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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, setembro 08, 2007

Caso McCann e orgulho nacional saloio

Não tarda nada, vai aparecer um energúmeno a dizer que quem não defende a PJ a todo o custo e cegamente não é bom português. Ora, nem a PJ precisa deste protecionismo indecoroso, cujo expoente máximo é representado pelo o presidente da Câmara de Santarém, perdão, pelo criminologista Moita Flores, entre outros, entre os quais se encontram alguns Jornalistas, nem a soberania nacional fica diminuida por uma investigação que tem revelado alguns buracos. Seja pelos falhanços dos operacionais (o que pode acontecer), seja pela interferência de comissários políticos (o que não deveria acontecer) que nada percebem sobre a actividade policial.

Quem sabe, sabe

A memória dos Jornalistas é um dos bens mais preciosos da Democracia. Por isso, vale a pena chamar à atenção para um artigo de opinião - ” O sonho de Sócrates que se tornou realidade“ -, assinado José António Cerejo, que vale a edição de hoje do Público.

É demais!

Agusto Santos Silva, que ainda não teve a decência política de se demitir, lá continua a passar a sua mensagem (FALSA!) de que o veto de Cavaco Silva não colocou em causa o essencial do Estatuto do Jornalista que o Governo tentou, vergonhosamente, fazer passar. Lá chegará o momento em que o (ainda) ministro vai reforçar a parada, mantendo os fundamentos do maior ataque à Liberdade de Imprensa de que há memória. Na verdade, os Jornalistas até podem fazer mais um apelo político, desta vez ao Papa ou ao Dalai Lama, que está para chegar a Portugal, mas provavelmente pouco adiantará.
Enquanto não houver uma efectiva diferenciação entre o trigo e o joio, mais tarde ou mais cedo o cerco político deste PS tem todas as condições para sair vencedor. E a avaliar por alguns que (agora) se levantam em defesa da Liberdade de Imprensa, é caso para temer o pior.

A anedota do dia

Fernando Teixeira dos Santos está satisfeito com o crescimento económico.

sexta-feira, setembro 07, 2007

O descalabro

A reorganização e as nomeações dos líderes de todas as polícias e dos serviços de informações, da responsabilidade política de José Sócrates, estão à vista. A última semana revelou um país incapaz de antecipar, combater e responder ao crime. Nem é preciso falar das gaffes de Rui Pereira, Ministro da Administração Interna. Basta verificar a interminável sucessão inacreditável de assaltos e matanças. Sem esquecer as suspeitas de actividades da ETA em Portugal. E do caso McCann, nomeadamente a forma como foi conduzida a investigação a apartir do primeiro minuto do desaparecimento de Madeleine. É claro que o primeiro-ministro está calado que nem um rato. Metaforicamente falando, obviamente.

Avante com a Festa

O fim-de-semana vai ser difícil para o Governo. Os comunistas prometem críticas duras.

Caso Madeleine McCann: a confirmação

A escolha do advogado Carlos Pinto Abreu e as cerca de dez horas de inquirição de Kate McCann indiciam que o desaparecimento da criança inglesa é muito mais que um caso de Polícia. Cada vez mais parece um assunto de Estado.

Na berlinda

Rui Pereira, ministro da Administração Interna, não tem mãos a medir para apagar todos os fogos. Coincidências???

Violência policial

Um pequeno video divulgado no YouTube foi suficiente para revelar até que ponto a PSP precisa de formação e mais formação.

terça-feira, setembro 04, 2007

É disto que o PM gosta

”Portugal subiu 41 lugares na lista dos melhores países em práticas de governo electrónico, tornando-se o sétimo melhor país do mundo, segundo a listagem divulgada pela Universidade de Brown“.
É uma estatística parcial, enganadora e à medida. De um momento para o outro, passa-se a imagem (ilusão!!!) de uma Administração Pública moderna, eficaz e transparente. Não interessa se é verdade ou não. Também não interessa nada se os cidadãos são bem atendidos e estão satisfeitos. O que interessa é a parangona e o truque de mentir (com todos os dentes) a falar meia-verdade. Haverá melhor síntese da governação de José Sócrates?

Uma fraude

Vender gato por lebre é grave. E em política é ainda mais grave. O resultado da alteração das férias judicais, que chegou a ser anunciada com uma das grandes ”reformas“ do governo de José Sócrates, está à vista. É claro que há sempre um computador para oferecer para desviar as atenções na hora de fazer o balanço. Finalmente, os tempos doces e calmos na Justiça estão a chegar ao fim. Basta verificar as declarações dos candidatos a Bastonário da Ordem dos Advogados.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Alerta

Marques Mendes que se cuide. Não, não é com o Luís Filipe de Gaia. É com Paulo Teixeira Pinto, ex-BCP. Cavaco Silva e Paulo Portas sempre estiveram de acordo pelo menos numa coisa: Ainda há esperança para uma verdadeira liderança à direita.

O paradigma e o supeiral

Diana. O acidente que todos lamentam. As imagens e mais imagens, dez anos depois. A colagem ao que se passou com J.F. Kennedy. A Princesa do Povo?!! É demais!!! Fiquei surpreendido com a presença de Medeiros Ferreira num programa qualquer de televisão, ao nível da nova versão de Maria Elisa, sobre a morte trágica de uma mulher que chegou a sonhar ser rainha.

Toda a atenção


Depois da tempestade no BCP, há uma equipa vencedora, que é muito, mas mesmo muito ambiciosa. A liderança do BPI deu provas do seu imenso poder e influência, que fez tremer o engenheiro, o verdadeiro engenheiro. Afinal, nem era preciso passar à fase de liquidar jornalistas.

domingo, setembro 02, 2007

Irreconhecível

Paulo Portas não comenta o caso PSD/Somague. Só comenta assuntos do CDS/PP. É o político no zénite do vazio

O negócio continua

José Sócrates continua a distribuir computadores. Portáteis, obviamente.

Persistência e frontalidade

Marques Mendes começa a surgir como um problema para o primeiro-ministro. No encerramento da Universidade de Verão do PSD, que decorreu em Castelo de Vide, o líder do PSD elegeu alguns dos falhanços do governo: Jovens desempregados e Quadro Comunitário de Apoio. Esperam-se a todo o momento os habituais transfugas que estão sempre prontos a lutar contra o populismo ... mas só o da oposição.