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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

terça-feira, janeiro 13, 2009

Com argumentos oportunistas

Passo a passo, os elementos da corte do poder fazem passar a mensagem de que a actual situação se deve à crise financeira internacional. São os mesmos do costume. Já nem se preocupam em tentar fazer passar os portugueses por parvos. Compreende-se, em ano de eleições têm todo o interesse em se fazerem de parvos.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Leitura recomendada

A crónica do Bispo Auxiliar de Lisboa.

Um impasse sem perdão

A ausência de um entendimento político sobre a escolha do sucessor de Nascimento Rodrigues, que já dura há longos meses, é mais uma prova da falência do actual sistema democrático. E também é mais um sinal da arrogância de uma maioria política que julga poder impor um nome para a Provedoria de Justiça, uma da únicas instituições que nos últimos anos foi capaz de uma acção firme, isenta e distanciada do poder político.

Um passo em frente

As medidas preventivas das autarquias em relação aos efeitos da vaga de frio nos sem-abrigo, nomeadamente as de Lisboa e do Porto, representam um sinal muito positivo da parte do poder local.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Os 'democratas' do costume

A falta de respeito pelo Parlamento e pela legalidade são matérias aceites (tacitamente) por quem tem a obrigação de as denunciar. Felizmente, ainda há quem tenha memória, como refere o Tomar Partido.

A hora de Manuela Ferreira Leite

Ao recusar um debate com a líder do maior partido da oposição, o primeiro-ministro abiu a porta a uma nova fase de discussão pré-eleitoral, em que se deverá remeter a uma clara posição defensiva. Resta saber se a dimensão da crise lhe vai permitir fugir durante muito tempo a um debate mais do que inevitável.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Isso interessa aos portugueses?

Aprentemente, a grande questão em volta do Orçamento (de ficção) para 2009 passou a ser se o governo vai apresentar um orçamento suplementar ou rectificativo.

quarta-feira, dezembro 31, 2008

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Cavaco Silva perdeu

A consagração da parlamentarização do regime democrático é um novo dado na política portuguesa. Por isso, hoje, é um dia histórico. José Sócrates e a maioria socialista conseguiram vergar Cavaco Silva, que saiu mal na fotografia ao levar ao extremo um conflito institucional sem estar preparado para dissolver a Assembleia da República. Atentas as suas palavras, - em que assumiu, claramente, a quebra da lealdade institucional e a interrupção do normal funcionamento das instituições -, é caso para poder dizer que o chefe de Estado só não dissolveu o Parlamento porque sabe que o PSD não está em condições de ir a jogo em eleições antecipadas. É um dos piores exemplos da actuação presidencial de que há memória desde o 25 de Abril.

Um dia histórico

A decisão de Cavaco Silva sobre o Estatuto dos Açores.

sábado, dezembro 27, 2008

Um novo Cavaco Silva?

A notícia do Sol revela que o Presidente da República não vai comer e calar os números (fantasiosos) do Orçamento para 2009. Será que vamos assistir à actuação de um verdadeiro chefe de Estado, que pretende ser mais do que uma rainha no seu palácio, ou será que é só por causa do acerto de contas (açoriano) em curso?

Gaza um dia depois do Natal

Recebeu a fúria das armas de Israel, depois de mais uma ameaça do Hamas. O conflito do Médio Oriente é um dos maiores desafios da Administração Obama.

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Mensagem sem surpresas

O primeiro-ministro das pseudo-reformas aproveitou a tradicional mensagem de natal para mais umas palavras de auto-elogio. Paradoxalmente, a enumeração da lista de 'feitos' governamentais contrastou com os alertas para a crise, num discurso politicamente esquizofrénico. Em mais uma acção de pura propaganda, ficaram as poucas palavras certeiras de apelo à paz.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

O fim da cultura democrática

Um dos grandes feitos da actual maioria socialista foi acabar com o que restava da responsabilização política, um dos pilares essenciais da cultura democrática. Que o diga o responsável pela pasta do Trabalho e da Segurança Social, um dos ministros considerados da ala esquerda do que resta do socialismo socrático. Noutros tempos, não muito distantes, o chumbo do novo Código do Trabalho, que conseguiu a unanimidade dos juízes do Tribunal Constitucional, só poderia ter uma saída politicamente aceitável: a imediata demissão de Vieira da Silva.

terça-feira, dezembro 23, 2008

Deitar tudo a perder

O excesso de propaganda nas medidas governamentais para acorrer (?!!) à crise estão a provocar um efeito boomerang. Começa a ser claro que as medidas não são o que parecem, o que está a irritar os portugueses.