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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, maio 27, 2011

À procura desesperadamente de um incidente

A campanha entrou na recta final. E o desespero começou a tomar conta dos perdedores. O incidente de Faro, ontem, foi um aviso. De facto, um qualquer manifestante mais exaltado, que diz ser simpatizante de um líder político, mas que não milita no respectivo partido, que, aparentemente, apoia, não pode responsabilizar quem quer que seja. Vá lá, têm de arranjar algo melhor... Dêem o seu melhor, afinal, ainda faltam uns dias...
P.S. Na sequência do incidente, José Sócrates afirmou: «É gente a quem a democracia deu alguns direitos e que não os sabem usar». Terá sido um mea culpa?

O aborto e o desespero

A polémica sobre as declarações de Passos Coelho sobre o aborto não passa de mais uma intriga. De facto, quem confunde uma declaração com uma interpretação enviesada não merece qualquer credibilidade. Vai mal quem corre pela intoxicação do vale tudo em vez da análise da  informação.

O Pacheco útil

A uma semana das eleições, Pacheco Pereira arranjou um pretexto para atacar Pedro Passos Coelho. Não tendo sido escolhido para as listas de deputados do partido, tal como Passos Coelho não foi escolhido durante o consulado de Manuela Ferreira Leite, o comentador televisivo lá aproveitou o momento mais crítico da campanha eleitoral para tentar fragilizar a alternância. Obviamente, entre as críticas requentadas lá foi dizendo que votaria Passos Coelho.  É curioso como esta espécie de PS tem sempre mais um Pacheco útil à mão de semear.

quinta-feira, maio 26, 2011

Debate eleitoral à espera do esclarecimento do PGR

O líder do PSD colocou em cima da mesa do debate dois dos mais polémicos casos da governação de José Sócrates: As transferências financeiras do Estado para os concessionários das SCUT's e para a empresa pública "Parque Escolar". E, com base em documentos do Tribunal de Contas, classificou-os como "casos de polícia". E muito bem. Ora, cabe agora ao Ministério Público esclarecer os cidadãos sobre estes dois «casos de polícia». Será que o (ainda) procurador-geral da República só dará estes esclarecimentos essenciais depois de 5 de Junho?

Entre a campanha eleitoral e o Benfica...

A investigação das contas do Benfica é um caso sério. Tão sério que até abafa momentaneamente a campanha eleitoral.

Isso é calote! Calote!

Portugal vai mudar

Desde 23 de Março, data em que José Sócrates pediu a demissão, que existe nas conversas do dia-a-dia um sentimento de necessidade de mudança, de uma verdadeira mudança na governação no sentido de haver mais transparência. A promessa da criação de um site para a divulgação de todas as nomeações na Administração Pública,  feita por Pedro Passos Coelho, é mais uma prova de que algo vai  mudar em Portugal, o que representa um sinal de esperança no futuro.

quarta-feira, maio 25, 2011

Louçã: a revelação da campanha

O líder do Bloco de Esquerda está a surpreender pelo tom sereno, cordato e competente.  A sua competência é reconhecida por todos, até pelos economistas de direita que já começaram a admitir a necessidade de renegociar a dívida, seguindo os alertas do Professor Francisco Louçã.
De facto, novos e velhos começam a olhar para o Bloco com outros olhos. E até apetece perguntar: independentemente das opiniões políticas, como seria este país se o PS tivesse um líder com a credibilidade de Louçã? A resposta é óbvia: seguramente, o país estaria muito melhor!

Paulo Portas ainda não aprendeu?

Com um início de campanha fulgurante, o líder do CDS/PP tem vindo a perder força por causa das posições hesitantes em relação ao que o partido fará com os votos a receber no dia 5 de Junho. É caso para dizer: Portas tem de ser mais selectivo em relação a certos conselheiros.

As fitas da campanha

Não é só Vader que sofre às mãos do PS.

