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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Insensibilidade ou táctica?

Ao chumbar os projectos da oposição para alargamento do subsídio de desemprego, a maioria socialista no Parlamento deu um sinal inquívoco que está a colocar medidas estruturantes urgentes ao serviço do calendário eleitoral. Seguramente, mais perto das eleições legislativas as medidas 'sociais' vão ser aprovadas em catadupa, ao melhor estilo das tradicionais inaugurações. Entretanto, os portugueses que se amanhem...

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Dois pesos pesados

Miguel Cadilhe e Manuela Ferreira Leite conseguiram mais num dia do que o PSD nos últimos quatro anos. Em dois momentos diferentes, a propósito do escândalo do BPN e da afirmação das alternativas às políticas de José Sócrates, o PSD conseguiu, finalmente, marcar a diferença.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

O princípio do fim

Cada dia que passa, em que o primeiro-ministro é confrontado com a realidade, fica mais claro o fosso abissal entre a propaganda e o dia-a-dia dos portugueses. O debate quinzenal sobre a Saúde, que confirmou a arrogância de José Sócrates, prova que é possível aos portugueses verificarem, em directo e a cores, o tipo de líder que está no poder. É caso para dizer, em relação a sectores fundamentais, como a Saúde, que há debates parlamentares que 'matam'.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Oliveira e Costa no Parlamento

A comissão parlamentar que vai liderar o inquérito ao BPN começou bem. O banqueiro vai ter a oportunidade de se explicar no Parlamento (aparentemente, não precisa de imunidades nem de atestados médicos para escapar a esta maçada). Para já, Maria de Belém Roseira, que lidera a comissão, está de parabéns.

Com argumentos oportunistas

Passo a passo, os elementos da corte do poder fazem passar a mensagem de que a actual situação se deve à crise financeira internacional. São os mesmos do costume. Já nem se preocupam em tentar fazer passar os portugueses por parvos. Compreende-se, em ano de eleições têm todo o interesse em se fazerem de parvos.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Leitura recomendada

A crónica do Bispo Auxiliar de Lisboa.

Um impasse sem perdão

A ausência de um entendimento político sobre a escolha do sucessor de Nascimento Rodrigues, que já dura há longos meses, é mais uma prova da falência do actual sistema democrático. E também é mais um sinal da arrogância de uma maioria política que julga poder impor um nome para a Provedoria de Justiça, uma da únicas instituições que nos últimos anos foi capaz de uma acção firme, isenta e distanciada do poder político.

Um passo em frente

As medidas preventivas das autarquias em relação aos efeitos da vaga de frio nos sem-abrigo, nomeadamente as de Lisboa e do Porto, representam um sinal muito positivo da parte do poder local.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Os 'democratas' do costume

A falta de respeito pelo Parlamento e pela legalidade são matérias aceites (tacitamente) por quem tem a obrigação de as denunciar. Felizmente, ainda há quem tenha memória, como refere o Tomar Partido.

A hora de Manuela Ferreira Leite

Ao recusar um debate com a líder do maior partido da oposição, o primeiro-ministro abiu a porta a uma nova fase de discussão pré-eleitoral, em que se deverá remeter a uma clara posição defensiva. Resta saber se a dimensão da crise lhe vai permitir fugir durante muito tempo a um debate mais do que inevitável.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Isso interessa aos portugueses?

Aprentemente, a grande questão em volta do Orçamento (de ficção) para 2009 passou a ser se o governo vai apresentar um orçamento suplementar ou rectificativo.

quarta-feira, dezembro 31, 2008

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Cavaco Silva perdeu

A consagração da parlamentarização do regime democrático é um novo dado na política portuguesa. Por isso, hoje, é um dia histórico. José Sócrates e a maioria socialista conseguiram vergar Cavaco Silva, que saiu mal na fotografia ao levar ao extremo um conflito institucional sem estar preparado para dissolver a Assembleia da República. Atentas as suas palavras, - em que assumiu, claramente, a quebra da lealdade institucional e a interrupção do normal funcionamento das instituições -, é caso para poder dizer que o chefe de Estado só não dissolveu o Parlamento porque sabe que o PSD não está em condições de ir a jogo em eleições antecipadas. É um dos piores exemplos da actuação presidencial de que há memória desde o 25 de Abril.

Um dia histórico

A decisão de Cavaco Silva sobre o Estatuto dos Açores.

sábado, dezembro 27, 2008

Um novo Cavaco Silva?

A notícia do Sol revela que o Presidente da República não vai comer e calar os números (fantasiosos) do Orçamento para 2009. Será que vamos assistir à actuação de um verdadeiro chefe de Estado, que pretende ser mais do que uma rainha no seu palácio, ou será que é só por causa do acerto de contas (açoriano) em curso?