Bom sinal

Os ataques a Luís Filipe Menezes, uns mais visíveis do que outros, são um bom sinal. Afinal, o líder do PSD consegue incomodar. Ainda há esperança numa oposição digna desse nome.

Oportunismos

O escrutínio da supervisão do Banco de Portugal constitui uma evolução notável da Democracia. Agora, ouvir determinadas personalidades a insurgirem-se em relação a esta matéria só dá vontade de rir. De igual modo, também é cómico registar as declarações de apoio - não tarda nada, vem o interesse nacional -, de alguns que estão sempre do lado de quem lhes pode pagar em cash, géneros ou apoios no momento certo. É o público versus privado e vice-versa, entre outros. De facto, não faltam por aí líderes e personalidades, que, ontem, tal como hoje, acham que o assunto deveria ter ficado no recato dos bastidores. Foi assim que chegaram onde chegaram.

Um exemplo alemão

O arquivo do jornal Die Zeit passou a ser aberto.

Sempre a aprender

Com o olhar certeiro, distanciado e levemente irónico de José Medeiros Ferreira. Chamo a atenção para o OBRIGARAM.

Este Costa... é outra loiça

O presidente da Câmara de Lisboa continua a ser uma boa surpresa. É importante voltar a ouvir um político do PS a pugnar por um quadro de prevenção que permita limitar a promiscuidade entre o público e o privado, precisamente no momento em que a crise do BCP atingiu limites inemagináveis.

Jornal das 9

Mário Crespo continua a ser uma referência do Jornalismo.

Curioso desenvolvimento

Quem está a perder o pé, com tanta pirueta, é a comunicação social. Não é fácil acompanhar este governo, seja a ler relatórios de mais de 300 páginas em dez minutos, seja a decidir a localização do novo aeroporto (vai uma tacada de golfe!) seja nos mais diferentes dossiers, envolvendo muitos e muitos milhões, que estão em cima da mesa.

Sondagem iminente

José Sócrates aumenta popularidade e reforça maioria absoluta?

Ficou cristalino...

O peso político de Mário Lino.
P.S. José Sócrates fez bem em descer, até à sala em que se realiza o briefing após o Conselho de Ministros, para anunciar a decisão sobre o novo aeroporto. Que remédio...

António José Seguro

Ganhou mais consistência e peso político ao distanciar-se da quebra da promessa eleitoral de José Sócrates em relação à ratificação do Tratado de Lisboa. Depois de chegar à mesma conclusão de muitos militantes, quanto à falta de debate interno, o histórico deputado socialista conseguiu incomodar o líder.

Mais uma grande mentira?

O primeiro-ministro anda a dizer, há meses, que a economia cria mais postos de trabalho do que aqueles que são perdidos. O Banco de Portugal, no Boletim de Inverno, diz o contrário.

Mete dó

O primeiro-ministro teve a pior prestação parlamentar de sempre. De facto, era difícil sair de um dos buracos em que se meteu. Santana Lopes, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Heloísa Apolónia estiveram ao nível esperado. Francisco Louçã é outra conversa, faz sempre a diferença. Por sua vez, Alberto Martins continua a hipotecar um passado de resistência digno de orgulho.
P.S. Sobre o BCP, quem diria, as palavras de José Sócrates só merecem, para já, um enorme sorriso.

Crónicas Modernas (XVII)

O day after do anúncio da ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa comprova o falhanço de uma determinada estratégia. Apesar de mais este golpe na Democracia, a rolha, o condicionamento de cidadãos e jornalistas e os processos judiciais contra os críticos não vingaram. Felizmente, os portugueses continuam a não ter medo de opinar sobre os seus políticos e governantes, revelando uma coragem cívica notável.

Já começou a hora ”S“

Os ”supporters&ldquo têm uma oportunidade única para compreender, explicar, justificar, disfarçar e branquear esta espécie de fraude política de primeiro-ministro.

Estradas ... da gargalhada

Almerindo Marques, face às centenas de milhões de euros de adjudicações sem concurso directo, decidiu cortar nos seis milhões de gastos em combustíveis.

Obsceno

É a única palavra adequada ao aumento das pensões às prestações.

Economia arrefece

A previsão do Banco de Portugal, do chamado Boletim de Inverno, avança a previsão de um crescimento da económico inferior ao anunciado anteriormente.

Um exemplo

Contra os bandalhos de última hora, ou melhor de sempre, pagos a preço de ouro pelos desgraçados dos contribuintes, Miguel Cadilhe já colocou de lado a hipótese de aceitar um lugar na lista (estatal) para o BCP.

Está quase, quase

O anúncio da decisão sobre o modelo de ratificação do Tratado de Lisboa. Como referi, anteriormente, ainda não acredito que José Sócrates seja capaz de falhar, tão grosseiramente, mais uma promessa eleitoral.

Sinal evidente

O primeiro-ministro começou o novo ano político a fugir da Comunicação Social, não dando a cara depois do Conselho de Ministros extraordinário. O balanço coube a Fernando Teixeira dos Santos. Um verdadeiro soporífero ministerial.