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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, julho 15, 2007

Em Lisboa



O discurso de Costa
Coligação de interesses
O nível de abstenção é escandaloso
Pergunta difícil
Papagaios
Saudação

A incógnita da noite

Paulo Portas, um dos grandes derrotados, abriu a porta para uma reflexão, que pode determinar o seu futuro. político.

Elegância

Jerónimo de Sousa iniciou discurso depois do líder do PSD terminar a sua declaração política. E não se esqueceu de chamar à atenção para a diminuição da expressão da vitória socialista.

Marques Mendes avança

Marques Mendes foi frontal, humilde e honrou os valores da política. Como lhe competia, anunciou a antecipação das directas depois da derrota eleitoral.

Azedo

Marques Mendes interrompe Carmona Rodrigues.

Sem a companhia das guitarras

Carmona Rodrigues faz discurso politicamente delirante.

O gozo

Carmona Rodrigues interrompe António Costa.

Um vencedor sem emenda

António Costa não aprendeu nada com o resultado eleitoral. O discurso arrogante continua, mesmo depois de não ter alcançado a maioria. Nem uma única palavra sobre com quem vai governar Lisboa.

Custou mesmo muito

António Costa interrompe discurso de Helena Roseta.

Os derrotados

Luís Marques Mendes e Fernando Negrão são os perdedores da noite eleitoral. Importa saber perder quando se abdicou do poder envolto em fumos de corrupção, enquanto uma parte da oposição (PS, PCP e CDS) revelava a sua cobardia política, ou melhor a nova forma de fazer política de um determinado PS que está no poder. A resposta dos eleitores está dada.

O ridículo começou

Marco Perestrelo, número quatro da lista de António Costa, fala da maioria alcançada pelo PS.

Os grandes perdedores

Os partidos da oposição à liderança de Carmona Rodrigues, incluindo o próprio.

O (triste) vencedor de Lisboa

O grande vencedor de Lisboa

Há (eleições) dias assim


Em directo

Daniel Oliveira, no Eixo do Mal, na SIC Notícias, afirmou: ” Sobre a Lei da Concorrência, estou com o Governo, não estou com Francisco Pinto Balsemão “. Estou plenamente de acordo, mas cuidado, Daniel, com a franqueza. Alguns jornalistas não gostam de quem os critica e de quem contraria os chefes.

Chicha da boa

” António Marinho, jornalista e também advogado - para quem, de acordo com a actual lei, nenhum jornalista poderia ser condenado - afirma que o novo regime, ao consagrar a vinculação do jornalista ao segredo, visa colocar uma rolha e impedir que as pessoas falem. Segundo o candidato a bastonário da Ordem dos Advogados, é uma lei que serve a sectores da magistratura que não convivem bem com a liberdade de Imprensa.

Leitura em dia de eleições

” Alberto Silva Lopes irritou-se com a displicência com que os partidos vencidos aceitaram as irregularidades no apuramento eleitoral e fez o que devia ser feito: apresentou sozinho uma queixa-crime no Ministério Público. Depois, insisitiu, pressionou e viu-se enredado na teia judicial, vítima da ausência de método ou da incapacidade de investigação do Ministério Público. Quando os procuradores não encontraram responsáveis, foi para os tribunais, mas acabou por ter de pagar as custas de um processo, já que os tribunais - até o Tribunal Constitucional - recusavam a possibilidade de um cidadão se constituir assistente num processo por fraude eleitoral. (...) A lei impede o cidadão de poder protestar quando acha que lhe foi roubado o voto, mesmo se os partidos ou as listas concorrentes não pretendenrem - como aconteceu em 2001 - lutar pela aplicação da Lei. “

Para rir à gargalhada

Após uma denúncia gravíssima, que mereceu um silêncio esmagador da classe política e da generalidade da comunicação social, eis uma declaração que poderia ser a luz ao fundo do túnel, mas não será com toda a certeza como já se verificou em casos anteriores: ”Não estou à espera que os governos façam grandes comentários públicos, até porque muitos deles têm culpas no cartório. Mas não podemos ficar de braços cruzados“
Carlos Coelho, sobre a actividade dos serviços secretos nos países europeus.

sábado, julho 14, 2007

Só falta uma chapelada

Conheci Silva Lopes. Fui dos primeiros jornalistas a ter na mão os seus estudos sobre a possibilidade de fraude eleitoral nas autárquicas de 2001, que deram a vitória a Pedro Santana Lopes e a derrota de João Soares. Fiquei convencido que a contagem daqueles votos deixou um enorme rasto de suspeita de fraude e tratei jornalisticamente o assunto como um caso de polícia. A participação foi feita e o processo arquivado, com muitas dúvidas, como se pode ler no despacho do Ministério Público. Com um sentido de oportunidade excelente, e depois de muitos jornalistas se terem debruçado sobre o assunto, João Ramos de Almeida levou a tarefa até ao fim e escreveu ” Eleições viciadas? - O frágil destino dos votos, Autárquicas de 2001 em Lisboa“, editado pela Dom Quixote. É um livro essencial no momento em que os Lisboetas se preparam para votar. E é um tributo justo à memória de Silva Lopes. A esta campanha medíocre, que consagrou um estilo de fazer política que não convence os eleitores, só falta mais uma suspeita de chapelada eleitoral.