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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, setembro 19, 2016

PS engraçado ou desesperado?

Há qualquer coisa no ar neste PS cada vez mais atípico. Depois da grande botade do líder Costa, que perdeu as eleições, governa e ainda tem tempo para sugerir ao líder do maior partido da oposição a caça de Pokémons, eis que chega a amostra que lhe sucedeu na Câmara de Lisboa, sem ir a votos, com outra botade: «As taxas e taxinhas vieram e foram elas que terminaram a obrazinha». E nem a obra começou...

1 comentário:

Carlos Moura disse...

Sr. Rui Costa Pinto explique-me duas coisas que eu enquanto cidadão, que me considero informado, não compreendo e o Sr. enquanto Jornalista que tem por obrigação de estar informado, me deverá pode esclarecer:
Afirma que António Costa perdeu as eleições. Ora de acordo com as normas legais e constitucionais, do que compreendo delas, António Costa era o cabeça de Lista de uma formação política, concorria portanto a um assento de deputado na Assembleia da República (ou pelo menos é o que se retira da Lei). O Governo é formado por iniciativa do Presidente da República, após ouvidos os Partidos com representação parlamentar. Nasce a solução governativa portanto da Assembleia da República e não de voto directo para o cargo de Primeiro ministro. Donde quando muito se possa dizer, em bom rigor, que António Costa era o Líder do segundo partido com maior representação parlamentar e o que assegurou condições na Assembleia da República para garantir sustentação viável de Governo. Donde pedia-lhe que me explicasse onde erra o meu raciocínio.
Dois: Fernando Medina era o segundo elemento de uma lista sufragada maioritariamente em Lisboa. Diz a Lei, e não lhe vejo outra interpretação, que o Presidente da Câmara é o cabeça da Lista mais votada, não é eleito separadamente, e como tal é passível de ser substituído pelo elemento que lhe sucede na lista (do mesmo partido em caso de coligação eleitoral). Isto já sucedeu com outros Presidentes de Câmara, de outras formações políticas, sem surpresa ou escândalo. A legitimidade de Fernando Medina à frente da CML está portanto, no meu entender clara, salvo melhor opinião.
Assim, gostaria que me esclarecesse caso eu esteja a laborar em erro, uma vez que o esclarecimento é um dos atributos da digníssima função do jornalista.
Com os meus respeitos