Os indecisos e a transparência

À medida que a campanha avança, é fácil perceber que vai ganhar quem garantir mais transparência ao eleitorado: transparência nas propostas, transparência nas críticas e transparência nas alianças.

segunda-feira, maio 23, 2011

Mais transparência

O arranque das nomeações à última da hora, mais ou menos escondidas, são o primeiro sinal de derrota antes de eleições.

Basílio Horta: entre a narrativa e o mix

O ex-líder do CDS/PP surge, aparentemente, como a arma secreta de Sócrates para lançar a confusão. Não é por acaso que os socialistas seguem este caminho, tendo em conta as posições titubeantes de Paulo Portas em relação ao futuro da governação. Noutros tempos, em que o comentário político não passava pela narrativa e pelo mix, o escrutínio deste tipo de estratégia seria implacável.

PSOE: a maior derrota dos últimos 32 anos

As eleições regionais espanholas deram ao partido da oposição uma vitória retumbante, deixando Mariano Rajoy em excelentes confições para substituir Zapatero. E a Espanha aqui tão perto...

domingo, maio 22, 2011

PS: campanha igual à governação?

A notícia deixa qualquer um impressionado: PS paga apoio com refeições.
O mais impressionante não é a encenação comicieira, que já todos conhecem. O que choca é a utilização dos mais fracos (e baratos?).

Passos Coelho: um caso sério

O líder do PSD está a merecer o lugar que ocupa. E a perspectiva de chegar ao poder não o tem afastado de promessas realistas e difíceis, como foi o caso de alertar para a necessidade de reduzir alguns dias de feriados. Quanto mais Passos Coelho se distingue de Sócrates, mais a vitória de 5 de Junho parece ser mais certa.

A diferença entre Espanha e Portugal

Em Espanha, a História acontece em directo, com a juventude a protestar, na Praça das Portas do Sol, contra a governação socialista, o sistema político, o elevado desemprego e a falta de esperança no futuro. Zapatero é o alvo de todas as contestações. E, contrariamente ao que acontece em Portugal, o primeiro-ministro espanhol já afirmou que não será recandidato e que respeita o direito à manifestação dos jovens espanhóis. Agora, por um breve momento, e independentemente do que diz a comunicação social, imaginem o que estaria a acontecer se Espanha já tivesse pedido ajuda externa?

Paulo Portas: ao ritmo dos debates

Finalmente, o líder do CDS/PP disse "Não" a José Sócrates. Curiosamente, só o fez um dia depois de Passos Coelho ter batido Sócrates no debate que continua a marcar a campanha. Portas (ou o Paulinho das Feiras e/ou o Paulinho das PME's) continua igual a si próprio, e o silêncio da generalidade da comunicação social sobre esta espécie de truque renovado é apenas mais do mesmo.

sexta-feira, maio 20, 2011

Passos Coelho venceu

A vitória do líder do PSD foi evidente. E muito mais fácil do que muitos poderiam imaginar. Finalmente, José Sócrates foi confrontado com as suas gravíssimas responsabilidades por ter atirado o país para o atoleiro. O líder do PSD conseguiu revelar consistência e, sobretudo, resistência, passando uma mensagem de transparência e de esperança num futuro melhor.

P.S. A inexperiência do moderador, Vítor Gonçalves,  permitiu que assuntos como a Justiça e a corrupção tenham ficado fora do debate. Foi pena! Seria interessante ouvir os dois candidatos a primeiro-ministro sobre dois dos mais relevantes estrangulamentos da sociedade portuguesa.

Passos Coelho vs Sócrates: Ça va de soi!

É o debate entre os dois candidatos a primeiro-ministro. Passos Coelho só precisa de ser igual a si próprio para marcar a diferença com Sócrates. E, sobretudo, não permitir a confusão entre as últimas seis semanas e os últimos seis anos.

P.S. Passos Coelho venceu (22h16)