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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, agosto 21, 2010

Dividir o sapo monumental

Das duas uma: ou a descoordenação tomou conta do gabinete especial do primeiro-ministro ou então é coisa de Verão. A divulgação do Boletim de Execução de Orçamental estragou a festa de Mangualde. José Sócrates vai ter discursar, hoje, com mais uma espada em cima da cabeça: em tempo de sacrifícios extraordinários, a despesa pública continua a aumentar mais do que a receita.
As duas condições exigidas por Pedro Passos Coelho para aprovar o próximo Orçamento — reduzir a despesa pública e não aumentar os impostos — são cada vez mais «entendíveis e atendíveis». Aliás, está cada vez mais claro quem é politcamente irresponsável e está a empurrar o país para eleições antecipadas na vã esperança de voltar a conseguir enganar escandalosamente o povo.
P. S. Com a crescente radicalização do discurso político, quem ajudar José Sócrates a viabilizar o Orçamento de Estado para 2011 vai ter de deglutir um sapo do tamanho do défice português. A não ser que seja divido, em partes iguais, por dois partidos, à esquerda está claro.

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