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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, junho 13, 2006

O preço (in)certo

O provável encerramento da unidade da Azambuja da General Motors, que reprenta 1200 postos de trabalho, é a prova da fragilidade de uma política de captação de grandes investimentos sem rei nem roque. A extrema dependência em relação às grandes multicionais dá nisto: ou os governos pagam ou os investimentos andam a saltitar de país em país, de continente em continente. Há quem lhe chame globalização. Mas também há quem lhe chame a institucionalização do saque. Enquanto não existir legislação rigorosa sobre a deslocalização, as grandes empresas podem continuar a roubar os recursos (em forma de subsídios) de países como Portugal.
É verdade que os patrões do dinheiro não gostam deste discurso. Nem tão pouco suportam a ideia de ter que devolver os incentivos atribuídos quando fecham as portas. A lei da selva é mais favorável para quem não sabe o que é responsabilidade social.
José Sócrates tem uma oportunidade única para mostrar o que vale: que tal lançar um boicote nacional a todos os produtos da GM? Que tal apelar aos portugueses para não comprarem carros da marca Opel? Certamente, seria bem mais difícil do que pagar mais umas dezenas de milhões de euros à custa do Orçamento para os norte-americanos continuarem em Portugal. Mas até quando?

sexta-feira, junho 09, 2006

Começa hoje


O mundial de Futebol 2006
A partir das 17 horas, As Crónicas Mundiais são em directo e ao vivo em RCP Online, onde estou literalmente com a bola na cabeça.

Abu Mussab al-Zarqawi

O anúncio da morte do líder da Al-Qaeda no Iraque é um golpe duro na organização terrorista.

quinta-feira, junho 08, 2006

Evidências

António Costa desmentiu que o contingente da GNR em Timor esteja acantonado no aquartelamento. Pois é, eles não metem o pé na rua por causa do calor vindo da Austrália.

Carrilho em todo o esplendor

Para a posteridade

Os interesses

O ministro da Economia considera necessário deixar crescer Brisa. A justificação é ainda mais extraordinária. Manuel Pinho diz que o crescimento da Brisa é do interesse económico nacional.
É mais um caso para o rol das anedotas governamentais. O mais grave é que o governo que apregoa pretender acabar com as posições dominantes no negócio das farm&225;cias tem um critério diferente em relação a outro sector de actividade.
Ao permitir que a Brisa compre de 40% da Auto-Estradas do Atlântico, o governo anula a decisão da Autoridade da Concorrência e retoma a velha tradição do bloco central de critérios variáveis em relação aos grupos económicos.
O que espera Abel Mateus para se demitir? Em boa verdade nada. Não é a primeira vez que tem de engolir o sapo. Lembram-se da Lusomundo?

Não é justo

Mas tem a graça da Sala Oval

Coerências

No momento em que se tenta proibir o fumo em todos os espaços, públicos e privados, a selecção continua a ser patrocinada por uma bebida alcoólica.

Iniciativa e protesto

A propósito de Giesberta

Os signos e as lâmpadas...

P: Quantas pessoas do signo Sagitário [o meu] são necessárias para trocar uma lâmpada?
R: O sol está a brilhar, é cedo, nós temos a vida inteira pela frente, e estás preocupado em trocar uma estúpida lâmpada?
Mais uma graça do nosso Vizinho para todos os signos.

Pergunta oportuna

O novo estatuto do jornalista é secreto?

Derrota

Da Apple