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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

domingo, novembro 12, 2006

Ventos de Espanha

Seria possível ao Ministério Público não ouvir, em sede de inquérito, Ricardo Salgado (BES), Teixeira Pinto (BCP), Costa Leite (Finibanco) e Oliveira e Costa (BPN)? Não há nada como uma Suéter para fazer avançar a Operaçã0 Furacão.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Ligeira sesta

Sonhei que o líder do PS iria fazer referência e/ou anunciar novas medidas para o combate à corrupção.

Impec

Pacheco Pereira assina um artigo de opinião no Público sobre ” A diferença entre um quiosque e a blogosfera “. Nos tempos que correm, em que a propaganda é tudo, de assinalar que PP não se referiu a si próprio, isto é ao nome do seu blog“ Abrupto .

quinta-feira, novembro 09, 2006

Alguém tem dúvidas?

Assessores de Sócrates rejeitam intervenção. Pois claro. Eles só poderiam tentar condicionar quem podem. Pressões e ameaças por causa de uma notícia desfavorável ao governo? Pois, eventualmente, mas só a quem lhes permitiria tais desaforos, certamente por ser em privado, em off ou em troca de alguma coisinha. Favorável, pois é evidente. Mas tudo em nome de Portugal, não é?

Pertinente

Uma questão com sentido.

5 ou 80 por cento?

A divergência entre os números do governo e dos sindicatos sobre a greve de geral é mais do que um caso para um inquérito parlamentar para saber quem é o mais mentiroso: é um caso de polícia.

Em andamento

Na véspera do congresso do PS, José Sócrates tenta adoçar a boca da esquerda. E conseguiu! A erupção vulcânica de autoridade sobre o capital apanhou tudo e todos de surpresa, mas ainda é cedo para fazer as contas finais. A encenação foi cuidadosamente preparada. A apresentação do Orçamento de Estado e a greve geral de dois dias, marcada pela CGTP e UGT, mereciam uma manobra de diversão à altura do momento: José Sócrates anunciou um ”ataque“ aos lucros da banca. A reacção do presidente da Associação de Bancos Portugueses mereceu uma declaração do ministro das Finanças, que já não manda nada, mas que apareceu no estilo (Stora Margarida - personagem da peça de teatro que está em cena no Casino do Estoril), a criticar a atitude de arrogância do representante da banca.

Ainda há esperança para o Iraque

É a primeira vítima da incompetência política da dupla George W. Bush/Condoleezza Rice. Acabou a diatribe de Donald Rumsfeld.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Não há limites?

Rui Rio, no seu estilo inconfundível, cada vez mais politicamente trauliteiro, comporta-se como se os dinheiros da Câmara do Porto fossem lá de casa, da sua, obviamente, em que pode pôr e dispor como quer e entende.
O anúncio do corte de todos os subsídios a fundo perdido, sem mais nem menos, devia ser suficiente para Rui Rio perder o mandato. A gestão dos dinheiros públicos, a que um autarca está obrigado, não se rege pelos critérios de uma dona de casa, ainda que muito competente e rigorosa.

Salvar a imagem

Tony Blair é o supremo mestre da política, porventura a qualidade mais apreciada por uma certa esquerda que inventou a Terceira Via. Depois de alinhar com uma estratégia criminosa em relação ao Iraque, ao lado de George W. Bush, o [ainda] primeiro-ministro declarou que é contra a condenação à morte de Saddam Hussein. Vale tudo para tentar salvar a imagem antes de abandonar o poder.
P.S. Só agora reparei que o Presidente da República, Cavaco Silva, está ao lado de Blair.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Conspiración?

“Buscas à sede do BES em Espanha ordenadas pelo juiz Baltasar Gárzon”.

Ironias

No momento em que Portugal tem na liderança do governo um ex-ministro do Ambiente, em Londres é apresentado um estudo sobre o aquecimento global, em que Portugal é um dos países responsáveis por maior emissão de poluição e que mais consequências poderá sofrer a curto e médio prazo.

terça-feira, outubro 31, 2006

Estão bem um para o outro

A guerra de comunicados entre o Futebol Clube do Porto e o Benfica a propósito da lesão de Anderson é um dos maiores e mais tristes episódios do futebol português. Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira merecem-se reciprocamente. Quem não os deveriam ter de merecer são os adeptos de ambos os clubes.