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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quarta-feira, abril 02, 2008

Tá-se bem na administração da Mota/Engil

Jorge Coelho, depois de uma passagem bem vincada pelo comentário político, deverá assumir a presidência de um dos maiores grupos de construção portugueses. Seguramente, é uma jogada de mestre para o grupo privado. Até pode ser uma boa notícia para o PS. Mas, será que é útil para reforçar a separação entre política e os negócios? Ou melhor, será que vem reforçar a transparência dos grandes negócios com o Estado?

terça-feira, abril 01, 2008

Tá-se bem na administração da RTP

Luís Marinho, ex-director de informaçãoda da RTP, continua calado depois de todas as notícias sobre o teor do relatório da ERC.

Santana Lopes soma e segue

O líder do grupo paralamentar do PSD, em visita à região do Alqueva, volta a marcar a agenda, deixando ainda mais furiosos alguns que tudo fizeram para o 'matar' politicamente.

segunda-feira, março 31, 2008

Em memória do Jornalismo

Dith Pran - Camboja

Atitude de desafio

As palavras de Jaime Gama, na Madeira, são o espelho do profundo mal-estar no PS. Hoje, depois dos elogios do Presidente da Assembleia da República a Alberto João Jardim, o partido até parece mais livre. Nem que seja por José Sócrates não ter autoridade e coragem para afrontar o 'barão' socialista.

domingo, março 30, 2008

Sócrates em todo o esplendor

António Borges, em entrevista ao Público, ao denunciar a prepotência e a arrogância da maioria do PS, prestou um excelente serviço à Democracia. Cristalino! Afinal, parece que quem critica o primeiro-ministro e o governo tem problemas com o trabalho. Curiosamente, desta vez, aparentemente, ninguém ouviu José Sócrates a dizer que o problema não era com o próprio, mas sim com o seu Director.
P.S. Será que António Borges tem provas (escutas, documentos, filmes, fotografias, etc)?

Nuances importantes

Calados os 'barões' do PSD, Luís Filipe Menezes conseguiu surgir com ideias e promessas novas. Num primeiro momento, o líder do PSD surpreendeu e embaraçou o PS ao defender as Legislativas e as Autárquicas no mesmo dia. Passadas umas horas, tirou uma promessa, aliás mais do que legítima, de harmonização fiscal entre Portugal e Espanha se for primeiro-ministro em 2009.
Ao mesmo tempo, com os 'barões' do PS cada vez mais activos, José Sócrates lança-se no corta-fitas, sem evitar os apupos dos populares. E, aparentemente, com tempo para inaugurar um novo estilo: o animal que se emociona e que confessa estados de alma.

sábado, março 29, 2008

Pacheco Pereira em tese

O barão-anti-barão do PSD continua a sua saga em relação à guerra ao Iraque. Já fiz uma referência, Aqui, mas Pacheco Pereira insiste em a(pro)fundar as explicações, teorias, desculpas e justificações. Não tarda nada, ainda vem aí uma tese climática. E viva a liberdade de opinião! Ora, nem de propósito, dei de caras com um excelente artigo de Miguel Sousa Tavares, no Expresso - "Reescrevendo a história".

Tiques, certamente!

Nuno Melo bateu com a porta do Grupo de Amizade Portugal-China. É um feito digno de nota. Aparentemente, o deputado do CDS//PP ainda não se atreveu a considerar os monges tibetanos como terroristas.

sexta-feira, março 28, 2008

Crónicas Modernas (XXI)

«Não fora a capacidade de resistência, nomeadamente dos pequenos partidos e de quem teima em pensar pela sua própria cabeça, e estaríamos condenados a um novo Salazar perpétuo.»

A diferença no debate

Capitais portugueses da ordem dos 23 mil milhões de euros estão aplicados em offshores. E se tivessem pago impostos, Portugal poderia atingir um superavit de 2%. Francisco Louçã, mais uma vez, surpreendeu e marcou o debate. E obrigou José Sócrates a uma resposta que fez toda a diferença entre um primeiro-ministro competente, sério e honesto e um governante tecnicamente mal preparado, politicamente demagogo e intelectualmente desonesto.

Palavras incómodas

Campos e Cunha voltou a falar. E, mais uma vez, agora a propósito da descida de 1% do IVA, provocou estragos consideráveis na propaganda governamental. O debate quinzenal sobre assuntos económicos começou mais cedo.

Democracia em causa

João Cravinho lançou uma grave acusação sobre o LNEC, a propósito do estudo sobre a comparação entre a Ota e Alcochete. A escolha da localização do novo aeroporto de Lisboa ficou, definitivamente, comprometida. Mais grave ainda é a suspeita que ficou a pairar sobre uma instituição, que deveria ter tido o cuidado de manter inatacável o estatuto de independência em relação aos governos e à cor das maiorias de circunstância.