No dia em que a União Europeia demonstrou que está esgotada, incapaz de ultrapassar a crise alucinante, Durão Barroso deu uma entrevista sem um único rasgo de imaginação e autoridade.
É assim mesmo: sem imaginação, sem autoridade, apenas um criado de luxo dos grandes, mas competente e com o trabalho de casa em dia sobre as agências de rating. Foi esta a pálida imagem que o presidente da Comissão Europeia revelou na entrevista à RTP. Para uns, o suficiente; para outros, a imagem de mais um eurocrata que não ficará na verdadeira história da construção da União Europeia. Surpresa? Não. Durão Barroso está talhado para esta instituição esvaziada de qualquer ambição que não seja consagrar o institucionalismo e a defesa dos interesses franceses e alemães.
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