nem adquiriu instantaneamente cultura democrática. Foi forçado a adiar o TGV e os grandes investimentos públicos por causa do consenso generalizado entre os especialistas e os líderes da opinião publicada. Em relação ao adiamento do modelo de avaliação dos professores, a conversa é outra. Com uma ministra do calibre de Maria de Lurdes Rodrigues qualquer um é capaz de perder a cabeça.

Target

«A bipolarização em Portugal não é entre o PS e o PSD, nem entre a esquerda e a direita, é a favor ou contra José Sócrates».
Pacheco Pereira, in Público

quinta-feira, junho 18, 2009

O 'fantasma' do marketing político

Dois artigos de opinião abordaram a criatividade dos responsáveis pela imagem do primeiro-ministro/governo. Helena Matos, no Público, focou o essencial: «Era fatal como o destino que no Largo do Rato havia de se apresentar uma nova estratégia de imagem". Por sua vez, Paula Teixeira da Cruz, no Correio da Manhã, pôs o dedo na ferida: «Embora o país tenha dito nas urnas que já chega ao actual primeiro-ministro, convém não o subestimar. Sócrates transformar-se-á no que os guerreiros do marketing político lho ditarem". E os responsáveis pelo 'animal feroz' e pelo alegadamente 'animal amansado' não têm nome?

Da auditoria ao sofisma

Pedro Magalhães assinou um longo artigo de opinião sobre o falhanço das empresas de sondagens na últimas eleições europeias. A realização de uma auditoria é uma proposta séria. O que não é intelectualmente admissível é a conclusão final que permite a confusão entre os que defendem um sector credível e limpo e os que eventualmente querem proibir a publicação de sondagens à beira das eleições.

E na última questão...

A resposta é: «Estou muito satisfeito comigo».
Foi assim na SIC, com Ana Lourenço, ontem, que o primeiro-ministro se confessou suavemente (aprendeu a colocar a voz?), numa tentativa desesperada de transmitir uma imagem (não aprendeu nada!) de humildade, civilidade e competência.
Os portugueses deixaram de confiar no original. Será que vão acreditar na cópia?

Está confirmado

Ao recusarem o diktat, os trabalhadores da Autoeuropa confirmaram que não estamos em África.

quarta-feira, junho 17, 2009

Pois

Pois! Pois!

De cabeça perdida

José Sócrates e o PS não mudaram na substância. O resto é a propaganda do costume.

O problema de Sócrates

As grandes multinacionais interessadas no avanço do TGV, em Portugal, não vão gostar nada, mesmo nada, de um adiamento provocado por questões de políticas internas.

Moção de censura

Paulo Portas tem, hoje, um dia em grande. Ainda antes do início da discussão, o CDS/PP já ganhou. Por duas razões: por retomar a liderança da agenda política e por merecer a concordância do seu principal aliado político.
O primeiro-ministro tem pela frente um debate duro e difícil, pelo que precisa mais do que uma mudança cosmética de estilo. Afinal, o que importa não é a forma como tem exercido o poder, mas a substância da governação.

Eleições em simultâneo, não obrigado

O debate sobre a possibilidade das eleições Legislativas e Autárquicas serem no mesmo dia não tem qualquer relação com o facto do povo ser mais ou menos estúpido ou de ser poupar uns trocados. O que está em causa, verdadeiramente, são as contas de uma ou de outra opção e de quem vai sair favorecido. O resto é o blá-blá do costume.
Há um factor que tem de ser muito bem ponderado. Com a fragilidade da máquina eleitoral, e os exemplos registados em anteriores eleições locais, seria mais prudente não misturar o que os constituintes separaram claramente.

terça-feira, junho 16, 2009

Humor na política

Não se julgue que só os Ilustres membros da Imprensa é que se divertem à grande com os flic-flac dos políticos. Que o diga Jorge Ferreira, cuja inspiração merece referência. Do iberista até à D. Constança, uma passagem pelo Tomar Partido garante uma boa gargalhada. Fica a sugestão: um Quem é quem bem disposto do governo e dos notáveis do PS. Pode ser que os inspire e nos ilumine...

António Vitorino: trunfo eleitoral

Um PS ainda à toa, depois de uma noite eleitoral para esquecer, decidiu entregar a António Vitorino a coordenação do próximo programa eleitoral. Eis uma 'novidade' que certamente fará saltar uma série de defensores da liberdade de informação, criticando a manutenção da rubrica semanal do socialista na RTP. Tarde de mais! Durante a última campanha e acto eleitorais nenhum dos candidatos e representantes partidários com espaços de opinião em órgãos de comunicação social teve a decência de os suspender.

Bloco de Esquerda: uma década

O sucesso não poderia ser mais evidente. Em dez anos, conseguiu passar a terceira força política, com um inegável potencial de crescimento, e eleger três deputados para o Parlamento Europeu;