Há perguntas que encerram um universo de equívocos: «Qual é o grau de destruição socioeconómica que convencerá os jornalistas deste país a deixar de usar o termo ajuda para caracterizar o que se passa na Grécia ou nas restantes periferias?».
De uma penada, João Rodrigues, que escreve num dos mais interessantes blogs, desvia as atenções do essencial, pois há uma questão prévia: Por que razão os europeus têm de sustentar quem manipulou as contas, mentiu, enganou e andou a sustentar elites corruptas?
O povo grego não tem culpa de governantes que mais parecem vulgares ladrões. É verdade! Mas a solidariedade europeia serve para pagar este tipo de desmandos? O que se está a passar na Grécia, e também em Portugal, não pode servir para branquear o passado. Os sacrifícios exigidos, hoje, são a melhor forma dos povos perceberem que não podem permitir que líderes corruptos e aventureiros hipotequem o futuro de gerações inteiras. Não há como evitar esta questão.
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