Os últimos dias têm corrido a um ritmo vertiginoso. Portugal transformou-se numa trágico-comédia interpretada por estrelas e figurantes rascas. Da tentativa frustrada de convencer a malta que "estamos a ser atacados" à farsa da "união nacional", só faltava mesmo o coro da corte do costume a pedir ainda mais rigor para os que mais sofrem com a crise. Tem valido tudo para tentar desviar as atenções do essencial: a responsabilidade política de José Sócrates. E será que um "coelho", tirado de uma qualquer cartola, por bondade, simpatia, solidariedade, cinismo, calculismo, oportunismo ou pavor de ter de assumir o poder, é suficiente para mitigar a evidência? Agora, compreende-se melhor por que razão Manuela Ferreira Leite teve tanta maré, vento e energia negativa à sua volta. Será isto sentido de Estado?
P.S. Cavaco Silva já garantiu a passadeira vermelha. Vai ser penoso assistir ao ensanduichar de Manuel Alegre.
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