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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, julho 19, 2006

Será que vem da Marinha?

O bastonário da Ordem dos Advogados não pára de fazer declarações sobre o nome do futuro Procurador-Geral da República: “O próximo PGR deve ser alguém credível em termos nacionais, uma figura que mereça o respeito e a consideração de todos, que tenha espírito de liderança, um verdadeiro comandante do Ministério Público”.

Ai o dedo

A classe política está a ficar sem imaginação. Está tudo de dedo no ar. Então não é que comparei Marques Mendes a José Sócrates por causa do dedo. E o Jorge Ferreira, no Tomar Partido, espeta com uma foto de Cavaco Silva também com os mesmos dois dedos esticados para o céu, a duas mãos? E, para meu grande espanto, o Rui Rocha enviou-me um foto do Ribeiro qualquer coisa (tive uma branca!) também com o mesmo dedo no ar. Há por aí alguém que tenha fotos do Francisco Loucã e do Jerónimo de Sousa com mais dedos no ar? Só faltava andar tudo a apontar para o céu e a fazer que faz oposição.

terça-feira, julho 18, 2006

Uma tirada a sério









Os portugueses não comem previsões.
Marques Mendes

Boa medida



Depois de muitas hesitações, o governo de José Sócrates cumpre a promessa: troca de seringas nas prisões (o que também é assinalado no Murcon).

Êxtase

O unanimismo e a reverência a propósito do cinquentenário da Fundação Gulbenkian tem pelo menos um significado: devem ter financiado muita gente.

Assim, sim

A ministra da Educação aceitou ir ao Parlamento, na quinta-feira, para debater a polémica relacionada com os exames do 12 ano. Maria de Lurdes Rodrigues considera, no entanto, que por agora o mais importante é manter a tranquilidade e recusa a hipótese de repetir todas as provas.

Grande transferência

A Inês Rapazote “passou-se“ (espera-se que milionariamente!) para o Ministério da Defesa. A ex-jornalista merece toda a sorte do mundo nas suas novas funções de assessora de imprensa de Severiano Teixeira.
PS: É imperdoável, mas vais fazer falta.

Outros assassinos

Recordados no blog Devaneios Desintéricos.

Um post directo

Com destinatários conhecidos.

O gozo pegado

Com a democracia do Iraque e com George W. Bush

domingo, julho 16, 2006

Crónicas do Sistema (I)





A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, devia ter vergonha política na cara antes de voltar a falar sobre os professores.







POUCA CONVERSA E MAIS RESULTADOS

A forma displicente como Maria de Lurdes Rodrigues mandou anunciar a repetição de exames nacionais é chocante e contrasta com a arrogância com que tem tratado os professores.
O Ministério da Educação justifica a decisão com o facto de os alunos terem alcançado nestes dois exames um “valor médio relativamente baixo e muito inferior ao verificado no ano passado”.
É demais!
Onde está a cultura de rigor e de exigência que a ministra da Educação tem apregoado desde que tomou posse? Sua Excelência, os seus serviços e o seu gabinete estão isentos de responsabilidades por decreto e a título excepcional?
Será que a culpa é dos professores, sindicalistas e da oposição, que se reuniram secretamente numa grande conspiração para alterar os textos dos exames?
Por amor de Deus!
Um pouco de humildade e de dignidade política não faziam mal nenhum.
Pouca conversa e mais resultados deveria ser o lema da ministra da Educação. Mas para isso seria precisa muita mais coragem política do que insultar sistematicamente os bons e os maus professores e sindicalistas.
Depois de algumas medidas pontuais, o que não lhes retira legitimidade e utilidade, onde estão as grandes reformas no sector da Educação?
Os portugueses continuam à espera do anúncio da redução da despesa no Ministério da Educação, de forma a liquidar o “MONSTRO” que continua a sugar recursos incríveis.
Há um responsável politico pelos erros inadmissíveis em alguns exames nacionais do 12º ano: chama-se Maria de Lurdes Rodrigues.
Os professores e os alunos merecem um pedido de desculpas.

Manuel Monteiro no seu melhor

A defesa da transparência é um dever fundamental que deveria constar em qualquer Estado de direito na primeira linha de todos os comportamentos políticos.

Boa citação

A do Corta-Fitas. Eu acrescento outra de Clara Ferreira Alves, no mesmo programa da SIC NOTÍCIAS : “ Portugal deve ser o país com mais remodelações gráficas para não mudar nada ”

sábado, julho 15, 2006

OTA lá ainda mais uma vez

No PONTOS DE VISTA

Sem azia

A propósito do caso Freeport , o meu amigo Jorge Ferreira, no Tomar Partido, no exercício do seu livre direito de opinião, chama-me ingénuo. Não posso concordar. Jorge Ferreira até pode chamar-me jornalista. Ou até idealista por ser jornalista e ter opinião. Mas ingénuo, não! Aliás, o advogado Jorge Ferreira sabe por que razão fui afastado do exercício da minha profissão, em 1999, algum tempo depois da primeira notícia sobre o célebre negócio dos resíduos que estará na origem do “saco azul” de Fátima Felgueiras, entre muitas outras.