Rui Rio e Jorge Sampaio vieram a público fazer o que Pacheco Pereira já tinha feito com muito mais mestria: lançar um aviso para dentro do PSD, alertando para o facto de Pedro Passos Coelho estar cada vez mais perto de chegar ao poder.
O presidente da Câmara do Porto, eterno candidato à liderança do PSD (que vai liquidando politicamente aqueles que não tiveram medo de avançar), engoliu as críticas ao governo para alertar que a resolução da crise não passa pela alternância; o ex-presidente da República (o único que conseguiu demitir um governo sustentado por uma maioria parlamentar) defendeu a estabilidade de mais um qualquer pacto de regime, quiçá a formação de mais uma versão do Bloco Central.
Se é surpreendente o incómodo que a possível alternância política está a provocar, ainda mais surpreendente é a concepção política destes barões do regime que, agora, tentam descredibilizar e lançar o medo sobre as eleições democráticas.
2 comentários:
Se Passos Coelho alguma vez vier a ser 1º ministro de Portugal,é imprevisivel as nefastas consequências.
Gostava de estar enganado!!!
Com o estado de total insanidade politica, em que o país se encontra, perdi o sentido de humor, caso o tivesse, diria que se está numa recapitulação do reino da traulitânia, e os trauliteiros, são os que estão e os que esperam, vir a estar. Só mesmo á traulitada.
No dia 10, lá estarei com uo maior gosto. Fui e sou admiradora de Saldanha Sanches.
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