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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, junho 15, 2007

Em actualização

É preciso estar atento ao que se está a passar em relação ao processo do autor do Portugal Profundo, que investigou a licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente. Para já, o link fica do lado direito.

Nos tempos que correm

Uma receitas de pratos de guerra para o fim-de-semana.

9 milhões à venda

Joe Berardo quer comprar o Benfica.

Quanto vale um filho da puta?

A poesia de Alberto Pimenta, recordada na GLQL, a propósito do ” Caso Charrua “, entre outros a conhecer brevemente.

É preciso ter lata

A falta de paternidade do estudo apresentado pela Ota é extraordinária. Aparentemente, há empresários que têm medo de desagradar ao Governo. A explicação é simples. Os negócios decididos nos corredores do poder nem sempre obedecem a critérios de racionalidade, transparência e interesse público, como já aconteceu em diversos casos, que foram ficando nas gavetas do esquecimento do Ministério Público, das Oposições e da Comunicação Social. Não poderia haver prova mais evidente do clima de intimidação, que se vive em Portugal, com uma maioria que se comporta como uma ditadura quando é criticada. O fenómeno é tão evidente que até os criados do poder já sentem necessidade de clamar pela defesa da liberdade de expressão, sempre disponíveis para apanhar a boleia dos ventos que sopram.

Bom sinal

Paes Antunes saiu da Direcção de Marques Mendes.

terça-feira, junho 12, 2007

Mário Lino arrisca processo


As aves migratórias que passam pela zona oeste e pela margem sul estão a ponderar processar o Estado português, por estarem a ser invocadas abusivamente. Para já, está em estudo o recurso a um dos advogados do regime, especialista em acordos antes dos julgamentos.

Andam a gozar com o dinheiro dos contribuintes

O ex-financeiro do PS, que ocupa a pasta das Obras Públicas, deve andar tão preocupado com o novo estudo da CIP, entre outros que podem surgir, que recebeu os autarcas que defendem a Ota, desinteressadamente, como é óbvio. O mais extraordinário é que os autarcas que defendem a Ota, desinteressadamente, como é óbvio, já vieram a público dizer que o ministro continua a defender a Ota. É preciso desmistificar o estudo que o Governo pediu ao LNEC, que não é uma entidade independente, nem é garante a isenção necessária. Tal como este ministro, que, com mais ou menos deserto, já devia ter sido corrido há muito tempo por indecente e má figura. Tanto mais que, não tendo podido recorrer ao Segredo de Estado para evitar o conhecimento dos estudos feitos sobre a Ota, começa a ser evidente que se está a cobrir de ridículo político quando se começa perceber as fragilidades do ” seu “ aeroporto, que, certamente, não vai conseguir fazer.

A hora de Campos e Cunha

O ex-ministro das Finanças deve estar a rebolar a rir, depois de ter sido corrido do Governo de José Sócrates por não estar disposto a papar as grandes obras de regime, cuja componente de corrupção ainda está por investigar e comprovar. O ex-ministro merece um grande aplauso por continuar a colocar em cima da mesa a possibilidade do aeroporto da Portela mais um, uma hipótese que os grandes salvadores da CIP afastaram liminarmente.

RTP na berlinda

A grande estação pública recebeu uma carta do Presidente da República a pedir explicações, e muito bem, sobre o corte das transmissões no 10 de Junho. O diz que é uma espé cie de ministro ainda não quebrou o silêncio.

O pânico de António Costa

Bem observado, no Mar Salgado . De facto, ainda há quem não conhece este PS. O mais grave são aqueles que não o querem conhecer.

Despautério patronal

O novo estudo da CIP merece aplausos. Mereceria ainda mais aplausos sei tivesse sido o Governo a apresentá-lo, como lhe competia, para esgotar o estudo de todas as soluções possíveis. Mas há algo que ainda falta esclarecer, no mar das dúvidas sobre o novo aeroporto internacional de Lisboa. Quem pagou o estudo da CIP? Por que razão não é divulgada a(s) entidade(s) que o pagaram? Até agora apenas José Medeiros Ferreira referiu este verdadeiro mistério nacional. E bem!

A tralha do costume

O day after do colóquio no Parlamento sobre a OTA é uma desilusão. A imprensa concentrou-se mais no recúo do Governo do que em explicar o que se disse sobre o projecto da Ota. É pena. Resta a consolação de saber que tudo o que foi dito, - e não foi pouco! -, vai ser transcrito e tornado pú:blico.

segunda-feira, junho 11, 2007

Em estado de choque

Quem se deu ao trabalho de assistir ao debate da Comissão de Obras Públicas da Assembleia da República ficou como uma ideia aproximada da irresponsabilidade política do Governo de José Sócrates, que tentou até ao último momento avançar com a construção do futuro aeroporto internacional de Lisboa na Ota.
Cavaco Silva, Marques Mendes e a maioria dos portugueses prestaram um bom serviço ao país ao insistir na necesidade de novos estudos. Por sua vez, o primeiro-ministro, o ministro das Obras Públicas e António Costa ( que não queira o debate na campanha de Lisboa), entre outros 'yes men' do PS, têm razões políticas para fazer um mea culpa público.